LIVRO A RESPONSABILIDADE DO OBREIRO
1)Obreiro e sua responsabilidade
2)A Conduta do Obreiro
3)A POSTURA DO OBREIRO
4)O
obreiro a ética e a submissão
5)O OBREIRO A SIMPLICIDADE QUANDO PREGA A PALAVRA DE DEUS
6)Quatro
males que podem derrubar o obreiro
7)Como ser um bom obreiro
7)Como ser um bom obreiro
8)A POSTURA EXIGIDA A UM MINISTRO DA PALAVRA DE DEUS
PASTOR CARLOS C DA SILVA
Orientação para ser um bom obreiro II Tm 4:5
Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições,
faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério
.
INTRODUÇÃO
Durante um
treinamento para alguns obreiros e líderes fui questionado com relação a
postura de algumas pessoas que estão em posição de liderança (alguns até
pastores e presbíteros), que possuem até vasto conhecimento bíblico/teológico
mas que agem sem a mínima educação e ética em diversas ocasiões
causando situações constrangedoras e inconvenientes de toda ordem. Foi-me
sugerido escrever sobre isso e é o que faço agora, para que (quem sabe...)
alguns ao lerem sejam despertados para a importância de suas ações e atitudes
que muitas vezes servem de obstáculos para sua credibilidade e aceitação em
geral.
Dito isso, segue
alguns observações pertinentes:
1)Obreiro e sua responsabilidade
I - Cinco maneiras de chegar a ser obreiro
1- Aspiração, I Tm 3.1 Fiel é esta palavra: Se
alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja.
A- Não é pecado desejar
B- É pecado desejar obsessivamente
C- É pecado desejar gananciosamente
2- Usurpação :Parte dos homens, ou homens algum
A- Gl 1.1 Paulo, apóstolo (não
da parte dos homens, nem por intermédio de homem algum, mas sim por Jesus
Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos),parte dos homens,
ou homens algum
B- Razões humanas ou de parentesco Gl
1.16 Revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre
os gentios, não consultei carne e sangue,o perigo da carne e o sangue (
razões humanas ou de parentesco )
C- Procura ter o primado III Jo 9 Diófrefes Escrevi
alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de ter entre eles a primazia,
não nos recebe.
3- Negociação, Gl
1.10-12 Pois busco eu agora o favor dos homens, ou o favor de Deus? ou
procuro agradar aos homens? se estivesse ainda agradando aos homens, não seria
servo de Cristo. Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi
anunciado não é segundo os homens; porque não o recebi de homem algum, nem me
foi ensinado; mas o recebi por revelação de Jesus Cristo.
A- Persuasão
B- Agrado
C- Aprendizado humano
4- Nomeação: I Tm
5.22 A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos
pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.
A- Imposição precipitada não tem aprovação
B- Significa apenas nomeação
C- Acarreta problemas para a Obra
5- Eleição Divina: I
Tm 1.12 Dou graças àquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso Senhor,
porque me julgou fiel, pondo-me no seu ministério
A- Um gesto de misericordia, v.13
B- Um gesto soberano
C- Um gesto pessoal: pondo-me
11 - Passos divinos na escolha de um Obreiro
1- Designação
Jr 1:5
“Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e
antes que saísses da madre te santifiquei; às nações te dei por profeta”.
A- Desde o ventre de minha mãe Gl
1.15 :Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe
me separou, e me chamou pela sua graça,
B- O mandado de Deus:
I Tm 1.1Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, segundo o mandado de Deus, nosso
Salvador, e de Cristo Jesus, esperança nossa.
C- Vaso escolhido para mim At
9.15:Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido,
para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel;
2- Vocação
Ef 4 ;1
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis
como é digno davocação com que fostes chamados”.
A- Vocação é uma habilidade, inclinação espiritual
B- Segundo Seu propósito e graça
C- A vocação é santa
3- Chamada I Co 7:22
“Pois aquele que foi chamado no Senhor,
mesmo sendo escravo, é um liberto do Senhor; e assim também o que foi chamado sendo
livre, escravo é de Cristo”.
A chamada deve ser definida, Rm
1.1:Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o
evangelho de Deus,
B - A
chamada é soberana, Mc 3.13 Depois
subiu ao monte, e chamou a si os que ele mesmo queria; e vieram a ele.
C - A consciência da chamada, Gl
1.15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me
separou, e me chamou pela sua graça.
4- Preparação, II Co 3.5,6
“Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma
coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus” o qual também
nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra”
A- A preparação divina é a capacitação
B- A preparação divina é espiritual
C- Ela abre caminho para a preparação humana
5- Confirmação, II Co 1.21
“Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo, e
nos ungiu, é Deus”
A- Confirmar é afirmar por cima
B- A confirmação precisa do lastro da unção
C- A confirmação deve ser visível
6- Separação, I Tm 1.12
“Dou graças àquele que me fortaleceu, a Cristo
Jesus nosso Senhor, porque me julgou fiel, pondo-me no seu ministério”
A Deus nós separa para Ele
B- Nós nos separamos para a Igreja
C- A Igreja nos separa para o trabalho
7- Entrega II Co 5:18
“Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos
reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da
reconciliação”
A O ato de recebermos da parte de Deus, Rm 1.5 pelo
qual recebemos a graça e o apostolado, por amor do seu nome, para a obediência
da fé entre todos os gentios,B- O ato de recebermos da parte do Ministério
I Tm 4:14 Não negligencies o dom que há em ti, o qual te foi
dado por profecia, com a imposição das mãos do presbítero.
C-A consciência, a certeza de que Deus nos
deu: Ef 3.7; Do qual fui feito ministro, segundo o dom da
graça de Deus, que me foi dada conforme a operação do seu poder.( não se trata
de espiritual, mas sim de ministerial ). Um depósito.
I Tm 6.20. Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado,
evitando as conversas vãs e profanas e as oposições da falsamente chamada
ciência;o dom que existe em ti.
II Tm 1.6 Por esta razão te lembro que
despertes o dom de Deus, que há em ti pela imposição das minhas mãos.
2)A
Conduta do Obreiro
1 – O obreiro e sua vida
a) - O obreiro deve entender o
ministério como vocação divina e a atividade humana mais excelente (1Tm
3:1 Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra
deseja.At 3.2);
b) - A Bíblia para o obreiro deve
ser considerada como o instrumento indispensável no seu ministério e deverá
usá-la como única regra de fé e prática(2Tm 2:15 Procura apresentar-te
diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que
maneja bem a palavra da verdade.4:1-5);
c) - O obreiro deve ser estudioso,
mantendo-se em dia com o pensamento teológico, com a literatura bíblica e a
cultura geral (II Tm 3:15-16 e que desde a infância sabes as
sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em
Cristo Jesus. Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar,
para repreender,II Tm 3:2);
d) - O obreiro deve ser um modelo
de boa conduta em todos os sentidos e um exemplo de pureza em suas conversações
e atitudes como líder moral e espiritual do povo de Deus (1Pe 5:3 nem
como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao
rebanho.1Tm 4:12);
e) - O obreiro deve zelar o máximo
pelo bom nome do ministério, da Palavra e do Senhor Jesus Cristo (Rm
11:3 Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares; e só
eu fiquei, e procuraram tirar-me a vida? ICo 1:1; 4:1-2).
f) - O obreiro deve ser prudente
ao se relacionar com as pessoas, principalmente as do sexo oposto (1 Tm
5:1-2 Não repreendas asperamente a um velho, mas admoesta-o como a um pai;
aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a
irmãs, com toda a pureza)
g - O obreiro deve ter a sua vida
submetida ao Espírito Santo para que o fruto do Espírito seja manifesto em sua
vida no dia a dia (Gl. 5:22 Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a
longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade Rm 12:17-21; Is
42:1-5)
h – O obreiro deve ser Dizimista e Ofertante fiel.
Sua Coragem .Exige-se do
obreiro intrepidez e ousadia.
Sua dignidade. Ter uma vida
decente e respeitosa no trato com as pessoas e com valores espirituais. A
dignidade de um obreiro se revela através:
· Da sua linguagem.
O obreiro deve evitar linguagem imprópria ao seu ofício (piadas obscenas);
·Da sua reverencia no trato com
as coisas sagradas e respeitosas;
· Do seu
relacionamento decoroso com o sexo oposto.
Sua discrição. O obreiro
deve ser moderado, agindo sempre com discernimento em relação à posição que
ocupa.
• Deve ter
cuidado no trajar. Vestindo sempre condignamente com a função que ocupa.
• Deve ter
cuidado com os gestos.
• Deve evitar
cenas patéticas que chamem as atenções para si.
• Deve ter modos
e costumes que coadunem com a posição que ocupa.
Sua polidez. Um
obreiro polido é aquele que, no trato com as pessoas, principalmente
subalternas, demonstra cortesia e civilidade. São as boas maneiras do
tratamento, tais como:
•Saber dar ordens. Não esquecer das duas palavras
chaves do relacionamento socialobrigado e por favor.
•Saber corrigir. Ao fazê-lo não se esqueça do amor.
• Saber
relacionar com os colegas de ministério: não esquecer as boas
formas de tratamento. Mesmo, apenas, ao se referir ao colega, é preciso
demonstrar respeito.
• Saber
vigiar as palavras, elas tanto curam quanto matam.
Sua liderança. liderança é
o exercício de dons espirituais sob o chamado de Deus para servir a determinado
grupo de pessoas, para que este atinja os alvos que Deus lhes deu, com o fim
de que glorifiquem a Cristo. Baseado nessa definição o obreiro tem de
entender que
· ele deve ser o
exemplo para os seus liderados ( I Pe 5.3b Mas servindo de exemplo
ao rebanho. )
· nunca deve agir de
forma ditatorial. Esse modelo não funciona mais (I Pe 5.3a Nem
como dominadores sobre os que vos foram confiados);
· deve ter motivação
para alcançar os alunos se o professor não a tem;
· nunca deve agir
como dominador, porque o rebanho não é sua propriedade particular. Ele é,
apenas, confiado a homens chamados por Deus;
· deve
avaliar sempre o perfil de sua liderança, se ela está enquadrada no modelo
bíblico.
Sua ética. A
ética é o conjunto de princípios normativos que norteiam o bom relacionamento
do obreiro. Esse conjunto de valores deve estar em conformidade com a Bíblia
Sagrada, pois, muitas
vezes, o que parece ser ético para o ímpio, não o é
para o cristão. A ética se presta, principalmente, nas seguintes áreas da vida
do obreiro:
· No seu
relacionamento com colegas de ministério. Deve respeitá-los. Ter cuidado
quando for substituir um companheiro frente a uma igreja;
· No seu
relacionamento com os seus colaboradores. Deve evitar liderar por decretos;
· No seu
relacionamento com a política partidária;
· Na administração
dos negócios da Igreja.
2 - A vida Espiritual do Obreiro
O obreiro e a sua vida devocional, um
obreiro que quer lograr êxito no seu Ministério deve procurar cultuar um
relacionamento sadio com Deus, através da oração e meditação da Sua Palavra.
Para pastorear as almas dos homens, o obreiro tem de, principalmente, pastorear
a própria vida.
a) Uma vida de oração
· Um obreiro, que não ora, jamais poderá
cobrar esse hábito dos fiéis. Em nenhum outro setor, o líder deveria estar mais
à frente de seus liderados, do que nesse. Cristo costumava passar noites
inteiras em oração ( Lc 6.12 Naqueles dias retirou-se para o monte a
fim de orar; e passou a noite toda em oração
Como saber a vontade de Deus para nossas vidas e
para sua obra se não orarmos?A oração é uma via de mão dupla: leva o homem a
Deus, e traz Deus ao homem.
b) Uma vida de Amor à Palavra
Por que temos de
ler?.- Leia a fim de alimentar ospoços da inspiração.
Ler para alimentar
a própria alma.
Ler para
compreender. O obreiro que não procura profundidade Biblica deixará o rebanho
com fome, rebanho com fome, procura outras pastagens.
O obreiro e a santidade. Uma
característica principal, exigida por Deus, na vida do obreiro, é a sua pureza
interior.
O obreiro deve ter
a vida santificada para o bem da sua própria vida espiritual.A santidade na
vida não é uma opção, é uma ordem: Mas, como é santo aquele que vos
chamou, sede também santos em toda vossa maneira de viver (I Pe
1.15).O obreiro cuja vida é separada para o Senhor tem um impacto poderoso ao
redor.
•O obreiro que
cultiva a pureza interior se torna uma fonte de inspiração e um modelo a ser
seguido.
O obreiro e a humildade.
Nada façais por partidarismo, ouvanglória, mas por humildade, considerando cada
um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é
propriamente seu, senão cada qual o que é dos outros (Fp 2.3-Nada façais por
contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros
superiores a si mesmo;não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual
também para o que é dos outros). Embora a humildade não seja uma característica
muito apreciada e recomendada pelo mundo, ela é a marca registrada da pessoa
usada por Deus.Não confiar em si mesmo. O orgulho é uma das primeiras
ferramentas do diabo para manter nossos olhos em nós mesmos e desviá-los dos
outros.Não menosprezar os companheiros por não possuir os seus talentos e
dons.Não rejeitar a instrução. Ter uma vida aberta à ministração de pessoas
diferentes de você.
3 – O Obreiro e sua Família
a) - O obreiro aspira a excelente
obra do episcopado. Isso sugere que ele deve ter como companheira uma mulher em
condições de ajudá-lo no ministério (1Tm 3:3-11Não dado ao vinho, não
espancador, mas moderado, inimigo de contendas, não ganancioso; que governe bem
a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito(pois, se
alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);
não neófito, para que não se ensoberbeça e venha a cair na condenação do
Diabo.Também é necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para
que não caia em opróbrio, e no laço do Diabo. Da mesma forma os diáconos sejam
sérios, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe
ganância, guardando o mistério da fé numa consciência pura. E também estes
sejam primeiro provados, depois exercitem o diaconato, se forem
irrepreensíveis.Da mesma sorte as mulheres sejam sérias, não maldizentes,
temperantes, e fiéis em tudo.);
b) - O obreiro casado deve tratar
a esposa e os filhos como estabelece a Palavra de Deus, tornando-se exemplo
para o rebanho a partir de sua própria casa. ( 1Tm 3:4-5Que governe bem a
sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se
alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)=
EF. 5:24-33; 6:4)
c) - O obreiro deve também ser
dedicado a sua família esforçando-se para lhe dar o sustento adequado (o
vestuário – a educação – a assistência médica e o tempo necessário) (1Pe 3:7; Igualmente
vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso
mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam
impedidas as vossas orações.
1Tm 3:4-5; Tt 1:6; Lc 11:11-13).
d) - O obreiro deve evitar
comentários na presença dos filhos menores, dos problemas, aflições ou
frustrações que por ventura possam acontecer no seu ministério (1Co 4:1-4 Que
os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos
mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada
um seja encontrado fiel.Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por
vós, ou por qualquer tribunal humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.
Porque, embora em nada me sinta culpado, nem por isso sou justificado; pois
quem me julga é o Senhor.).
4 – O obreiro e sua Igreja
a) - O obreiro não deve assumir compromissos
financeiros pela Igreja sem sua prévia autorização;
b) - O obreiro deve tratar a Igreja com toda a
consideração e estima sendo consciente que ela pertence a Cristo (Ef 5:23-25; porque
o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo
ele próprio o Salvador do corpo. Mas, assim como a igreja está sujeita a
Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos. 1Pe.
(5:2).
c) - O obreiro não deve insistir em permanecer em
um cargo quando perceber que seu ministério não está contribuindo para a
edificação da Igreja e seu crescimento em Deus (Fl 1:24-26todavia, por causa de
vós, julgo mais necessário permanecer na carne. E, tendo esta confiança, sei
que ficarei, e permanecerei com todos vós para vosso progresso e gozo na
fé;para que o motivo de vos gloriardes cresça por mim em Cristo Jesus, pela
minha presença de novo convosco.)
d) - Manobras políticas para manter-se em seu cargo
ou para obter posição denominacional, não devem ser promovidas pelo obreiro ou
aprovadas por ele. Pelo contrário, ele deve, antes de tudo, colocar-se
exclusivamente nas mãos de Deus para fazer o que lhe aprouver (1Co 10:23-3
Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas
são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. = 9:7).
e) - O obreiro deve respeitar as decisões da Igreja
com prudência e amor.
5 - O Obreiro e seu Ministério
a) - O obreiro deve exercer o seu ministério com
dedicação e fidelidade a Cristo; (1Co 4 : 1,3 Que os homens nos
considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de
Deus.Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada um seja
encontrado fiel.Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou
por qualquer tribunal humano; nem eu ; 9 : 27).
b) - O obreiro deve zelar pelo decoro do púlpito,
por seu preparo e fidelidade na comunicação da mensagem divina a seu
povo, como pela sua apresentação pessoal (Jr. 48: 10 Maldito aquele que
fizer a obra do Senhor negligentemente, e maldito aquele que vedar do sangue a
sua espada!; Lv 21).
c) - O Quando usar sermões ou sugestões de outros,
na pregação ou na escrita, mencionar as fontes, pois a autenticidade deve ser
característica marcante na ação do obreiro.
d) - O obreiro deve ter grande respeito pelo lar
que o recebe e pelas pessoas com quem dialoga. Nas visitas e contatos com o seu
rebanho. (1Tm 5: 1 – 15 Não repreendas asperamente a um velho, mas
admoesta-o como a um pai; aos moços, como a irmãos;
às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a
irmãs, com toda a pureza. Honra as viúvas que são verdadeiramente viúvas.; Pv.
27: 22 – 27).
e) - O Obreiro deve guardar sigilo absoluto sobre o
que converse o saiba em relação de aconselhamento, atendimento e problemas daqueles
que o procuram para orientação. Jamais deverá usar as experiências da
conversação pastoral como fontes de ilustrações para suas mensagens ou
conversas (2Tm 3:1–6 Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão
tempos penosos;pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos,
presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos,
ímpios,sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis,
inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do
que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder.
Afasta-te também desses. Porque deste número são os que se introduzem pelas
casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de
várias concupiscências;)
f) - O obreiro como líder do povo de Deus deve ter
consciência de que não pode saber todas as coisas, e por isso, deve ser
assessorado por pessoas idôneas e capazes que possam ajudá-lo na formulação e
execução de planos, tomada de decisão e zelo pela causa (Ne 7. 2 Pus
Hanâni, meu irmão, e Hananias, governador do castelo, sobre Jerusalém; pois ele
era homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos; ).
g) - O obreiro deve se mostrar pronto a receber
conselho e ser repreendido tanto por seus colegas de ministério como por irmãos
não ministros, quando sua conduta for julgada repreensível (2Cr 10:8 – 11 Mas
ele deixou o conselho que os anciãos lhe deram, e teve conselho com os jovens
que haviam crescido com ele, e que assistiam diante dele. Perguntou-lhes: Que aconselhais
vós que respondamos a este povo que me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu
pai nos impôs? E os jovens que haviam crescido com ele responderam-lhe Assim
dirás a este povo, que te falou, dizendo: Teu pai fez pesado nosso jugo, mas tu
o alivia de sobre nós; assim lhe falarás: o meu dedo mínimo é mais grosso do
que os lombos de meu pai. Assim que, se meu pai vos carregou dum jugo pesado,
eu ainda aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites; eu, porém,
vos castigarei com escorpiões.).
h) - O obreiro deve respeitar as horas e o local de
trabalho dos membros de sua Igreja, evitando procurá-los ou incomodá-los em seu
ambiente de trabalho.
i) - O obreiro não aceitará convite para falar onde
sabe que a sua presença causará constrangimento ou atrito
j) - O obreiro deve ser franco com os colegas (Rm
12: 9, 10, Amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em
honra uns aos outros; 18; Pv). 9:8, 9).
l) - Ainda que leal e solidário com os colegas o
obreiro não está obrigado a silenciar na desonra ao ministério (Mt 18:15 – 17 Ora,
se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás
ganho teu irmão;mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que
pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada.Se recusar
ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o
como gentio e publicano.; 1 Tm 5:19 - 24)
6 – O Obreiro e sua Denominação
a) - O obreiro deve manter-se leal a sua
denominação.
b) - A cooperação do obreiro com sua denominação
deve ser exemplo para os demais.
7 – O Obreiro e a Comunidade
a) – O obreiro deve ser partícipe da vida da
comunidade em que sua Igreja estiver localizada, identificando-se com a sua
causa e solidarizando-se com os anseios de seus moradores, procurando apoiá-los
o quanto possível, nos esforços para o bem de todos
b) – Através de exemplo de vida o obreiro deve
imprimir em sua comunidade o espírito de altruísmo e participação. Não se
limitar a serviços eclesiásticos.
c) – O obreiro deve procurar conhecer as
autoridades de sua comunidade, honrando-as e incentivando-as no desempenho de
sua missão (Rm 13 Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores;
porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram
ordenadas por Deus.).
d) – O obreiro deve estar presente às comemorações
e celebrações cívicas que ocorrerem na sua comunidade ou cidade, local de
trabalho, para tratar de assuntos adiáveis ou de pouca importância (Ec 3:1, 11 Tudo
tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.Há
tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que
se plantou;tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de
edificar;tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de
dançar;tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e
tempo de abster-se de abraçar;tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar,
e tempo de deitar fora;tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar
calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e
tempo de paz.Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha? Tenho
visto o trabalho penoso que Deus deu aos filhos dos homens para nele se
exercitarem.Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia
da eternidade, se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o
princípio até o fim.)
e) – O obreiro não deve fazer proselitismo com
membros de outras Igrejas.
8 – O Obreiro e seus Colegas
a) - O obreiro não deve se intrometer nem tomar
partido em problemas que surgirem nas outras congregações. (Mt 7:12; Portanto,
tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles;
porque esta é a lei e os profetas.Jo 15: 17; 1 Pe 4: 15 – 17)
b) – O obreiro não deve passar adiante qualquer
notícia desabonadora de seu colega, nem divulgá-la;
c) - O obreiro deve ter modos cristãos quanto aos
obreiros mais velhos em tempo e idade.
d) - O obreiro que assume um novo cargo deve honrar
e valorizar o trabalho do seu antecessor, não fazendo nem permitindo
comentários desairosos a seu respeito por parte do rebanho. (Pv. 12: 14; Do
fruto das suas palavras o homem se farta de bem; e das obras das suas mãos se
lhe retribui.Hb 13: 7; Rm 13: 7; Mt 7: 12)
e) - O obreiro deve considerar todos os colegas
como cooperadores na causa e não menosprezar ninguém (Mt 23: 8; Vós,
porém, não queirais ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e todos
vós sois irmãos Fl 2: 3; 1 Co 3: 5, 7, 9 )
9 – O Obreiro e as Visitas quando Desiguinado:
A visitação é parte integrante do ministério
pastoral, e pode ser relacionada com o trabalho de aconselhamento, porque
durante as visitas o obreiro terá necessidade de aconselhar. O serviço da
visitação não só é necessário como proveitoso no que diz respeito ao cuidado do
rebanho de Deus, e é ainda, útil ao ministério do Obreiro.
9.1 – Precauções a tomar nas visitas
O obreiro que não faz visitas está sujeito a
fracassar no seu próprio ministério. A visitação pode ser considerada sob dois
aspectos:
1 – Aos
enfermos, a órfãos, às viúvas, e a todos que se encontram em estado de
necessidades: Mt 25.35,36; Tg 1.27. Este tipo de visitas é de grande utilidade
e pode ser considerado o mais importante, embora haja muitos obreiros e crentes
de modo geral que dele não fazem uso, não sabendo que causam mal a si próprio.
Não existe nada que possa beneficiar mais um enfermo do que uma visita do seu
pastor; faz mais bem para a sua saúde do que muitos medicamentos, e pode até
ocasionar a cura. Uma palavra de consolação dada a um enfermo, uma oração
feita, são coisas de valor inestimável. Jesus recebe isso como se fosse feito a
Ele próprio e Tiago diz que isso faz parte da verdadeira religião. 2. Co 1.3,4
2 – Segundo
aspecto da visitação é quando ela é feita com caráter social, ou de amizade.
Esse tipo também é bom, mas não é tão importante e necessário como o primeiro,
e nem sempre um pastor ocupado com os seus muitos afazeres ministeriais e com
as visitas relacionadas no item anterior, tem tempo de sobra para fazer visitas
a pessoas que não estejam em estado de necessidade. É até perigoso quando as
visitas sem necessidades são muito freqüentes, podem tomar rumos diferentes.
Não havendo cuidado necessário, esse trabalho pode degenerar-se e atrair
pecados e perdição. As visitas muito freqüentes não são mesmo aconselháveis.
Jesus recomendou aos discípulos que não andassem de casa em casa. Salomão faz a
seguinte recomendação: “Retira o teu pé da casa do teu próximo, para
que não se enfade de ti e te aborreça”. Pv 25.17; Lc 10.7. A visita não
deve ser muito freqüente nem muito demorada. Não pode haver coisa mais
importuna que uma pessoa ficar muito numa visita, impedindo que a dona da casa
cuide dos seus afazeres. Muitos exemplos negativos poderiam ser citados, como o
de um pastor que costuma fazer visitas desacompanhadas de sua esposa e com
muita freqüência pelas casas; depois passou a almoçar nas visitas; depois a
pousar, deixando a esposa sozinha em casa; e depois caiu em pecado. Outro,
pelos mesmos motivos, passou grande parte da sua vida na cadeia, pagando por
pecados causados contra as famílias que freqüentemente visitava. O obreiro
precisa ter muito cuidado com os seus contatos pessoais, para não cair no laço
do diabo. As consultas de gabinete de portas fechadas não são menos perigosas.
Se for convidado a fazer uma visita domestica
deverá e obreiro se precaver:
1 – Se a pessoa for mulher, nunca ir sozinho, mas
levar consigo a esposa.
2 – Se for homem, levar mais um ou dois obreiros
acompanhantes
10– O Obreiro e o Aconselhamento quando Desiguinado
O aconselhamento é
parte integrante do ministério. O obreiro precisa aconselhar, não somente os crentes,
mas também os descrentes.
A palavra de Deus é a fonte principal do
aconselhamento.
O púlpito da igreja é o melhor lugar para o
aconselhamento. Do púlpito atingem-se pessoas que muitas vezes não procurariam
um aconselhamento particular isolado.
Ouvindo do púlpito, as pessoas sentem que o
conselho veio de Deus, porque seu caso não é conhecido do pastor que deu a
mensagem. Hb 12: 12,13. Esse trabalho deve ser feito nos cultos para membros,
cultos de doutrina, onde todos são crentes. Aí é o melhor lugar para o
aconselhamento.
O trabalho de aconselhamento também pode ser feito
no gabinete. Sem dizer que é errado digo que não é muito produtivo, pelas
seguintes razões:
10.1 – Técnica Do Aconselhamento.
1 Manejar bem a
Palavra de Deus. - A Bíblia é a ferramenta principal e indispensável do
obreiro, ele precisa aprender a manejá-la bem;
2 - O obreiro
precisa cautela no aconselhamento;
3 - Nunca
fazer acepção de pessoas.Dt. 10.17 Pois o Senhor vosso Deus, é o Deus
dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que
não faz acepção de pessoas, nem recebe peitas;; At 10.34,35; Tg 2.9;
4 - Nunca
tratar alguém com dureza e rigor;
5.- Demonstrar
interesse na solução do problema apresentado;
6. Nunca acusar as
pessoas, fazer com que elas próprias confessem as suas faltas. 2 Sm 12. 1-6; O
Senhor, pois, enviou Natã a Davi. E, entrando ele a ter com Davi, disse-lhe:
Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico tinha rebanhos e
manadas em grande número;mas o pobre não tinha coisa alguma, senão uma pequena
cordeira que comprara e criara; ela crescera em companhia dele e de seus
filhos; do seu bocado comia, do seu copo bebia, e dormia em seu regaço; e ele a
tinha como filha.Chegou um viajante à casa do rico; e este, não querendo tomar
das suas ovelhas e do seu gado para guisar para o viajante que viera a ele,
tomou a cordeira do pobre e a preparou para o seu hóspede. Então a ira de Davi
se acendeu em grande maneira contra aquele homem; e disse a Natã: Vive o
Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso. Pela cordeira restituirá o
quádruplo, porque fez tal coisa, e não teve compaixão.
7.- Ter cuidado de
não desanimar a pessoa, mas dar-lhe esperança de, pela fé em Deus, alcançar a
vitória.Sl 40, Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou
para mim e ouviu o meu clamor. Também me tirou duma cova de destruição, dum
charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.Rm
8.35-39, Hb 11;
8.- Jamais mostrar
interesse no sentido de tirar proveito próprio da situação do aconselhado.
Atente-se para Gl 6.1.2. Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido
em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de
mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado.Levai as cargas
uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.
Dicas de como repreender uma pessoa e não ser
odiado por ela:
1.Fale primeiro sobre os seus próprios defeitos;
2 Lembre se de que ninguém gosta de receber ordens;
3. Evite envergonhar a pessoa com quem fala;
4. Faça o defeito parecer de fácil correção;
5.Torne a pessoa feliz, para que aceite o que você
disser
Aconselhamentos práticos para o dia a dia do
obreiros
1. Asseio Corporal
a) Banho - Uso de sabonete
b) Uso de desodorante
c) Perfume, colônia
d) Cabelos (limpos em ordem sempre penteados)
e) Dentes (escová-los pelos ao menos 03 vezes ao
dia, depois das refeições)
f) Barba ( bem feita)
g) Orelhas (limpas).
2. Apresentação pessoal
a) Vista-se adequadamente, aparência é muito
importante.
- A primeira
impressão é a que fica. Uma pessoa não precisa estar ricamente trajada para
estar bem vestida.
- O importante é
estar bem cuidada.
- Trajes sóbrios •
decentes (não usar roupas extravagantes) combinados com bom gosto. A roupa
simples e até "usada", porém lavada • passada compõe bem quem a
veste. Fique atento pare não usar nada que chame muita a atenção pare usa
pessoa. Jesus é quem deve ser exaltado. O importante é demonstrar uma aparência
natural, descontraída, mas, sobretudo DISCRETA.
b) Evite:- comer alho ou cebola em
certas ocasiões; - falar muito em cima das pessoas; - mascar
chicletes;
- Cacoetes como: roer unhas, coçar a cabeça,
expressões como: "tá", "né?", "ta entendendo?"
etc.
3. Preparo Intelectual:
a) Algum conhecimento secular, estar atualizado em
relação a situação do mundo;
b) Conhecer o local, a cidade, o país, onda
resiste, suas necessidades, cultura, etc.
A postura -
Essencialmente nos púlpitos e em outros momentos onde as atenções estão
voltadas para ele. O Obreiro nunca deve esquecer de sua postura, pois está a
todo momento sendo observado e tido como modelo para os homens;
Os gestos - Muitos são
ridicularizados por não observarem o proceder de suas mãos e corpo, enquanto
pregam a Palavra. Todo excesso é notado, bem como todo gesto de aparência
obscena;
Os arrotos -
Necessitamos ter cuidado com o que comemos e bebemos,essencialmente quando estamos
indo para as reuniões sociais, e muito mais se
soubermos que deveremos pronunciar ou dirigir a reunião. Há comidas e bebidas
que nos traem, sem esperarmos arrotamos, deixando-nos em um estado de muita
penúria e acanhamento;
Espirro sem proteção -
Ao espirrarmos devemos proteger a boca e nariz, bem como evitar o alarde que
muitos fazem. As vezes somos banhados por pessoas desse tipo que,
inadvertidamente espirram em nossa direção, ou ainda sobre a mesa de alimentos
ou da Santa Ceia.
Os cacoetes -
A limpeza do nariz, os ouvidos, coçar lugares íntimos em público. Todos estas
coisas devem ser impreterivelmente banidas da vida pública e diária do Obreiro.
3)A POSTURA DO OBREIRO
I - A
POSTURA DO OBREIRO
II Timóteo 2:15
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que
não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
A postura do obreiro é muito importante para o avanço e
conceito do seu ministério junto à congregação.
O texto de II Timóteo 2:15 diz que o obreiro aprovado não
tem de que se envergonhar.
Por isso é necessário alguns itens, que veremos a seguir,
para aprovação de um obreiro.
O obreiro precisa manter uma postura de forma que a
igreja veja nele um exemplo.
Filipenses 3:17, nos diz: “Sede também meus imitadores,
irmãos, e tendes cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim
andam”.
I Tessalonicenses 1:7 - “De maneira que fostes exemplo
para todos os fiéis na Macedônia e Acaia”.
I Timóteo 4:12 - “Ninguém despreze a tua mocidade: Mas sê
o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na
pureza”.
Hebreus 13:7 - “...lembrai dos vossos pastores, que vos
falaram a palavra de Deus, a fé dos tais imitai, atentando para a sua maneira
de viver”.
Vejamos a seguir alguns itens que o obreiro precisa
observar:-
a) A MANEIRA
DE SE VESTIR:-
Embora pareça ser uma coisa tão irrisória, sem
importância, mas a maneira do obreiro se vestir influi no seu ministério.
Vejamos por que:-
Há um ditado popular que “a primeira impressão é que
fica”. Quando o obreiro chega à igreja, numa reunião, ou mesmo em uma visita
evangelística, a primeira coisa que é observada pelos membros ou visitantes é a
maneira que ele está vestido.
Não digo da necessidade de estar com roupas caríssimas,
estar de terno ou fazer algo além de suas possibilidades, porém é necessário se
vestir bem para que não tenha de que se envergonhar. Não deve pois o obreiro se
apresentar sujo, com roupas rasgadas, indecentes, roupas de tom berrantes e
coloridas, como exemplo: calça verde, camisa roxa, sapato marrom, meia azul,
paletó alaranjado e gravata preta: pois tornaria alvo de gozação dificultando a
recepção de mensagens.
b) ANDAR:-
Embora não pareça, mas o andar dá uma representação de
postura.
O drogado tem um jeito de andar, o criminoso tem uma
maneira de andar e assim sucessivamente.
Se formos observar veremos que cada pessoa, pelo seu
nível social, pela maneira de vida, tem um modo de andar e o cristão,
principalmente o obreiro, deve se adequar ao andar do cristão, com calma e com
prudência. Assim fazendo, será conhecido ao longe.
c) O FALAR:-
Tito 2:8 -> “linguagem sã e irrepreensível, para que o
adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
Há muitos obreiros que afirmam não ser necessário o
estudo, e que a letra mata. Seria uma afirmação correta?
Quando analisamos o texto em :
II Coríntios 3:6 -> “O qual nos fez também capazes de
ser ministros dum novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a
letra mata, e o espírito vivifica”.
Vemos que quando diz letra, está dizendo da lei e não do
alfabeto, pois a lei condena, mas fomos feitos ministros de um novo testamento
não da letra (lei) mas do espírito ( graça).
Outro ponto é, como teremos uma linguagem sã e
irrepreensível se não lermos e estudarmos? Existem muitos obreiros que por não
se dedicarem à leitura, ao estudo, falam errado, lêem errado e torcem a palavra
dando uma segunda interpretação das escrituras.
Tiago 1:19 nos diz que devemos ser prontos para ouvir e
tardios para falar, por isso devemos saber ouvir também. Como poderá o obreiro
ajudar as pessoas se não as ouvir?
Deve pois o obreiro saber falar, saber conversar evitando
os vícios de linguagem, isto é, repetir a mesma palavra constantemente, tendo
um linguajar saudável, sem gírias e conversas mundanas, sem esquecer que existe
a hora de falar e a hora de ouvir, lembre-se: MELHOR QUE SABER FALAR É SABER
OUVIR.
d) O
SENTAR:-
infelizmente existem irmãos que não sabem se portar,
principalmente na igreja. É importante lembrar que quando estamos na igreja,
estamos na casa de Deus, casa de oração, e devemos nos portar com decência.
Convêm pois, que principalmente os obreiros, saibam se
portar e sentar com postura, não como se estivesse em sua casa, ou na praia, ou
numa rede, etc. lembre-se que o conselho a Timóteo é “em tudo te dê por
exemplo”.
e) OS GESTOS
/ GESTICULAÇÕES:-
deve-se ter muito cuidado neste campo, pois a falta de
observação leva o obreiro a fazer gestos imorais diante da igreja.
Nunca se deve fazer gestos abaixo da cintura, nem acima
da cabeça, pois acaba desviando a atenção do ouvinte que está atento e com os
olhos fitos no preletor.
Deve-se observar também, para não fazer gestos que venha
abalar, desmotivar ou tirar a atenção do público, como por exemplo, arremessar
o corpo sobre o púlpito ou sobre o público, nem tão pouco para trás. Evitar
também andar muito na explanação ou adiante do público, porque a atenção sempre
está voltada ao preletor, e este andando, a atenção do ouvinte vai também se
dispensando tendo assim “ruídos” que acabam por dificultar a mensagem.
f)
CUMPRIMENTOS:-
Às vezes o obreiro se individualiza e não mantêm um
contato com a igreja.
É importante que os obreiros sejam amigáveis, afáveis e
receptíveis, principalmente ao visitante. Nunca se esqueça que geralmente a
primeira impressão é que fica.
É bom sempre, principalmente no final do culto/reunião,
cumprimentar as pessoas com amor e atenção, demonstrando sempre que a presença
dele (a) é importante na congregação.
g) COMO SE
APRESENTAR NA IGREJA :-
Existem varias maneiras de apresentar-se à igreja. Uns se
apresentam como ditador, outros como superior a todos, outros inferior a todos.
Como será que devo me apresentar?
“A Deus devemos apresentar aprovados, como obreiro que
não tenha de que se envergonhar”. II Timóteo 2:15.
“Nunca devemos esquecer que para sermos aprovados é
necessário ser provado”. I Timóteo 3:10.
Para não ter de que se envergonhar, tem que ter
conhecimento e boa aparência, além da unção. E o espírito de Deus que é
imprescindível.
“À igreja devemos nos apresentar como exemplo dos fiéis”.
I Timóteo4:12,
Tito 2:7-> “Em tudo te dê por exemplo de boas obras;
na doutrina mostre incorrupção, gravidade, sinceridade”.
Então é dever do ministro / obreiro apresentar-se à
igreja como exemplo em tudo, com sinceridade, com temperança, com confiança,
com estrutura espiritual, com zelo, tendo cuidado de nós e da doutrina ( I
Timóteo) 4:16).
Não esquecendo da mansidão e da caridade, que é o vínculo
da perfeição. (Colossenses 3:14).
H)
PARTICIPAÇÃO:-
Infelizmente existem obreiros que não participam do culto
e ainda saem murmurando.
É importante que a igreja participe do culto, esteja
atenta e não assista simplesmente, mas o exemplo vem dos obreiros.
Como eu quero que a igreja glorifique se eu não
glorifico? Que a igreja cante se eu não canto? Que a igreja acompanhe a leitura
bíblica se eu nem pego a Bíblia nas mãos?
Poderia eu cobrar, exigir de outros o que nem eu faço?
Por isso, se queremos cultos de poder, tem que começar do
grupo de obreiros, a participação e a atenção em tudo o que acontece no
decorrer da reunião, sem haver em tempo algum a questão pessoal e sim buscando
ser cheios do poder de Deus para ter para transmitir à igreja.
i) COMO SE
PORTAR DURANTE O CULTO:-
O comportamento dos obreiros durante o culto é
importante, porque chamam a atenção da igreja.
Por isso, o obreiro, ao chegar no templo, deve ter um
comportamento exemplar. Vejamos alguns pontos para lembrar da postura.
1º -> Se o culto já iniciou, deve entrar e sentar no
seu lugar sem chamar a atenção da igreja.
2º -> Se o culto ainda não começou, é bom que entre e
cumprimente os que já estão ali, e vá para o seu lugar orar, para que no horário
de começar o culto esteja pronto para dar abertura.
3º -> Sair do seu lugar só no caso de necessidade.
4º -> Evitar conversar ou desviar a atenção para
coisas que não façam parte da cerimônia.
5º -> Lembrando que na diferença quanto ao diácono ou
porteiro, pois o mesmo deverá recepcionar o visitante, pegar o nome e dados
dele e levar a quem está dirigindo o culto ou ao pastor alguns recados
necessários.
6º -> Permanecer em oração, buscando sempre que o
Senhor desperte a igreja e derrame do seu poder sobre os que comparecerem no
templo para que se sintam bem, e a igreja cresça.
j) COMO AGIR
FRENTE AOS PROBLEMAS (ENFERMIDADES - DEMÔNIOS):-
Nunca devemos esquecer que para tomar uma atitude deve-se
observar a ocasião, sem fugir da norma.
Observemos os casos comuns:-
Iº - Se é enfermidade deve-se observar:-
a) Se é membro da igreja ou não. Se for membro, a
instrução é a seguinte:- Tiago 5:14 e15
diz: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem
sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor”.
E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o
levantará, e, se houver cometido pecados, ser-lhes-ão perdoados.
Esta é a regra, agora se deve observar a ocasião.
Se for fora do culto, o obreiro vai até onde está o
enfermo, unge com azeite e ora. Portanto, se é durante o culto o primeiro passo
é ver se há possibilidade de esperar até o final do culto, se não for possível,
ver um intervalo entre os cânticos ou antes da mensagem, sempre observando para
não chamar a atenção da igreja, distraindo ou tirando a atenção da igreja da
mensagem. Se for necessário orar pelo enfermo na hora da mensagem é preferível
que seja levado o enfermo e o obreiro ao quintal da igreja.
b) se não é membro, segue-se as mesmas instruções, com
apenas uma exceção, não há unção com azeite porque se observa que a unção é se
há alguém dentre vós, quantos aos demais a Bíblia ensina que colocarão as mãos
sobre os enfermos e os curarão (Marcos 16:18).
2º - Manifestação de demônios devemos estar alerta
sobre:-
a) Se somos chamados para expulsar o demônio nas casas
devemos saber que o primeiro objetivo é expulsar o diabo e não palestrar. O
diabo é expulso no poder no nome de JESUS e não no sangue de JESUS (Marcos
16:17).
Observa-se também que nós não estamos para pedir licença
a satanás e sim para ordenar a ele.
b) Se acontecer
uma manifestação maligna durante o culto, deve o obreiro estar atento e
preparado para expulsar, evitando sempre o máximo de chamar a atenção da
igreja, para que isso aconteça enquanto uns estão expulsando o diabo, um dos
obreiros ou o dirigente do culto deve colocar a igreja em oração.
Lembre-se que quanto menos desviar a atenção da igreja
melhor é.
k) COMO
CORRIGIR, EXORTAR OS MEMBROS:-
Existem duas coisas que não podemos confundir, a correção
e o aconselhamento, admoestação.
O aconselhamento ou admoestação cabe a qualquer um, desde
que saiba fazer (Colossenses 3:16) porém deve ser feito com humildade e
mansidão e com amor para que o outro se edifique.
Para corrigir alguém, em primeiro lugar, salvo casos de
extrema necessidade, nunca deve ser feito perto dos outros e sim em particular
ou em reunião específica. Com amor e tendo exemplo de vida. Nunca com ira e
tendo cuidado com o que vai falar para que se tenha compreensão de ambas as
partes e sirva de edificação (Hebreus 12:06 ao 11).
Veja o que diz II Timóteo 3:17 - Provérbios 9:7 e 8.
Também se lembre que Deus constituiu pastores para
apascentar o rebanho e a igreja deve submissão espiritual ao pastor (Hebreus
13:17).
Para finalizar este tópico, quero lembrar que cada um
deve se colocar na sua posição e desempenhar a função ou o ministério que foi
confiado sem querer passar além do que lhe é permitido, pois a igreja não irá
acatar sua posição tornando-se um antipático, dificultando o desenvolvimento do
seu ministério.
É bom ter também a visão de que temos que ter um mesmo
parecer (II Coríntios 13:3).
Encerrando este item quero deixar o conselho do apóstolo
Pedro na sua II carta no capítulo I, versículo 5 ao 9.
“E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência,
acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência.
E à ciência temperança, e à temperança paciência, e à
paciência piedade,
E à piedade amor fraternal; e ao amor fraternal caridade.
Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não
vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor jesus Cristo.
Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada
vendo ao longe, havendo se esquecido da purificação dos seus antigos pecados”.
4)O obreiro a ética e
a submissão
Colossenses 3 ,22 Vós, servos, obedecei em tudo
a vosso senhor
segundo a carne, não servindo só na aparência, como
para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus.
1 Timóteo 6 ,1 Todos os servos que estão
debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o
nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados.
Como Obreiro qual o meu procedimento com relação ao
meu
Líder e igreja?
1º - Submissão: Obedecei a vossos pastores e
sujeitai-vos a eles; porque velam
por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta
delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria
útil. Hebreus 13:17
Pelo que disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens,
e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, eu estarei no cume do outeiro, e a
vara de Deus estará na minha mão. E fez Josué como Moisés lhe dissera,
pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão e Hur subiram ao cume do outeiro.Êxodo 17:9,10
Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por
amor do Senhor; quer ao rei, como superior; 1 Pedro 2:13.
2º - Ajudar a seu líder: Porém as mãos de Moisés eram
pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram debaixo dele, para assentar-se
sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado, e o outro, do
outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs. E, assim, Josué
desfez a Amaleque e a seu povo a fio de espada. Êxodo.17:12,12
3º – Não questiona o seu líder: ( Josué um obreiro,
general do exercito de Israel) E, assim, Josué desfez a Amaleque e a seu povo a
fio de espada. Êxodo.17:13.
4º – Honra a seu líder: (é só eu que faço, ele não
faz nada) Entretanto,
pelejou Joabe contra Rabá, dos filhos de Amom, e tomou a cidade real. Então,
mandou Joabe mensageiros a Davi e disse: Pelejei contra Rabá e também tomei a
cidade das águas. Ajunta, pois, agora o resto do povo, e cerca a cidade, e
toma-a, para que, tomando eu a cidade, não se aclame sobre ela o meu nome.
Então, ajuntou Davi a todo o povo, e marchou para Rabá, e pelejou contra ela, e
a tomou. 2Samuel12:26 a
28.
5º – Ser Humilde: Entretanto, pelejou Joabe
contra Rabá, dos filhos de Amom, e tomou a cidade real. Então, mandou Joabe
mensageiros a Davi e disse: Pelejei contra Rabá e também tomei a cidade das
águas. Ajunta, pois, agora o resto do povo, e cerca a cidade, e toma-a, para
que, tomando eu a cidade, não se aclame sobre ela o meu nome. 2Samuel12:26 a 27.
6º – Defender o seu líder: E Isbi-Benobe, que era dos
filhos dos gigantes, e o peso de cuja lança tinha trezentos siclos de cobre, e
que cingia uma espada nova, este intentou ferir Davi.Porém Abisai, filho de
Zeruia, o socorreu, e feriu o filisteu, e o matou; então, os homens de Davi lhe
juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a
lâmpada de Israel. 2Samuel.21:16,17.
Ex: Mical defende a Davi- Então, Mical desceu a Davi por
uma janela; e ele se foi, e fugiu, e escapou.E Mical tomou uma estátua, e a
deitou na cama, e pôs-lhe à cabeceira uma pele de cabra, e a cobriu com uma
coberta.E, mandando Saul mensageiros que trouxessem a Davi, ela disse: Está
doente.1Samuel.19:12,13 e
14.
7º – Fidelidade ao seu líder. Além disso, requer-se nos
despenseiros que cada um se ache fiel. 1 Coríntios 4:2.
Ética
Postura do obreiro na igreja
1) Ser Exemplo: Porque para isto trabalhamos e
lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens,
principalmente dos fiéis.Manda estas coisas e ensina-as. Ninguém despreze a tua
mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no
espírito, na fé, na pureza. Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.1Timoteo. 4:10 a 13.
2) Ser Servo- e qualquer que, entre vós,
quiser ser o primeiro, que seja vosso
servo, Mateus 20:27.
E qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro,
que seja vosso servo
Mateus 20:27 (
fazer de tudo na igreja um servo útil )
3) Ética na igreja
a) Não
demonstrar insatisfação, através de gestos facial, principalmente no púlpito.
b) Não
ser destratavel – suas palavra devem ser temperadas com sal, ou seja com sabor.
c) Aconselhamento
mulheres e mulheres, homens com homens com exceção dos casais.
Postura do obreiro fora da igreja
1) Testemunho: Convém, também, que tenha bom testemunho dos que
estão de
fora, para que não caia em afronta e no laço do
diabo. 1 Timóteo 3:7.
4) Usar de Ética. Fujir da
aparência do mal: “Abstende-vos de toda aparência do mal”.1 Tessalonicenses
5:22. Alguns exemplos abaixo:
a) Nunca
ir na casa sozinho de uma pessoa do sexo oposto.
b) Nunca
pegar carona com uma pessoa sozinha do sexo oposto.
c) Fazer
gestos obscenos e de desagradáveis.
d) Não
demonstrar insatisfação aos seus liderados ou membros.
e) Não
marcar encontros sozinho, com uma pessoa do sexo oposto.
5)O OBREIRO A SIMPLICIDADE QUANDO PREGA A PALAVRA DE DEUS
A SIMPLICIDADE
mostra que não deve se apartar da prudência e da simplicidade que há em Cristo (Ef. 5:15 e II Co. 11:3). Lembremo-nos do que Jesus disse aos seus mensageiros: “EIS QUE VOS ENVIO COMO OVELHAS AO MEIO DE LOBOS; PORTANTO, SEDE PRUDENTES COMO AS SERPENTES E SÍMPLICES COMO AS POMBAS” – Mt. 10:16.
Muitos, em vez de agir com simplicidade, recorrem à excentricidade dramática! Preferem o ritualismo, o formalismo e o artificialismo. É claro que não precisamos adotar uma imobilidade sepulcral, mas devemos nos portar com sabedoria diante da Igreja de Deus (I Co. 10:32), a fim de que sejamos exemplos em tudo (I Tm. 4:12).
Como deve ser a nossa postura ao pregar o Evangelho? O mestre Jesus – Nosso maior exemplo (Jo. 13:15) – simplesmente expunha a Palavra de Deus: “E, ABRINDO A BOCA, OS ENSINAVA, DIZENDO: BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPIRITO...” – Mt. 5:2-3.
Alguns pregadores dramatizam ao extremo. Sentam-se ou se deitam no piso do púlpito; provocam as pessoas ou usam-nas como coadjuvantes; e fazem gracejos ou brincadeiras de mau gosto. Esquecem-se de que a sua missão é apenas expor a Palavra, e não chamar atenção para si (Jo. 1:22-23 e 3:30).
Pregue com naturalidade, sem gesticulação excessiva e uso abusivo de recursos do tipo: “Quem achou diga amém; quem não achou diga misericórdia” ou “Olhe para o seu irmão e diga isso ou aquilo”. Certo pregador exagerou tanto, a ponto de dizer ao público: “Fale para o seu irmão: Você é uma menina”, concluindo que somos a menina dos olhos do Senhor! Imagine a cena...
Não quero, com esses exemplos, incentivar você a ser uma estatua. Para ser simples, não é necessário abrir mão da personalidade e da ousadia no falar (At. 9:29). Seja autêntico.
O OBREIRO E A LINGUAGEM
A linguagem do obreiro também deve ser simples, não rebuscada. Não é preciso empregar palavras difíceis e raras (I Co. 2:4-5). O pregador deve falar de tal modo, que possa ser entendido até pelas crianças. Você pode até utilizar uma palavra que não seja usual, porém explique o seu significado. Caso contrário embora todos admirem o seu belo português, ficarão, sem entender o que quis dizer.
Outro erro é empregar expressões chulas, mesmo com boa intenção de querer falar a linguagem do povo. Há algum tempo, ouvi um pregador dizendo: “Irmãos, Jesus nunca deu uma mancada. Nós sempre damos mancadas, mas ele nunca manca..” Ora, isso é linguagem de um pregador do Evangelho?
Evite a linguagem demasiadamente coloquial, não digna de uma tribuna santa (Tt. 2:8). Gírias e expressões populares, salvo exceções, devem ser descartadas. É claro que, ás vezes, valer-se de uma ou outra expressão popular pode facilitar a comunicação ou exemplificação de uma verdade. Mas isso é uma exceção! Em geral, empregar uma linguagem assim não é bom.
Muitos crentes – inclusive obreiros – não se preocupam com a linguagem. Não lêem nem se aperfeiçoam na gramática; consideram que orar e jejuar são o suficiente. Conquanto essas ferramentas sejam indispensáveis, estar bem preparado na arte de falar é uma grande virtude (I Tm. 4:13 e At. 19:24-25).
Por incrível que pareça, já ouvi até profecia com emprego de gírias! O “profeta” disse a uma pessoa: “Meu servo, fica frio. Eu vou te tirar dessa gelada!” Nesse caso, a mensagem “profética”, em vez de edificar, consolar ou exortar (I Co. 14:3), resultou em descontração, pois todos começaram a rir da estranha predição.
PRATICAS QUE O OBREIRO DEVE EVITAR:
1) Conversar com os companheiros à Sabemos que existem exceções (as vezes, há assuntos relacionados com o bom andamento do culto), mas há obreiros que conversam à vontade; brincam, riem, fazem gestos... Será que não percebem que há várias pessoas os observando? Atenção para o conselho de Paulo: “EM TUDO TE DÁ POR EXEMPLO DE BOAS OBRAS...” – Tt. 2:7.
2) Assentar-se deselegantemente à A cadeira do púlpito não é o sofá de nossa sala! Não é um lugar para relaxar. Alias, o obreiro, embora sentado, deve estar preparado, sabendo que poderá entrar em ação a qualquer momento, para pregar, orar ou cumprir algum procedimento litúrgico (At. 2:2, 14). Estejam pronto!
3) Falar ao celular à Entendo que hoje o telefone móvel tornou-se algo comum. Entretanto, atende-lo no púlpito, mesmo em uma emergência, é um péssimo exemplo. Tenha visto obreiros atender chamadas no púlpito com a maior tranqüilidade... E ainda falam alto, riem, discutem etc.
Ora, se não for possível desligar o celular, use o modo vibrador, disponível em quase todos os aparelhos. Dia desse, se eu não tivesse adotado tal procedimento, teria passado por um grande vexame. Durante a pregação, meu telefone “tocou” sete vezes!
4) Não participar do culto à Os obreiros devem ser os principais crentes da congregação, pois todos se espelham neles. Nesse caso, devem orar, cantar os hinos congregacionais, prestar atenção quando alguém estiver testemunhando ou pregando etc. Um mau costume de alguns preletores, inclusive, é chegar quase na hora da pregação... Procura chegar no horário.
5) Contar testemunhos em vez de pregar a Palavra à Há obreiros que pensam que pregar é ficar contando experiências. Isso não é pregação! A exposição tem de ser bíblica e cristocêntrica. Um ou outro testemunho pode até ser empregado para reforçar uma verdade da Escrituras; apenas isso. “CONJURO-TE, POIS (...) QUE PREGUES A PALAVRA...”- II Tm. 4:1-2.
6) Usar corretamente a oportunidade dada à A obreiros que é dado a oportunidade de trazer uma saudação a Igreja, e o mesmo então, cumprimenta a Igreja, lê o maior texto que encontra na Bíblia, prega, testemunha, ora, canta e depois agradece a oportunidade. Isto é falta de ética e educação. O obreiro tem que ter postura e ética, se for dado a oportunidade para uma saudação, de os cumprimentos à igreja e agradece; se for para cantar, não lê nenhum texto testemunhe e nem ore, só cante e agradece a oportunidade.
7) Pregar com as mãos no bolso ou suspender calça enquanto fala à Ás vezes, fazemos algumas coisas por mania ou cacoete. Não me interprete mal; a minha intenção ao escrever sobre isso é orientar. No entanto, pregar com as mãos no bolso ou ficar suspendendo a calça não fica bem para um obreiro. É melhor apertar o cinto ou usar um suspensório...
8) Pregar com o colarinho e a grava desajeitados à Lembro-me de que uma vez um obreiro chegou à congregação com a gravata por cima do colarinho. Tentei ajuda-lo, para que não passasse por uma situação constrangedora, mas ele – curiosamente – disse que gostava de usar a gravata daquela forma! Bem, embora haja gosto para tudo, não podemos nos dar ao luxo de fazer tamanha extravagância.
9) Pregar com roupa amassada ou sapato sujo à A palavra de Deus nos ensina ser humilde de coração e não relaxados, o apostolo Paulo traz um aconselhamento acerca disto “PROCURA APRESENTAR-TE A DEUS APROVADO, COMO OBREIRO QUE NÃO TEM DE QUE SE ENVERGONHAR...” – II Tm. 2:15.
Diante do exposto, quero enfatizar que o púlpito – embora muito hoje o estejam transformando em palco – é um lugar sagrado. Dele se ministra a Palavra do Senhor: “E ESDRAS, O ESCRIBA, ESTAVA SOBRE UM PÚLPITO DE MADEIRA, QUE FIZERAM PARA QUELE FIM... E ESDRAS ABRIU O LIVRO PERANTE OS OLHOS DE TODO O POVO...” – Ne. 8:4-5. Que não subamos nele se não estivermos preparados (II Tm. 2:15).
Valorizemos o privilégio que temos de ser mensageiros do Senhor, pregando a Palavra – e somente a Palavra – com temor e tremor (I Co. 2:3).
mostra que não deve se apartar da prudência e da simplicidade que há em Cristo (Ef. 5:15 e II Co. 11:3). Lembremo-nos do que Jesus disse aos seus mensageiros: “EIS QUE VOS ENVIO COMO OVELHAS AO MEIO DE LOBOS; PORTANTO, SEDE PRUDENTES COMO AS SERPENTES E SÍMPLICES COMO AS POMBAS” – Mt. 10:16.
Muitos, em vez de agir com simplicidade, recorrem à excentricidade dramática! Preferem o ritualismo, o formalismo e o artificialismo. É claro que não precisamos adotar uma imobilidade sepulcral, mas devemos nos portar com sabedoria diante da Igreja de Deus (I Co. 10:32), a fim de que sejamos exemplos em tudo (I Tm. 4:12).
Como deve ser a nossa postura ao pregar o Evangelho? O mestre Jesus – Nosso maior exemplo (Jo. 13:15) – simplesmente expunha a Palavra de Deus: “E, ABRINDO A BOCA, OS ENSINAVA, DIZENDO: BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPIRITO...” – Mt. 5:2-3.
Alguns pregadores dramatizam ao extremo. Sentam-se ou se deitam no piso do púlpito; provocam as pessoas ou usam-nas como coadjuvantes; e fazem gracejos ou brincadeiras de mau gosto. Esquecem-se de que a sua missão é apenas expor a Palavra, e não chamar atenção para si (Jo. 1:22-23 e 3:30).
Pregue com naturalidade, sem gesticulação excessiva e uso abusivo de recursos do tipo: “Quem achou diga amém; quem não achou diga misericórdia” ou “Olhe para o seu irmão e diga isso ou aquilo”. Certo pregador exagerou tanto, a ponto de dizer ao público: “Fale para o seu irmão: Você é uma menina”, concluindo que somos a menina dos olhos do Senhor! Imagine a cena...
Não quero, com esses exemplos, incentivar você a ser uma estatua. Para ser simples, não é necessário abrir mão da personalidade e da ousadia no falar (At. 9:29). Seja autêntico.
O OBREIRO E A LINGUAGEM
A linguagem do obreiro também deve ser simples, não rebuscada. Não é preciso empregar palavras difíceis e raras (I Co. 2:4-5). O pregador deve falar de tal modo, que possa ser entendido até pelas crianças. Você pode até utilizar uma palavra que não seja usual, porém explique o seu significado. Caso contrário embora todos admirem o seu belo português, ficarão, sem entender o que quis dizer.
Outro erro é empregar expressões chulas, mesmo com boa intenção de querer falar a linguagem do povo. Há algum tempo, ouvi um pregador dizendo: “Irmãos, Jesus nunca deu uma mancada. Nós sempre damos mancadas, mas ele nunca manca..” Ora, isso é linguagem de um pregador do Evangelho?
Evite a linguagem demasiadamente coloquial, não digna de uma tribuna santa (Tt. 2:8). Gírias e expressões populares, salvo exceções, devem ser descartadas. É claro que, ás vezes, valer-se de uma ou outra expressão popular pode facilitar a comunicação ou exemplificação de uma verdade. Mas isso é uma exceção! Em geral, empregar uma linguagem assim não é bom.
Muitos crentes – inclusive obreiros – não se preocupam com a linguagem. Não lêem nem se aperfeiçoam na gramática; consideram que orar e jejuar são o suficiente. Conquanto essas ferramentas sejam indispensáveis, estar bem preparado na arte de falar é uma grande virtude (I Tm. 4:13 e At. 19:24-25).
Por incrível que pareça, já ouvi até profecia com emprego de gírias! O “profeta” disse a uma pessoa: “Meu servo, fica frio. Eu vou te tirar dessa gelada!” Nesse caso, a mensagem “profética”, em vez de edificar, consolar ou exortar (I Co. 14:3), resultou em descontração, pois todos começaram a rir da estranha predição.
PRATICAS QUE O OBREIRO DEVE EVITAR:
1) Conversar com os companheiros à Sabemos que existem exceções (as vezes, há assuntos relacionados com o bom andamento do culto), mas há obreiros que conversam à vontade; brincam, riem, fazem gestos... Será que não percebem que há várias pessoas os observando? Atenção para o conselho de Paulo: “EM TUDO TE DÁ POR EXEMPLO DE BOAS OBRAS...” – Tt. 2:7.
2) Assentar-se deselegantemente à A cadeira do púlpito não é o sofá de nossa sala! Não é um lugar para relaxar. Alias, o obreiro, embora sentado, deve estar preparado, sabendo que poderá entrar em ação a qualquer momento, para pregar, orar ou cumprir algum procedimento litúrgico (At. 2:2, 14). Estejam pronto!
3) Falar ao celular à Entendo que hoje o telefone móvel tornou-se algo comum. Entretanto, atende-lo no púlpito, mesmo em uma emergência, é um péssimo exemplo. Tenha visto obreiros atender chamadas no púlpito com a maior tranqüilidade... E ainda falam alto, riem, discutem etc.
Ora, se não for possível desligar o celular, use o modo vibrador, disponível em quase todos os aparelhos. Dia desse, se eu não tivesse adotado tal procedimento, teria passado por um grande vexame. Durante a pregação, meu telefone “tocou” sete vezes!
4) Não participar do culto à Os obreiros devem ser os principais crentes da congregação, pois todos se espelham neles. Nesse caso, devem orar, cantar os hinos congregacionais, prestar atenção quando alguém estiver testemunhando ou pregando etc. Um mau costume de alguns preletores, inclusive, é chegar quase na hora da pregação... Procura chegar no horário.
5) Contar testemunhos em vez de pregar a Palavra à Há obreiros que pensam que pregar é ficar contando experiências. Isso não é pregação! A exposição tem de ser bíblica e cristocêntrica. Um ou outro testemunho pode até ser empregado para reforçar uma verdade da Escrituras; apenas isso. “CONJURO-TE, POIS (...) QUE PREGUES A PALAVRA...”- II Tm. 4:1-2.
6) Usar corretamente a oportunidade dada à A obreiros que é dado a oportunidade de trazer uma saudação a Igreja, e o mesmo então, cumprimenta a Igreja, lê o maior texto que encontra na Bíblia, prega, testemunha, ora, canta e depois agradece a oportunidade. Isto é falta de ética e educação. O obreiro tem que ter postura e ética, se for dado a oportunidade para uma saudação, de os cumprimentos à igreja e agradece; se for para cantar, não lê nenhum texto testemunhe e nem ore, só cante e agradece a oportunidade.
7) Pregar com as mãos no bolso ou suspender calça enquanto fala à Ás vezes, fazemos algumas coisas por mania ou cacoete. Não me interprete mal; a minha intenção ao escrever sobre isso é orientar. No entanto, pregar com as mãos no bolso ou ficar suspendendo a calça não fica bem para um obreiro. É melhor apertar o cinto ou usar um suspensório...
8) Pregar com o colarinho e a grava desajeitados à Lembro-me de que uma vez um obreiro chegou à congregação com a gravata por cima do colarinho. Tentei ajuda-lo, para que não passasse por uma situação constrangedora, mas ele – curiosamente – disse que gostava de usar a gravata daquela forma! Bem, embora haja gosto para tudo, não podemos nos dar ao luxo de fazer tamanha extravagância.
9) Pregar com roupa amassada ou sapato sujo à A palavra de Deus nos ensina ser humilde de coração e não relaxados, o apostolo Paulo traz um aconselhamento acerca disto “PROCURA APRESENTAR-TE A DEUS APROVADO, COMO OBREIRO QUE NÃO TEM DE QUE SE ENVERGONHAR...” – II Tm. 2:15.
Diante do exposto, quero enfatizar que o púlpito – embora muito hoje o estejam transformando em palco – é um lugar sagrado. Dele se ministra a Palavra do Senhor: “E ESDRAS, O ESCRIBA, ESTAVA SOBRE UM PÚLPITO DE MADEIRA, QUE FIZERAM PARA QUELE FIM... E ESDRAS ABRIU O LIVRO PERANTE OS OLHOS DE TODO O POVO...” – Ne. 8:4-5. Que não subamos nele se não estivermos preparados (II Tm. 2:15).
Valorizemos o privilégio que temos de ser mensageiros do Senhor, pregando a Palavra – e somente a Palavra – com temor e tremor (I Co. 2:3).
6)Quatro
males que podem derrubar o obreiro
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Alguns traços devem ser encontrados em um obreiro
para que ele seja aprovado. A ausência de qualquer um destes traços poderá
implicar em sua desqualificação. O obreiro, portanto, deve buscar ser “vaso
para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a
boa obra” (2 Tm.2:21).
Em outras palavras, ele deve buscar se qualificar, santificando-se para estar preparado para ser usado na obra de Deus. 1. Defeitos físicos com aplicação espiritual “Pois nenhum homem em quem houver defeito se chegará: como homem cego, ou coxo, ou de rosto mutilado, ou desproporcionado, ou homem que tiver o pé quebrado ou mão quebrada, ou corcovado, ou anão, ou que tiver belida no olho, ou sarna, ou impigens, ou que tiver testículo quebrado” (Lv 21.18-20). Veja que, nesta passagem bíblica, o Senhor proibiu que as pessoas com defeitos servissem como sacerdotes. Vamos, então, analisar estes defeitos mencionados na lista de Deus, deixando de lado a questão física e usando os olhos espirituais: • CEGO Não servia para a obra. Para sermos bons obreiros, precisamos ver com os olhos espirituais. Lembra-se do caso do servo de Eliseu, que entrou em casa a gritar e a dizer: “profeta! Estamos cercados pelo exército inimigo”. O que é que fez o homem de Deus? Orou e disse: “Senhor, abra os olhos deste moço para que veja!”. E, então, ele pôde contemplar os anjos de Deus dando-lhes proteção (2 Rs 6.17). Por isso, um bom obreiro precisa ver as coisas com os olhos espirituais, não pode ser cego. • COXO É aquele que manca. E quem manca não anda ao mesmo ritmo do que os demais, ficando para trás. Portanto, Deus não poderá usar-nos se estivermos a coxear pela vida. • ROSTO MUTILADO Refere-se a como deve ser o semblante de alguém que deseja servir a Deus. Infelizmente, muitos ainda não entenderam que um sorriso no rosto e um semblante agradável valem mais do que mil palavras. Pois, as pessoas chegam à Igreja cansadas e decepcionadas com o Mundo; maltratadas pelos problemas e oprimidas pelo diabo, e, às vezes, encontram obreiros e pastores com a cara fechada, rancorosos e preocupados com os seus próprios interesses! • DESPROPORCIONADO Desproporcional. A pessoa que tem uma atitude exagerada – no falar, no comportamento, no modo como se relaciona com a família e os amigos, na forma como se veste, causa escândalo. • PÉ QUEBRADO O que é que acontece com quem tem o pé quebrado? Não fica de pé, não é verdade? Existem muitas pessoas que querem fazer a obra de Deus, mas têm o pé quebrado, não se firmam. Ou seja, estão aqui, depois mudam-se para lá, aparecem e depois desaparecem … “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor…” (1 Co 15.58). • MÃO QUEBRADA Quem tem a mão quebrada não consegue agarrar nada com firmeza. E a obra de Deus exige força de vontade e garra. • CORCOVADO Lembre-se que aquele que faz a obra de Deus não pode andar de cabeça baixa. Não pode estar curvado, nem por medo, nem por vergonha. Seja um obreiro aprovado e que não tem do que se envergonhar (2 Tm 2.15). • ANÃO É aquele que não desenvolveu a sua estatura. Assim são muitas pessoas que estão na Igreja, espiritualmente falando são como anões, pararam de crescer. • BELIDA NOS OLHOS, SARNA E IMPIGEM O nosso olhar, o nosso semblante, devem refletir o Senhor Jesus. Você pode ser sério, mas não arrogante; pode ser sorridente, mas não escarnecedor; pode repreender, mas com amor, nunca com ódio. Elimine da sua vida a arrogância, a falsidade, a inveja, o medo e a inferioridade. O seu semblante ficará muito mais suave. • TESTÍCULO QUEBRADO Que é seja incapaz de se reproduzir! O bom obreiro é aquele que faz discípulos. Tem que ser reprodutivo, um ganhador de almas. O bom obreiro atrai a atenção das pessoas e todos querem imitá-lo pelo seu bom procedimento. Diante destas qualidades, é bom que você que deseja fazer a obra de Deus, ou que até já está a fazer, cuide bem da sua aparência interior, para que Deus o/a possa usar cada vez mais. 2. ORGULHO Salmo 131 – Para se livrar do orgulho e aprender a viver com humildade, praticando e repassando conhecimentos para os necessitados. 1 Senhor, o meu coração não é soberbo, nem os meus olhos são altivos; não me ocupo de assuntos grandes e maravilhosos demais para mim. 2 Pelo contrário, tenho feito acalmar e sossegar a minha alma; qual criança desmamada sobre o seio de sua mãe, qual criança desmamada está a minha alma para comigo. 3 Espera, ó Israel, no Senhor, desde agora e para sempre. • Veja a seguir as 18 características de um bom obreiro: 1 – O bom obreiro teme a Deus acima de qualquer coisa. (Ec 12, 13) 2 – O bom obreiro se compromete a ser fiel a liderança pastoral, as doutrinas e estatutos (Hb 13, 17) 3 - O bom ob¬re¬iro não fi¬ca en¬volvi¬do em fo¬focas nem em pa¬nelin¬has. (II Tm 2, 23) 4 - O bom obreiro tem que ser de confiança, honesto (a), verdadeiro e pontual. (Sl 101, 07) 5 - O bom obreiro dá bom testemunho de cristão dentro e fora da igreja. (At 1. 8) Sabe ouvir, falar na hora certa, se veste e se comporta com decência, e discretamente não dão escândalo. (I Co 10, 31 – 33) 6 - O bom obreiro é ensinável... Não pode ser arrogante nem orgulhoso. (2 Tm 2, 2 ; I Tm 4, 13) 7 - O bom obreiro não tem ciúmes de seu irmão quando lhe é dada a liderança de algum setor de igreja, ele tem que se aleg¬rar. (I Pe 2, 01 , 05) 8 - O bom obreiro sabe que somos um corpo e quem honra é o cabeça (Jesus) e não do pastor. (I Sm 2. 30 B) 9 – O bom obreiro tem que ser emocionalmente equilibrado, não pode melindrar com qualquer coisa, ficar ressentido e com sinais de amargura de cara virada tem que perdoar. (Mt 5. 43 – 48) 10 - O bom obreiro tem que ser fiel ao seu cargo, sua função é servir. (Lc 16, 10 – 11) 11 - O bom obreiro anda preparado na ausência do pastor ou do evangelista, ele está pronto para pregar, orar, aconselhar as pessoas. 12 - O bom obreiro tem que saber tratar e corrigir as pessoas de forma amigável, mansa e amorosa não deve ser autoritário, tem que respeitar seus limites. (2 Tm 2, 24 - 26) 13 - O bom obreiro deve respeitar e defender a liderança da igreja, não falar mal do pastor nem de outro obreiro, ele ora e não critica. (Sl 62, 4 ; Sl 101, 5A) 14 - O bom obreiro ora e jejua pelo seu ministério, sua função na igreja pelos colegas, obreiros, pelo pastor e pela membresia da igreja. (Mc 9, 29) 15 - O bom obreiro se dedica diariamente na leitura da palavra de Deus e oração. (Sl 1. 2; I Ts 5, 17) 16 - O bom obreiro tem sede de ganhar almas para o reino de Deus. (Pv 11, 30) 17 - O bom obreiro tem que evangelizar e ganhar almas. (Mc 16, 15) 18 - O bom obreiro tem que ser dizimista e ofertante fiel. (Ml 3, 10 ; Sl 101, 06) 3. INCAPACIDADE Tendo encorajado Timóteo a continuar no seu serviço de evangelista (2 Tm 1:6-8,13-14), Paulo agora o exorta a encarar os sofrimentos deste trabalho, desenvolvendo as seguintes características do ministro fiel: Mestre da palavra (2:1-2). Em sofrimento, o servo de Deus deve procurar força na graça de Deus, e não em sua própria capacidade ou sabedoria (2:1; Hb 12:28; Tt 2:11-14; 2 Co 12:7-10). Assim fortificado, é necessário que o servo ensine a palavra da graça de Cristo para outros (2:2; At 20:32). Nisto notemos duas coisas importantíssimas: • É a vontade de Deus que a mesma palavra se passe de uma geração para outra. Paulo disse, "o que da minha parte ouviste... isso mesmo transmite a homens... para instruir a outros" (2:2). Deus não quer que novas gerações ensinem coisas novas (Gl 1:8). • O que é preciso em quem vai ensinar a palavra é fidelidade, e não eloqüência ou sabedoria própria ( 1 Co 4:1-2). Quem se fortifica na graça de Deus e não no orgulho de homens ensinará apenas a palavra de Deus. Soldado, atleta, lavrador (2:3-13). O servo do Senhor precisa ser bem treinado e disciplinado para que possa alcançar os alvos de Deus. Como soldado, terá que sacrificar certos confortos e seus próprios desejos para conquistar o objetivo do seu capitão. Como atleta, terá de seguir regras, sacrificando a sua liberdade para receber o prêmio. Como lavrador, terá que trabalhar duro com muita paciência, para depois receber o fruto (2:3-7). Jesus e Paulo são exemplos perfeitos. Eles sofreram em servir a Deus, confiantes que ele dê a cada um de acordo com as suas obras (2:8-13; veja 2 Co 5:9-10). Obreiro diligente (2:14-19). Enquanto muitos no mundo religioso se enrolam com questões de doutrinas de igrejas e teologia humana, o servo de Deus precisa se afadigar no estudo da palavra da verdade (2:15). Quem busca contendas de doutrinas e segue toda idéia nova gasta seu tempo e corrompe outros com sua falta de confiança na simples palavra de Deus (2:14,16-19; Mc 12:24,27; Ef 4:11-14). Vaso santificado e disciplinado (2:20-26). O servo de Deus deve disciplinar a sua própria vida, fugindo das coisas que não convêm, e seguindo as que o tornam útil para serviço na casa de Deus (2:20-23). Com a sua própria vida em ordem, o servo então deve exortar a outros, lhes ensinando a pura palavra de Deus com a esperança de que sejam convencidos a se arrepender e parar de servir o diabo (2:24-26). 4. A ARROGANCIA 1 – O bom obreiro teme a Deus acima de qualquer coisa. (Ec 12-13) 2 – O bom obreiro se compromete a ser fiel a liderança pastoral, as doutrinas e estatutos (Hb. 13, 17) 3 - O bom obreiro não fica envolvido em fofocas nem em panelinhas. (2 Tm. 2-23) 4 - O bom obreiro tem que ser de confiança, honesto (a), verdadeiro e pontual. (Sl. 101-6, 7) 5 - O bom obreiro dá bom testemunho de cristão dentro e fora da igreja. (At 1. 8) Sabe ouvir, falar na hora certa se veste e se comporta com decência, e discretamente, não dá escândalo. (I Co 10, 31 – 33) 5. - O bom obreiro é ensinável... Não pode ser arrogante nem orgulhoso. (2 Tm. 2, 2 e I Tm. 4, 13. 6. - O bom obreiro não tem ciúmes de seu irmão quando lhe é dada a liderança de algum setor de igreja, ele tem que se alegrar. (I Pe 2, 1 ,5) 7. - O bom obreiro sabe que somos um corpo e quem honra é o cabeça (Jesus) e não o pastor. (I Sm. 2, 30 B) 8. – O bom obreiro tem que ser emocionalmente equilibrado, não pode melindrar com qualquer coisa, ficar ressentido e com sinais de amargura... de cara virada tem que perdoar. (Mt. 5, 43 – 48) 9. - O bom obreiro tem que ser fiel a seu cargo, sua função é servir. (Lc 16, 10 – 11) 10. - O bom obreiro anda preparado na ausência do pastor ou do evangelista, ele está pronto para pregar, orar, aconselhar as pessoas 11. - O bom obreiro tem que saber tratar e corrigir as pessoas de forma amigável, mansa e amorosa... Não deve ser autoritário, tem que respeitar seus limites. (2 Tm 2, 24 - 26) 12. - O bom obreiro deve respeitar e defender a liderança da igreja, não falar mal do pastor, superintendentes, Bispo, nem de outro obreiro, ele ora e não critica. (Sl 62, 4 ; Sl 101,5A) 13. - O bom obreiro ora e jejua pelo seu ministério, sua função na igreja pelos colegas, obreiros, pelo pastor e pela membresia da igreja. (Mc 9, 29) 14. - O bom obreiro se dedica diariamente na leitura da palavra de Deus e oração. (Sl 1, 2 ; I Ts 5, 17) 15. - O bom obreiro tem sede de ganhar almas para o reino de Deus. (Pv 11, 30) 16. - O bom obreiro tem que evangelizar e ganhar almas. (Mc 16, 15) 17. - O bom obreiro tem que ser dizimista e ofertante fiel. (Ml 3, 10 ; Sl 101, 6). Deus sempre vai colocar por terra os arrogantes, pois Jeová disse: “Eu, abato o soberbo e exalto o humilde”. Ser humilde é reconhecer seus defeitos e fraquezas; é ser uma pessoa que aprende com os outros. “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou MANSO e HUMILDE de coração”. A VIDA EXEMPLAR DE CRISTO A vida de Jesus foi uma vida exemplar. Ele foi o único homem que nunca pecou. Jesus teve essa vida santa porque Ele era humilde e dependente de Deus. No livro de Filipenses, no capitulo 2, do versículo 5 ao 8, está escrito: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, sendo igual a Deus, mas a Si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, HUMILHOU-SE a Si mesmo, sendo obediente até a morte”. Nessa passagem que lemos podemos ver que a vida de Cristo foi uma vida de humildade e obediência. Jesus sempre demonstrou dependência em todo o Seu viver aqui na terra. Muitas pessoas interpretam de forma errada a palavra humildade. Acham que ser humilde é se deixar humilhar pelas outras pessoas. Mas, o que a Palavra de Deus nos ensina acerca da humildade é bem diferente. Para o Senhor, somos humildes quando não temos amor próprio. Se analisarmos a conduta de Cristo, veremos que Ele se esvaziou e assumiu a postura de servo. Isso é não ter amor próprio. Cristo escolheu servir aos homens. Ele era humilde porque era submisso à vontade do Pai. Assim, nós seremos humildes quando nos esvaziarmos de todo o nosso egoísmo e amor próprio e escolhermos servir ao Senhor de forma incondicional. Essa foi a escolha feita por Cristo. Deus o considerou humilde porque Ele, em tudo, foi obediente. Essa deve ser a nossa postura para com Deus. Ele quer que sejamos humildes e que tenhamos disposição para sermos submissos à Sua vontade. Analise um pouco da vida de Cristo. Se você ler a Bíblia com bastante atenção, você verá que Jesus apenas servia a Deus e aos homens. Ele estava sempre disposto a fazer a vontade de Deus. Ele poderia ter resistido à cruz, mas por obediência Ele escolheu ir para a cruz e morrer por todos nós. Deus quer que nós tenhamos a mesma postura de Cristo. Se Ele foi humilde, nós também podemos ser, porque o mesmo Deus e o mesmo Espírito que estavam com Cristo, hoje estão conosco. Você somente será humilde quando a sua postura for de obediência e submissão. No Evangelho de Mateus, capitulo 11, versículo 29, está escrito: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou MANSO e HUMILDE de coração”. Nós realmente precisamos aprender a ser humildes assim como Cristo foi. Precisamos ter aulas de humildade com o Senhor Jesus. O material está à sua disposição, que é a Palavra de Deus. Leia a Bíblia e aprenda a ser humilde como Jesus foi. Preste muita atenção na conduta de Cristo e você aprenderá a ser manso e humilde de coração. Ele mesmo disse, no versículo que lemos: “aprendei de mim que sou manso e humilde de coração. Tome a vida de Jesus como um exemplo. Ele nunca fez alguma coisa em Seu próprio beneficio ou esperando ganhar algo para Si mesmo. Mas toda a Sua vida foi para agradar a Deus e para servir e beneficiar os homens. |
7)Como ser um bom obreiro
1. É obreiro onde quer que esteja, é bem educado e demonstra mansidão;
Permanece em espírito, mesmo no trabalho ou em casa;
Chega cedo na igreja e não faz nada antes de orar;
Nunca sai sem arrumar a igreja, e orar pelo povo;
Tem temor com seu uniforme, com os utensílios e propósitos da igreja;
Se ele tem problemas, renova mais a sua fé, e trabalha mais ainda;
Evangeliza com prazer, faz discípulos;
Não precisa ser “empurrado”, mas sempre está disposto;
Não falta em seus compromissos e escalas;
Se renova trabalhando,
Permanece em espírito, mesmo no trabalho ou em casa;
Chega cedo na igreja e não faz nada antes de orar;
Nunca sai sem arrumar a igreja, e orar pelo povo;
Tem temor com seu uniforme, com os utensílios e propósitos da igreja;
Se ele tem problemas, renova mais a sua fé, e trabalha mais ainda;
Evangeliza com prazer, faz discípulos;
Não precisa ser “empurrado”, mas sempre está disposto;
Não falta em seus compromissos e escalas;
Se renova trabalhando,
2. Sua postura é humilde, mas com autoridade;
Tem o respeito das pessoas, é visto como uma
pessoa de Deus;
Não vem para a igreja para jogar conversa fora;
Dedica-se em jejuar e orar pela Obra e pelo povo de Deus;
Sua oração é de fé, resolve e demonstra comunhão com Deus;
Tem prazer de ajudar o pastor;
Tem temor no trato com o pastor e os outros obreiros;
Tem prazer de estar com os outros obreiros;
Não se julga melhor, mas faz a diferença;
Não permanece exageradamente na casa dos outros;
Não se envolve financeiramente com pessoas da igreja;
Nunca tem maus olhos em relação a Obra, e as pessoas;
Não revela a nudez da obra, mas tem estrutura;
Vigia para não escandalizar os outros com suas atitudes;
É humilde para contar com as orações dos outros obreiros;
Ora junto com os outros obreiros e promove a espiritualidade;
Sempre é visto no meio do povo atendendo, e sabe a necessidade deles;
Tem postura diante de pessoas do sexo oposto;
Não é fofoqueiro, ao invés de falar mal, convida pra orar pela pessoa;
Cuida da igreja como da sua própria casa; limpando e arrumando;
Recebe as ordens como um soldado e nunca diz não posso;
Ao invés de apresentar problemas, traz soluções;
Não espera pelos outros para fazer a diferença;
Maneja bem a palavra de Deus;
Sempre fala coisas do espírito, suas palavras edificam, nunca derrubam;
Faz as pessoas terem prazer em ouví-lo;
Nunca promove a discórdia;
Não se envolve em confusões;
Procura sempre estar no mesmo espírito do pastor e da igreja;
Não é preguiçoso nem relaxado;
Procura saber o que falta na igreja e ajudar
Não foge da responsabilidade, mas assume como a sua benção;
Não aceita derrota, nem perder pro diabo;
feliz por servir o seu Senhor, como o soldado que serve a sua nação.
“Mas sede fortes, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra terá recompensa.” 2Cr 15:7
Tem o respeito das pessoas, é visto como uma
pessoa de Deus;
Não vem para a igreja para jogar conversa fora;
Dedica-se em jejuar e orar pela Obra e pelo povo de Deus;
Sua oração é de fé, resolve e demonstra comunhão com Deus;
Tem prazer de ajudar o pastor;
Tem temor no trato com o pastor e os outros obreiros;
Tem prazer de estar com os outros obreiros;
Não se julga melhor, mas faz a diferença;
Não permanece exageradamente na casa dos outros;
Não se envolve financeiramente com pessoas da igreja;
Nunca tem maus olhos em relação a Obra, e as pessoas;
Não revela a nudez da obra, mas tem estrutura;
Vigia para não escandalizar os outros com suas atitudes;
É humilde para contar com as orações dos outros obreiros;
Ora junto com os outros obreiros e promove a espiritualidade;
Sempre é visto no meio do povo atendendo, e sabe a necessidade deles;
Tem postura diante de pessoas do sexo oposto;
Não é fofoqueiro, ao invés de falar mal, convida pra orar pela pessoa;
Cuida da igreja como da sua própria casa; limpando e arrumando;
Recebe as ordens como um soldado e nunca diz não posso;
Ao invés de apresentar problemas, traz soluções;
Não espera pelos outros para fazer a diferença;
Maneja bem a palavra de Deus;
Sempre fala coisas do espírito, suas palavras edificam, nunca derrubam;
Faz as pessoas terem prazer em ouví-lo;
Nunca promove a discórdia;
Não se envolve em confusões;
Procura sempre estar no mesmo espírito do pastor e da igreja;
Não é preguiçoso nem relaxado;
Procura saber o que falta na igreja e ajudar
Não foge da responsabilidade, mas assume como a sua benção;
Não aceita derrota, nem perder pro diabo;
feliz por servir o seu Senhor, como o soldado que serve a sua nação.
“Mas sede fortes, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra terá recompensa.” 2Cr 15:7
8)A POSTURA EXIGIDA A
UM MINISTRO DA PALAVRA DE DEUS
O pastor e sua
família (esposa e filhos) são pessoas que estão em evidência a todo instante e
são convidados para eventos, cerimônias e ocasiões festivas, além de fazer da
visitação aos membros uma rotina. Para tanto o pastor deve saber se portar e
comportar diante de várias situações, para que sua autoridade não seja
contestada e envergonhado seja seu ministério.
Atividades comuns
e corriqueiras à vida da família pastoral:
• Ouvir e
aconselhar pessoas (pastor e muitas vezes a sua esposa);
• Visitar pessoas
(a sós ou com a esposa);
• Receber visitas
em sua casa;
• Ser convidado
para almoçar ou jantar em casa de irmãos ou amigos;
• Convidar
colegas, irmãos ou amigos para almoçar ou jantar em sua casa e
• Ser convidado
para pregar ou palestrar em outras igrejas;
• Participar de
eventos sociais e comemorativos (formaturas, festas em geral, velórios,
aniversários, bodas, casamentos, eventos oficiais da denominação, etc...)
e tantas outras
ocasiões...
Para que o pastor
e sua família causem boa impressão e sejam respeitados por todos (crentes e não
crentes) seguem abaixo algumas recomendações que devem pautar a postura do pastor
e família frente a esses compromissos religiosos, sociais e ministeriais que
são do dia-a-dia no pastorado.
1. O pastor e sua
esposa devem aprender a ouvir as pessoas e depois aconselhar
se necessário e solicitado (repito, aconselhar se solicitado). Devem aprender a
conversar sem usar gírias, palavras inconvenientes, etc.
2. O pastor e
esposa não devem comentar com outros seus assuntos particulares, muito
menos falar sobre algo pessoal do(a) outro(a) para alguém sem este ser
consultado(a) primeiro. Ex: salário do marido, quanto pagam de aluguel, quanto
estão devendo, se a mulher ronca ou não arruma a casa direito, comparar filho
com filho, vida sexual e outros absurdos.
3. Assuntos
delicados devem ser evitados a todo custo. A menos que a(s) pessoa(s)
envolvidas diretamente peçam aconselhamento ou orientação espiritual. Do
contrário não seja inconveniente ou mal educado. Ex: perguntar se o filho é
filho deles mesmo. Ou: Porque vocês mudam tanto de casa?
4. O
pastor e sua esposa devem aprender a se comportar quando em casa de outras
pessoas. Esperar ser convidado para entrar, para sentar, entrar em
outro aposento da casa, mexer nas coisas, etc. Ser respeitoso com todos que
moram ali. Regras de como cumprimentar ou quando é importante conhecer.
5. O pastor
e família devem ser hospitaleiros. Isso quer dizer receber as pessoas em
casa com alegria e tratá-las com respeito e educação.
6. O
pastor e família devem aprender a se portar a mesa e regras básicas de etiqueta
em várias situações. A boa etiqueta faz parte de uma boa educação. Se não
souber faça um curso sobre o assunto. Há muitos em várias instituições como
SENAC e outras.
7. O
pastor e família devem aprender a honrar as pessoas quando visitam,
são visitados ou em ocasiões semelhantes.
8. O pastor
deve orientar a esposa e criar seus filhos usando a Palavra de Deus como manual.
Isso fará com que não sejam envergonhados e percam seus filhos.
9. O
pastor e sua família devem respeitas as normas da casa, ou do hospital ou do
local que está visitando. Isso é educado e demonstra respeito pelas
pessoas.
10. O
pastor não deve monopolizar uma conversa, mas deixar que as pessoas falem.
Há líderes que pregam ao invés de dialogar com os outros. Isso é irritante e
produz impedimentos a futuros diálogos.
Lembre-se:
Sua postura
inadequada e mal-educada pode prejudicar seu ministério.
Esposa e filhos
não orientados podem prejudicar seu ministério pastoral.
Pastorear é ser
responsável, sério e sábio na orientação, na pregação, no ensino e no
aconselhamento da verdade bíblica e consequentemente na
conduta e postura cristãs, trazendo a quem ouve ou convive paz, sabedoria
e revelação de Deus. Não permita que isso seja escondido pela falta de educação
e equilíbrio.
O pastor que não
atentar para esses detalhes e não orientar sua família colherá os frutos
de sua negligência e irresponsabilidade em um futuro breve.
Não seja
inconveniente! Não seja motivo de piada !
Mude, oriente,
ensine e corrija enquanto é tempo!
meditação: 1
Timóteo 3: 1-7; Pv. 19:18; 13:24; Heb. 12:6
ASSEMBLÉIA DE DEUS
CEL (11)94675-4007 PASTOR CARLOS ALBERTO C DA SILVA
AGRADEÇO A DEUS
Muito bom o estudo.
ResponderExcluircomo faço para adquirir ?
https://livros-apostila-da-verdade.blogspot.com/?m=0
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