LIVRO DE ÉTICA MINISTÉRIAL
PASTOR CARLOS
ALBERTO C DA SILVA
GERÊNCIA
EDITORIAL
E DE PRODUÇÃO
Copyright 2013 por Editora Central
books
Dados
Internacionais de Catalogação Publicação
Digital livro
LIVRO ÉTICA CRISTÃ OBREIRO E
PASTOR – ÉTICA MINISTERIAL / Carlos aberto/
São Paulo 04 /04/2013
31 páginas
1, bíblia –
sagrada
As citações
bíblica utilizadas neste livro foram
extraídas
Da versão
Almeida revista e corrigida (ARC), salvo
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especifica, e visam incentivar a leitura das Sagradas Escrituras.
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Este livro está
de acordo com ortográfica, que entrou em
vigor a parti de 2012.
Editora Central
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1º edição 2013
Escritor :
Carlos Alberto c da silva
Cel:
(11)94675-4007
TEL: 3004-1533
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LIVRO ÉTICA CRISTÃ PARA OBREIRO E PASTOR – ÉTICA MINISTERIAL
1) Ética Cristã
2) ÉTICA
MINISTERIAL
3)ÉTICA MINISTERIAL O CARATER
DE UM OBREIRO
INTRODUÇÃO
Ética é o estudo dos juízos de
apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal.
Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.
Nesta etapa do nosso estudo,
falaremos sobre a Ética aplicada à vista ministerial do obreiro. Abordaremos
suas implicações na conduta deste, enquanto líder eclesiástico, e ainda
mostraremos a importância da Ética no relacionamento com Deus, com a igreja e
com a comunidade. Mas, para isso, é importante conhecermos alguns conceitos
sobre Ética.
Ética é o ramo da Filosofia que
tem como objetivo moral o conjunto de princípios pelos quais os indivíduos
devem pautar seu proceder no desempenho de sua profissão. Série de normas que
leva à aquisição de hábitos e a formação do caráter dos indivíduos para que
possam cumprir seus deveres e viver corretamente.
Ética pode ser definida como o
estudo crítico da moralidade. Consiste da análise da natureza da vida humana,
incluindo os padrões do “certo” e do “errado”, pelos quais sua conduta possa
ser guiada e dirigida. Em resumo: “ética” é na prática aquilo que você pensa e
faz.
A Ética trabalha com os seguintes
conceitos:
- Errado – desviado, afastado da
verdade.
- Certo – Exato, infalível,
evidente em que não se acha erro.
- Verdadeiro – o que realmente
pode ser comprovado com o que foi dito, exatidão, qualidade daquilo que é
verdade.
- Valores – grau de utilidades
das coisas.
Particularmente, “ética cristã”,
no contexto evangélico é um somatório de princípios que formam e dão sentido à
vida cristã normal. É a marca registrada de cada crente. É o que cada crente
pensa e faz. Por aquilo que o crente é e faz, portanto, evidencia-se a sua
dependência de Deus e do próximo. Aqui está a fundamental diferença entre
“ética cristã” e Ética” em sentido
genérico, como simples estudo crítico da moralidade.
Como dinâmica de vida, a ética
cristã pode ser manifesta através do conceito de julgamento que se faz a
respeito de determinados valores que integram o nosso dia-a-dia. Como
investigadora da conduta ideal, a ética propõe questões que avaliam os passos
do homem apreciados do ponto de vista do bem e do mal. Sendo assim, seu estudo
foge do âmbito estritamente humano e passa a ser motivo de aferição
fundamentada na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada que não muda ao sabor das
circunstâncias.
Ética é uma questão pessoal ou
coletiva? Quais as implicações decorrentes do comportamento antiético para a
Igreja local, para a comunidade onde ela está inserida e para a comunidade
cristã como um todo? É possível ser ético sem afastar-se do convívio com não
crentes? Isolar-se seria uma solução? A não observação dos preceitos éticos é a
mesma coisa que pecar? Estas e outras perguntas serão respondidas durante o
estudo desta disciplina.
Veremos, abaixo, um pouco mais
sobre a Ética Cristã, antes de entrar definitivamente no estudo da Ética
Ministerial.
1 – Ética Cristã
É o conjunto de regras de
conduta, para o cristão, tendo por fundamento a Palavra de Deus. Para nós,
crentes em Jesus, o certo e o errado devem ter como base a Bíblia Sagrada, a
nossa “regra de fé e prática”. O termo “ética”, vem do grego “ethos”, aparece
várias vezes no Novo Testamento, significando conduta, comportamento, porte e
compostura (habituais. A ética cristã deve ser fundamentada no conhecimento de
Deus como revelado na Bíblia, principalmente nos ensinos de Cristo, de modo que
“…Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para
aquele que por eles morreu e ressuscitou” – 2ª Co 5.15; Ef 2.10. Nos dias
atuais, não difere das definições já expostas, tais como conduta ou prática de
vida. Temos uma boa referência em 1ª Co 15.33 quando Paulo diz que: “as más
conversações corrompem os bons costumes”. Este texto apresenta as exigências da
Ética Cristã. O conceito que nós estudamos, encontramos fundamentalmente na
Bíblia Sagrada; que nos ensina a maneira de vida e conduta. A conduta é
considerada uma manifestação do comportamento da pessoa, ela vai ser o que
identifica a pessoa e o caracteriza, vejamos os três principais
desenvolvimentos da conduta:
1.
1. A
conduta moral
A ética traz os argumentos
básicos para que se possam conhecer os princípios de tomadas de decisões, como
também a introdução à revolução moral. Leva também ao conhecimento moral das
obrigações, dos direitos humanos, das punições impostas aos infratores, do sexo
e casamento. O que faz do homem um ser imoral? Teologicamente como resposta
cabal podemos dizer que é a ausência de Deus na vida. Quem tem a mente de
Cristo não mente, não mata, não rouba, não comete adultérios, etc. 1ª Co 2.16
“Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos
a mente de Cristo”.
1.
2. A
conduta cristã
Normalmente quando alguém se
identifica como cristão; o nome já requer atitudes éticas, tendo em vista que o
livro texto do cristão é a Bíblia Sagrada. Esse conceito pode nos deixar
pensativos no que tange ao que não devemos fazer. Mas o propósito do nosso
viver deve ser aquele que Pedro repetiu em sua epístola: “Sede santos, porque
Eu Sou Santo” 1ª Pe 1.16. O conceito de viver de uma forma santa significa
mostrar nas suas boas ações de cristão o exemplo encontrado na vida e
ensinamentos de Jesus.
1.
3. A
conduta pessoal
Mateus 5.16 ensina: “Portanto,
sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”. A ética é a ciência da
conduta ideal. Aborda a conduta ideal do indivíduo, isto é, nossa
responsabilidade primária. Os evangelhos nos ensinam que a transformação moral
nos conduz as perfeições de Deus Pai, Mateus 5.16. E daí, parte-se para a
transformação de acordo com a imagem do Filho de Deus, Rom 8.29 “Portanto aos
que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de
Seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”; 2ª Co 3.18
“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória
do Senhor, somos transformados, de glória em glória na sua imagem”. Precisamos
cuidar de nosso próprio desenvolvimento espiritual como indivíduos. Essa
transformação reflete em nossa conduta pessoal, pois a conversão cristã gera
essa transformação na vida do ser humano direcionando-o a ética pessoal, 2ª Co
5.17 “Se alguém está em Cristo, é nova criatura as coisas antigas passaram, eis
que tudo se fez novo”, Numa sociedade corrompida, a Ética Cristã, gera impacto
em todos os sentidos. Quando um cristão se recusa a mentir, se droga ou comete
adultério, revela a sua submissão ao Espírito Santo, Lc 14.33 “Assim, pois todo
aquele que dentro vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu
discípulo”. Nesse caso, a Ética Cristã supera as demais éticas pelo fato de ser
gerada pela presença do Espírito Santo, Gl 5.25 “Se vivermos no Espírito,
andemos também no espírito”. Vejamos também alguns impactos que a Ética Cristã
causa em alguns grupos pessoais:
√ Nos Novos convertidos – Um novo convertido demonstra sua nova vida
através da ação do Espírito de Deus no seu interior, como disse Paulo “nova
criatura” 2ª Co 5.17, ou como disse o Senhor Jesus: “Aquele que não nascer de
novo” João 3.3. O maior impacto da ética no novo convertido surge através da mudança
de comportamento.
√ Na sociedade – Jesus disse em Mateus 5.13,14: “Vós sois o sal da terra, e a luz do
mundo”. Os dois valores do sal são: o sabor e o poder de preservar da
corrupção. O cristão, portanto, deve ser exemplo para o mundo e, ao mesmo tempo,
deve militar contra o mal e a corrupção na sociedade. O sal também representa
as ações de ordem e equilíbrio que os cristãos exercem na sociedade.
√ No Lar – A tragédia dentro do lar começa quando perdemos alguns valores Lc 15.9.
Quando há prioridade para a Palavra e a Oração, certamente, os valores éticos
ressurgem. Para encontrar a moeda perdida, a mulher, em Lucas 15, teve de fazer
três coisas fundamentais: “acender a candeia; varrer a casa e buscar até
achá-la”.
1.
4 Conceitos
de Ética Cristã.
Como dinâmica de vida, a ética
cristã pode ser manifesta através do conceito ou julgamento que se faz a
respeito de determinados valores que integram o nosso dia-a-dia. Ao longo desta
lição abordaremos os conceitos da ética cristã quanto ao lar, a propriedade, a
igreja, a família cristã, ao bem, ao mal, à nova moralidade, ao comportamento e
ao caráter.
4.
1 – O Lar.
O lar é a expressão física
do casamento e da família. Quando pensamos no lar, logo nos vêm à mente, um
homem, uma mulher, filhos, casa, alimento, disciplina, ordem, etc. O lar é de
inestimável valor às nossas conclusões quando nos propomos estudar o
comportamento sócio-religioso das pessoas. O lar é a célula máter, o principal
núcleo da sociedade, da religião e da pátria. Aquilo que for o lar há de
determinar o que será a sociedade, a Igreja e a Pátria. Se os pais são pessoas
responsáveis e tementes a Deus, por certo que seus filhos serão criados no
caminho do bem, contribuindo assim para o fortalecimento da sociedade, da
Igreja e da nação. Infelizmente se acontecer o contrário os resultados
negativos serão igualmente de se esperar.
Particularmente entre os salvos,
o que Deus espera dos nossos lares? Deus espera que como pais sejam exemplo
para nossos filhos, na fé, na comunhão com Deus, no respeito, na autoridade e
no temor, criando-os sob disciplina, e conduzindo-os a uma experiência pessoal
com Deus. Dos filhos, Deus espera que eles respeitem e honrem a seus
pais, que o temam e que tenham prazer nos seus mandamentos. Só assim o lar será
fortalecido, a sociedade e a pátria preservadas e o nome do Senhor glorificado.
4. 2 – A Propriedade.
É Deus quem livremente distribui
entre os homens aquilo que lhe pertence, como a posse da terra, da água, dos
animais, e de todos os demais bens materiais e até os espirituais.
Deus é supremo, é pleno e
ilimitado. Tudo o que há no Universo é de Deus e todas as coisas dele provêm.
Tiago 1.17 “ Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do
Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”.
Deus é o Criador. A Bíblia diz que: “No princípio criou Deus os céus e a terra” Gn 1.1.
A força desta expressão não nos deixa dúvida alguma de que nada existe que se
possa igualar ao poder criador de Deus e à força e segurança da Sua palavra.
Hebreus 11.3 “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de
Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.”
O propósito divino na Criação. Deus criou todas as coisas boas e perfeitas, pois ao concluir sua
gigantesca obra, incluindo Adão e Eva, as Escrituras afirmam que Gn 1.31 “viu
Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom”; Dt. 32.4 “Eis a Rocha!
suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é
fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto.”
A criação do homem à imagem de
Deus foi acompanhada da entrega de grande responsabilidade. Nenhuma outra
criatura recebeu tantos privilégios de Deus como o homem. Deus concedeu ao
homem domínio sobre toda a terra e sobre todos os animais, Gn 1.26 “Também
disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha
ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais
domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela
terra.”
Dessa forma o homem tornou-se
propriedade de todas aquelas coisas boas que Deus havia criado, com plenos
poderes para sujeitar todas as coisas e dominar sobre tudo. Como já foi dito
anteriormente, todas as coisas, incluindo o homem, pertencem a Deus, que é
Todo-Poderoso e Criador. Salmo 24.1.
Dispondo de todas as coisas existentes- Um dos princípios básicos da propriedade é que ao
criar o mundo, foi desejo de Deus colocá-lo à disposição do homem para
dominá-lo e governá-lo, Gn 1.26.
4. 2.1 – A
propriedade individual de bens
O instinto de aquisição foi
concedido por Deus ao ser humano para despertar-lhe o desejo de possuir bens,
de adquiri-los para o seu bem estar e conforto. Isto faz parte da vida do
homem.
a) O assunto tratado no Antigo
Testamento. O Antigo Testamento expressa não somente o direito de propriedade
individual como também registra muitas leis que tem por objetivo a proteção da
propriedade do homem ( Nm 26.52-55; Dt 19.14; 17.17; Pv 22.28; OS 5.10).
b) O assunto tratado no Novo
Testamento. Jesus em seus ensinos, sempre defendeu o direito de alguém possuir
bens terrestres, Mt. 6.25 “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa
vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao
que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do
que as vestes?”
Sem negar tal direito, Jesus
lembrou também a posição de mordomia que o homem deve ocupar em relação aos
bens adquiridos e ainda advertiu quanto ao perigo de se colocar o coração
nas riquezas terrestres esquecendo-se, assim, das riquezas espirituais e
passando a amar mais os bens terrenos do que os tesouros celestiais. Mt
6.19-21; 19.24; Lc 12.15.
4. 2.2 – A propriedade
Coletiva
Existem coisas que foram criadas
para o bem comum de todas as pessoas que convivem em uma mesma terra e
compartilham de um mesmo ambiente, sendo para isso necessário haver a
colaboração de toda a comunidade no sentido de conservar todos esses bens.
É interesse coletivo um dos
aspectos que proporcionam condições para se formar uma comunidade, uma
sociedade, um estado, uma nação.
A. A divisão dos bens entre o povo
de Israel. Deus havia prometido uma terra abundante e fértil aos descendentes
de Abraão, para que eles pudessem se constituir em nação, Gn 12.2 “de ti farei
uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!”
Não uma pequena nação, mas uma grande nação. E Ele cumpriu tal promessa.
B. O espírito que operava na
Igreja primitiva. No princípio da fé, quando os primeiros cristãos começaram a
reunir-se formando a Igreja, havia um forte espírito de cooperação e unidade
entre eles, como podemos ler em Atos 2.44,45.
Com o crescimento da Igreja e a
propagação do Evangelho efetuada pelo apóstolo Paulo e os demais apóstolos, vão
constatar que as normas mudaram e foi instalado um novo sistema de recolhimento
de ofertas para serem distribuídas aos mais necessitados ( 1ª Co 16.1; Rm
15.26; Gl 2.10)
Em nossos dias o sistema continua
o mesmo. Os crentes tem o dever de levar suas ofertas e seus dízimos para o
sustento da obra e auxílio aos necessitados.
5 1. A prestação de Contas
A vida da humanidade vem passando
por inúmeras transformações, e à medida que o homem, abusando dos poderes que
lhe foram concedidos por Deus, vai dominando a natureza de forma incontrolável
e impiedosa, ele próprio colabora para um terrível desequilíbrio, que é notado
em todos os aspectos da vida.
Ninguém deve pensar que
Deus está alheio aos acontecimentos. Chegará um dia em que todos serão julgados
( 1ª Co 2.12-15; Ap 20.11,12). Nem mesmo os crentes fiéis ficarão sem
julgamento ( 1ª Co 3.13-15).
Jesus ensinou através de
parábolas que ao homem são dadas condições de administrar bem tudo aquilo que
lhe é responsabilidade (Mt 25.15-30). O homem foi constituído mordomo das
riquezas que pertecem a Deus e como tal, um dia deverá prestar contas de como
administrou tais riquezas ao verdadeiro proprietário, que fará justiça a todos.
6. Os Fundamentos Bíblicos da
Ética Cristã.
O ministério do ensino se expõe
de maneira incisiva e clara nas Escrituras (Ex 18.20; Lc 19.47). O propósito e
os métodos deste ministério podem ser vistos tanto no Antigo como no Novo
Testamento. Jesus disse: “A minha doutrina não é minha, mas daquele que me
enviou” (Jo 7.16). Esta declaração veio dos lábios do próprio Jesus, revelando
o propósito da Palavra como manual de ensino.
6. 1
Nos tempos da Lei
O Antigo Testamento, não tenta
ensinar apenas para desenvolver o intelecto, mas comunicar, ensinar a viver de
acordo com suas crenças e de acordo com suas necessidades éticas ( Ex 20.1-17;
21.1-16). O conceito que se tem a simples vista do ensino do Antigo Testamento,
é que apenas os israelitas tinham que aprender longos relatos de seus
antepassados e históricos de suas experiências na trajetória até a terra de
Canaã (Dt 4.1). Porém se olharmos para o conceito que se tinha do ensino do
aprendizado veremos que isto vai muito além do que sabemos.
6. 2 Na vida de reis e príncipes
Muitos reis e príncipes foram beneficiados
pela Palavra de Deus. Pv 3.13-16. Os vários desvios da nação de Israel surgiram
em consequência da ignorância da Palavra (II Cr 36.16) Por outro lado, quando o
rei buscava ao Senhor e voltava-se para a Palavra, a nação prosperava (II Cr
26.5). Essa é uma constante na História de Israel “queda e levantamento”. Na
época de Juízes, tem vários relatos das consequências desastrosas da
desobediência de Israel (Jz 21.25). Josué recebeu sérias recomendações para
observar os preceitos da Lei do Senhor (Js 1.7,8). Sua obediência lhe valeu o
sucesso.
6. 3 Nos tempos de Esdras
Conforme o plano de Deus,
Zorobabel conduziu um grupo de remanescentes judeus exilados de volta à
Palestina. Alí, o Senhor encarrega Esdras, o sacerdote para promover a maior
reconstrução espiritual: o retorno à Bíblia ( Ne 8). Esse capítulo descreve um
dos maiores avivamentos da história. A Palavra de Deus remodelou seu povo e
gerou em seus corações uma grande fome espiritual, mudando suas atitudes
pecaminosas e renovando suas forças (Ne 8.5-6, 10).
6. 4 No Novo Testamento
A palavra “DIDASKO” é geralmente
usada quando se trata de instrução verbal, no entanto, também pode ser usada
para dizer: “mostra-nos”. Outras vezes esta palavra tem duplo sentido: “fazer e
ensinar” (Mt 5.19; At.1.1). Também pode ser traduzida como se instruir
mutuamente (Cl 3.26). Entretanto, a palavra “PAIDEÚO”, dá idéia de educar uma
criança (Pv 22.6). Também implicam neste ensino, disciplina e correção
(1ª Co 11.21; 1ª Tm 1.20; Tt 2.12).
Não somente o Novo Testamento,
como toda Bíblia está repleta de exemplos éticos, tendo em vista que ela é um
manual de todas as éticas. Procuraremos demonstrar apenas três exemplos de
ética no Novo Testamento, mas devemos procurar outros exemplos éticos em toda
Bíblia, afinal ela é nosso manual por excelência.
6. 5 O exemplo de Zaqueu
A confissão genuina do pecado e a
verdadeira fé, que produz salvação em Cristo resultam na transformação da
conduta externa da pessoa Rm 10.9 “Se com a tua boca confessares ao Senhor
Jesus, e em seu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás
salvo”. Zaqueu demonstrou arrependimento e conversão com uma atitude espontânea
de restituir e repartir os bens. A presença de Cristo em sua vida o transformou
em um homem ético com exemplos práticos de uma nova vida (Lc 19.8).
6. 6 O exemplo de Paulo a Filemom
Paulo escreveu esta “carta da
prisão” (Fm 1.9) a um homem chamado Filemom, mais provavelmente durante sua
primeira prisão em Roma. Filemom era um Senhor de escravos (Fm 1.16) e membro
da Igreja de Colossos. Onésimo era um escravo de Filemom que fugira para
Roma; alí, teve contato com Paulo e entregou sua vida a Jesus. Paulo dentro da
ética devolve a Filemom o seu escravo Onésimo com uma carta de intercessão.
Certamente Onésimo seria muito útil a Paulo na prisão, mas não era ético ficar
com ele.
6. 7 A cobrança de uma postura ética
A Bíblia mostra Ananias e Safira
que combinaram vender uma propriedade e entregar parte do valor como se fosse o
todo (At 5.1). Seu verdadeiro objetivo era obter prestígio e mentiram diante da
Igreja a respeito de suas contribuições (At 5.3). Deus considerou um delito
grave contra o Espírito Santo disciplinando-os com a morte (At 5.5). Já pensou
se todos os crentes infiéis morressem iguais a Ananias e Safira? (At 5.10). Que
tragédia! As mortes de Ananias e Safira ficaram como exemplos perpétuos da
atitude de Deus para com qualquer coração enganoso entre aqueles que professam
ser cristãos (At 5.11).
6.
8 Na atualidade
Na atualidade, pela graça de Deus
temos métodos diversificados de ensino bíblico. O Espírito de Deus tem
despertado vidas novas para darem ênfase a esse ensino. Historicamente, na
Idade Média, houve algumas barreiras religiosas por parte da Igreja Católica e
algumas ideologias amedrontadoras àqueles que liam a Bíblia: “Dizia-se que quem
lesse a Bíblia ficava doido”. Felizmente, houve um despertamento progressivo
desde que Deus levantou Lutero, o reformador, para devolver a Bíblia às nações.
Compreender a origem, propósito e
alcance da Bíblia é condição indispensável a todos quantos buscam compreender a
boa, santa e agradável vontade de Deus, a fim de estarem habilitados para toda
boa obra (2ª Tm 2.15). Assim como o corpo físico necessita de alimentos e
proteínas, também, o nosso espírito necessita de alimento espiritual e esse
alimento é o estudo pessoal da Palavra de Deus (Sl 1.1-3)
1 “Bem-aventurado o homem que não
anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se
assenta na roda dos escarnecedores.
2 Antes, o seu prazer está
na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
3 Ele é como árvore
plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e
cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.
Seria interessante fazer uma
auto-avaliação e verificar quanto tempo do dia, estamos dedicando ao estudo
pessoal da Palavra de Deus. Jesus disse: Nenhuma hora pudeste velar comigo? (Mt
26.40b).
6.
9 Ética Ministerial
É o ramo da Ética que apresenta o
“padrão” que deve o Obreiro possuir para vir a desenvolver um ministério
eficaz, onde a luz de Cristo venha resplandecer em suas ações, pois assim como
o fruto é determinado pela espécie da árvore, o ministério inteiro de um homem
de Deus será qualificado pelo tipo de homem que ele é.
O Senhor Jesus disse: “…a boca
fala do que está cheio o coração” (Mt 12.34). O grande pregador escreveu:
“Porque, como imagina em sua alma, assim ele é…”(Pv 23.7). Isso requer que o
coração seja puro e repleto das coisas que ele deseja que transpareça no
ministério. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque
dele procedem as saídas da vida” (Pv 4.23). Jesus era pleno da graça e da
verdade; e assim, logicamente, isso é o que emanava de toda a Sua vida (João
1.14).
Ao considerarmos o caráter de um
bom ministro do evangelho, notaremos primeiramente, certas tendências naturais
que serão excelentes e quase necessárias. As inclinações vem do berço; mesmo
assim são passíveis de desenvolvimento e devem ser cultivadas. Igualmente, é
bom saber que, embora parecendo ausentes determinados dotes, a maravilhosa
graça de Jesus é tão excelente que podemos, por meio dela, adquirir muitas
daquelas caracteristicas consideradas “naturais”.
6. 10 Ser o Exemplo
“…Mas sê o exemplo dos fiéis; na
palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé e na pureza” !º Tm 4.12.
Esse texto apresenta um exemplo
extremamente importante referente à exemplificação moral, salientando a
qualificação moral para o ministério cristão. Além deste texto a epístola toda
dá elevada prioridade ao caráter e à conduta do Obreiro; o Apóstolo Paulo
apresenta para Timóteo três implicações de ordens que atingem a este jovem
obreiro em suas duas responsabilidades gerais. A primeira implicação se dirige
ao homem de Deus, referindo a ele ser o exemplo diante dos membros da Igreja,
devendo ser um tipo de modelo para os crentes, o Apóstolo Paulo tipifica o
exemplo moral em cinco áreas:
- Na linguagem, ou seja, na sua
comunicação como homem de Deus;
- em seu estilo de vida em geral;
- Em sua caridade;
- Em sua fé, no sentido de
fidelidade e credibilidade;
- Em sua pureza pessoal.
Sem integridade de vida, seus
pronunciamentos, pregações e doutrinamentos estariam limitados. A segunda
implicação é uma lembrança sobre a concentração de suas responsabilidades
profissionais, de modo que seu progresso seja visível por todos, aí entra a sua
preparação intelectual. A terceira implicação se concentra em Timóteo vir a
buscar a santidade, tendo uma vida de pureza, a razão porque o Apóstolo Paulo
dá essas ordens, é: “…porque fazendo isto te salvarás, tanto a ti mesmo, como
aos que te ouvem” 1ª Tm 4.16. De modo quase inacreditável, o exemplo pessoal
ombreia com o ministério da palavra de Deus no contexto da salvação.
2 ÉTICA MINISTERIAL
1 – O caráter do Obreiro
O caráter nunca é comprovado por
uma declaração escrita ou oral de convicções. É demonstrado pelo modo como
vivemos pelo comportamento, pelas escolhas e decisões; caráter é virtude
vivida. O caráter ruim ou o comportamento pouco ético tem sido comparado a um
odor ruim é sempre percebido, porém o caráter bom é um aroma agradável e suave
que exala por todo ambiente que é encontrado. O Obreiro deve sempre ser
sensíveis que suas ações falam mais alto
do que sua oratória; visto que as ações que praticamos raramente são percebidas
como prova de caráter defeituoso, fazem-se essenciais a introspecção e a
auto-avaliação , não porque desejamos agradar ou
evitar ofender os outros, mas porque a reputação e a auto-avaliação, não porque
desejamos agradar ou evitar ofender os outros, mas porque a reputação e o
caráter do Obreiro devem estar acima de toda a repreensão, como fala o Apóstolo
Paulo em (1ª Tm 3.2 e 7) “É necessário, portanto, que o bispo seja
irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto,
hospitaleiro, apto para ensinar. 7 é necessário que ele tenha bom testemunho
dos de fora a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo”.
Nossas palavras e pensamentos
devem ser agradáveis perante a face de Deus (Sl 19.14), mas nossas ações
revelam nosso caráter aos outros. As características do caráter exigido por
Deus daqueles que querem habitar em sua presença são ações, e não um estado
passivo do ser. O salmista Davi faz a seguinte pergunta: “Senhor, quem habitará
no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? Aquele que anda em
sinceridade, e pratica a justiça, e fala veraz mente segundo o seu coração;
aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita
nenhuma afronta contra o seu próximo; aquele a cujos olhos o réprobo é
desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que, mesmo que jure com
dano seu, não muda. Aquele que não empresta o seu dinheiro com usura, nem
recebe subornos contra o inocente; quem faz isso nunca será abalado” Sl 15.
Existem quatro virtudes cardeais
que compõe um caráter de um obreiro, são elas: a sabedoria, a coragem, a
temperança e a justiça. A prudência é a sabedoria prática que faz escolhas e
decisões sábias; a coragem de acordo com o pensamento clássico é a capacidade
de fazer a coisa certa ou necessária mesmo quando enfrentada pela adversidade.
A temperança ou autocontrole é a capacidade de controlar os impulsos pessoais,
de adiar a satisfação imediata por lucro em longo prazo. A justiça é a
aplicação justa e honesta da prudência, da coragem e da temperança em todas as
relações humanas.
Essas quatro virtudes são
características nobres do caráter, a Bíblia os apresenta, pois são amplamente
explanadas nas Escrituras, e são referenciais na composição do caráter ideal de
um obreiro, porém a Bíblia ainda nos torna evidente as características práticas
do caráter que Deus deseja, encontradas no Salmo 15, então como nós já a
citamos anteriormente vamos analisá-las a seguir:
1.
1 Falar a Verdade
vinda do coração
O caráter envolve integridade,
franqueza e veracidade absoluta nas relações com todos os seres humanos criados
por Deus. O caráter cristão começa com honestidade e franqueza diante de Deus,
quando Natanael encontrou Jesus, as primeiras palavras que ouviu do Mestre
foram: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em que não há dolo” João 1.47. Jesus
que sobrenaturalmente discernia o caráter reconheceu que Natanael já era homem
sem astúcia, presunção, engano ou hipocrisia, sua língua e mão estavam em
perfeita unidade com o seu coração.
O que está no coração em relação
a Deus é refletido em direção aos outros, por isso devemos procurar comunicar
com os outros de maneira sincera e integra, ou seja, ser verdadeiro. A verdade
é a expressão que deixa não dúvidas e nem traz engano, mostra as coisas como
realmente são; assim deve ser o nosso falar, pautado na verdade, pois assim
sendo nos tornará pessoas dignas de crédito. A verdade pode às vezes causar um
desconforto para alguém quando ela é declarada, porém ela esclarece as coisas,
e dão a evidência da realidade, então precisam ser faladas, o obreiro precisa
ser sincero com as pessoas não pode compor uma fala, que não seja a realidade
do que ele realmente pensa, a integridade precisa estar presente no seu
comunicar.
1
2 Não caluniador
A pessoa de caráter nunca fala mal
de quem quer que seja. Os erros e fala tas percebidas nos outros não deverão
ser tópicos escolhidos para conversação. Tal pessoa procurará contestar uma
história negativa sobre outro crente. Se isso não for possível, a história não
segue adiante; a pessoa que tem caráter não divulga um relato negativo, mesmo
que seja verdadeiro; a pessoa de caráter não só guarda a língua, mas também as
línguas dos outros, a fim de evitar a propagação da calúnia. Se a pessoa de
caráter não espalha informação negativa, alguém pode perguntar: “Então é pecado
ser tolerante no corpo de Cristo?” Obviamente que não! Mas há um princípio
bíblico no lidar com tais problemas sem precisar fazer fofocas a ouvidos sempre
ansiosos.
Os problemas do Corpo de Cristo
são resolvidos mais adequadamente, quando a situação é tratada pelo menor
número possível de pessoas, e não quando é caprichosamente falada ou fofocada.
Primeiro, se não for apropriado confrontar o irmão ofendido pessoalmente, o
assunto deve ser referido à autoridade formal religiosa ou espiritual para
investigação e ação.
1. 3. Não
Prejudicar Ninguém
O obreiro é muito semelhante a um
juiz de tribunal que tem de conciliar desacordos, nos quais um dos lados é o
vencedor e o outro perdedor. Mas não há nenhuma intenção de prejudicar qualquer
uma das partes, trata-se simplesmente de um esforço em obter justiça, o egoísmo
é o principal problema na determinação dos verdadeiros motivos.
O caráter do obreiro tem que ter
forte componente de justiça, se é que se quer evitar a acusação de maltratar
pessoas; Tiago assim admoesta: “Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum
homem com anel de ouro, com vestes preciosas, e entrar também algum pobre com
sórdida vestimenta, e atentardes para o que traz a veste preciosa e lhe
disserdes: Assenta-te tu aqui, num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu,
fica aí em pé ou assenta-te abaixo do meu estrado, porventura não fizeste
distinção dentro de vós mesmos e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?
Tg 2.2-4.
Mas a discriminação em favor dos
ricos não é o único preconceito a ser confrontado; os israelitas foram
advertidos da seguinte maneira: “Não fareis injustiça no juízo; não aceitarás o
pobre, nem respeitarás o grande; com justiça julgarás o teu próximo” Lv 19.15.
Justiça é essencial em todas as circunstâncias, estejam estas, relacionadas com
a economia, a raça, a idade, a educação, o cargo ou com a profissão. O caráter
cristão nos mostra respeito apropriado por todas as pessoas; não devemos
conduzir a administração de qualquer causa de maneira injusta, pois poderá vir
a estar prejudicando alguém, pois somos chamados para sermos pacificadores e
resolvermos as situações sem prejudicar as pessoas, mas sim ajudá-las a vencer
de forma honesta.
1. 4. Odeie o Mal e
Honre a Retidão
A Escritura nunca ensina a odiar
as pessoas, pouco importando o quão más ou ameaçadoras as mesmas possam ser.
Mas o mal que praticam ou perpetram ao transgredir a palavra de Deus é que deve
ser o objeto adequado do nosso ódio, está enfatizado na Bíblia que devemos
odiar o mal. Sl 97.10 “Vós que amais o Senhor, detestai o mal; ele guarda a
alma dos seus santos, livra-os da mão dos ímpios”. Amós 5.15 “Aborrecei o mal,
e amai o bem, e estabelecei na porta o juízo; talvez o SENHOR, o Deus dos
Exércitos, se compadeça do restante de José.” O obreiro mesmo vivendo em uma
cultura secular não pode envolver-se nas situações que a sociedade defende, mas
contradiz a Bíblia, não podemos aceitar e defender regras sociais que
desvirtuem as Escrituras Sagradas, o “mal”, não pode ser aceito, em nenhuma
espécie, precisamos banir, defendendo sempre a causa do evangelho.
Precisamos honrar e valorizar
todas as ações pautadas na retidão, pois elas nos conduzem a perfeição, a nossa
posição em meio a sociedade de ser defensores das atitudes retas e de tudo que
se adequa a retidão, honrá-la é adaptar nossos atos e pensamentos a essa
prática e defendê-la.
1. 5. Honestidade e
Integridade nas Promessas
O Apóstolo Paulo nos instrui
assim: “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem
com os seus feitos e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento,
segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.9 e 10). Mas a natureza humana
encontra outros meios de dissimular a verdade para não obedecer à declaração
direta. Mas as pessoas, às vezes falam a verdade com os lábios, mas com
significados diferentes no coração.
As promessas feitas por um
obreiro têm que ser acompanhadas com a prática da honestidade, tudo que
prometermos devemos pensar antes, para não virmos falhar gravemente não
cumprindo, um obreiro necessita ser digno de confiança, para isso tudo que
acordar com alguém, é necessário cumprir. Ao não cumprir uma promessa, o obreiro
vai se tornando desacreditado pelas pessoas, e logo, perde o seu crédito; e por
fim acabar com o ministério do obreiro. A integridade tem que ser praticada em
nossas vidas, ou seja, precisamos ser íntegros em todos os nossos compromissos,
vindo a sermos comprometidos fielmente com tudo que nós nos comprometermos,
levando uma vida de seriedade no nosso falar e agir.
1.
6.
Cooperação
No ministério devemos nos
empenhar em sermos cooperativos e não competitivos, tendo assim um respeito
benéfico por todos os envolvidos em promover o Reino de Deus. Na obra de Deus
não devemos ser exclusivistas, atuando isoladamente; devemos ter em mente que
somos um corpo ministerial onde cada um dentro da sua função e no seu campo de
atuação tem seu devido valor, porém o crescimento e bom andamento da obra que
todos estão cumprindo vão ocorrer onde houver cooperação de todos, e assim
unidos um apoiando o outro o alvo é alcançado. O apóstolo Paulo referente a
isso concede duas instruções, a primeira indicando o valor de cada um, e que
valor é igual, sendo Deus quem dá o crescimento: “Eu plantei; Apolo regou; mas
Deus deu o crescimento. Pelo que, nem o que planta, nem o que rega é alguma
coisa, mas Deus que dá o crescimento 1
co. 3.6-7” : 1ª Tm 4.6 e 7. Portanto, no
ministério deve haver união, humildade e cooperação.
1.
7.
Administração da área Financeira
Uma área de luta, no
desenvolvimento da vida do obreiro é essa área. O desejo de possuir as coisas,
de ter um conforto, leva muito obreiro ao descontrole financeiro. Administrando
os seus recursos financeiros, de maneira indevida, vindo a criar várias
dívidas, e não conseguindo depois pagá-las devidamente. O dinheiro é bênção se
for administrado com prudência, porém pode consumir a vida de um obreiro e seu
ministério se for administrado indevidamente, por isso devemos adquirir as
coisas conforme as nossas condições, agindo assim evitamos envolver em dívidas
que não conseguimos pagar. O nome de um obreiro deve ser zelado, pois somos
representantes do Reino de Deus, e somos chamados a ser um padrão, portanto,
temos que administrar bem os nossos recursos.
Não devemos ter uma sede
incontrolada pelo conforto e por adquirir as coisas, precisamos ter a
consciência, que tudo se pode alcançar com uma boa administração dos recursos
que temos em mãos, o obreiro precisa se auto-disciplinar nesta área, a fim, de
que venha conseguir levar uma vida financeira organizada. É preciso ter
atenção, pois isto pode vir a conduzir o obreiro a uma vida de descrédito, pois
acaba não honrando com seus compromissos financeiros; e isso acaba ocorrendo
porque comprou sem vir a fazer uma análise de suas condições para efetuar a
compra. E isto pode envolver uma situação mais complicada, pois o obreiro ao
administrar um valor de um departamento da Igreja pode vir a colocar este
departamento da Igreja em situações constrangedoras, se não souber se controlar
e administrar o recurso.
2. As Atitudes
do Obreiro Cristão
As atitudes são iniciativas e
ações praticadas por uma pessoa que podem influenciar positivamente ou
negativamente, portanto, o obreiro deve atentar e agir com prudência em todas
as suas atitudes para que tudo que venha fazer na obra de Deus dentro de suas responsabilidades
alcance um crescimento expressivo. A conduta sendo uma manifestação do
comportamento da pessoa vai ser o que identifica a pessoa e a caracteriza,
sendo assim, o obreiro deve possuir uma conduta exemplar e digna de ser
imitada. Então vejamos as atitudes que devem ser praticadas por um obreiro,
para que seu ministério prospere e seja digno de ser imitado:
2.
1.
Cortesia
O apóstolo Pedro exortou aos
convertidos que fossem corteses, I Pe 3.8 “Finalmente, sede todos de igual
ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes”.
Espera-se de qualquer profissional que seja um cavalheiro. Quanto ao mais,
o líder dos crentes deve ser cortês, que vive em contato com profissionais,
para que saiba comportar-se dentro de certa linha. “Por favor, e muito
obrigado” jamais devem faltar e as ordens sempre dadas em forma de solicitação.
Nenhuma intromissão indelicada na
conversação de outras pessoas ou na intimidade dos lares alheios deve ser
praticada. O toque gentil e o sorriso, bem como o refinamento do culto de um
cavalheiro cristão deve sempre caracterizar o homem de Deus.
3.
2.
Discrição
A discrição é a qualidade que
fica muito bem no ministro. Referimo-nos à conformidade com as leis da conduta
apropriada, mediante o exercício da prudência em todas as ocasiões. O apóstolo
Paulo expressa essa necessidade como segue: “Não seja, pois, vituperado o vosso
bem” (Rm 1.16). Um coração totalmente simples pode colocar-se em situações
delicadas, por falta de acuidade e chegar a ser falsamente acusado. Acuidade é
a qualidade daquilo que é agudo, intenso.
Que uma mente sábia e uma vontade
firme controle o coração simples. Para sermos mais claros, todo o contato com o
sexo oposto deve ser cuidadosamente vigiado. É bom que o crente seja sempre um
cavalheiro. Ajudar as damas, em ocasiões próprias faz parte do cavalheiro. Mas,
levar uma senhora ou moça repetidamente até a casa, os dois a sós, é exatamente
a situação que não pode deixar de suscitar comentários maliciosos.
2.
3.
Pontualidade
A pontualidade é uma virtude.
Quando empenhamos a palavra num encontro assumimos uma obrigação que tem de ser
cumprida. Atrasar-se num encontro e, pior ainda, faltar ao mesmo, é uma
injustiça e um erro. Aborrece aqueles a quem damos palavra, e reflete mal
quanto à nossa honestidade e comportamento.
3.
4.
Prudência
Um coração totalmente simples
pode colocar-se em situações delicadas por falta de sabedoria e até chegar a
ser falsamente acusado. Prudência é a conformidade com as leis da conduta
apropriada em todas as ocasiões; em muitas situações da vida ministerial o
Obreiro necessita agir com prudência, para que possa alcançar êxito. Mt. 10.16
“Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto,
prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.”
2.
5.
Flexibilidade
Esta atitude demonstra a
capacidade de articulação e adaptação às situações e circunstâncias que surgem
dentro da execução das atividades, é preciso muitas vezes ser flexível ao tomar
uma decisão, analisando e ponderando. Em alguns momentos a flexibilidade é
importante para conquistar um alvo, adequando-se a uma circunstância que às
vezes venha a modificar a forma que está acostumada a agir (1ª Co 9.22 a
23) “Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos.
Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.
Tudo faço por causa do Evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele”.
2
6. Zelo
Podemos dizer que é o cuidado,
dedicação e desvelo; é uma prática que leva-nos a renunciar os nossos planos
para executar os planos de Deus, então esta atitude deve fazer parte da nossa
vida de Obreiros, pois tudo o que nos vier às mãos para fazer na obra de Deus,
devemos cumprir com esse ardor, tendo um cuidado intenso para que em nada a
obra venha a ficar em déficit, zelando assim com total intensidade como assim
falou o Apóstolo Paulo em 2ª Co 11.2 “Porque zelo por vós com zelo de Deus;
visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só
esposo, que é Cristo”.
2. 7.
Responsabilidade
É a obrigação a responder pelas
próprias ações, que cada pessoa deve possuir. Esta atitude conduz o Obreiro a
honrar com seus compromissos em todos os sentidos. Conciliando todo o seu tempo
e atividades de forma ordeira e programada para que não venha falhar em nenhum
de seus compromissos dentro das atribuições que lhe são confiadas para cumprir,
tornando-se assim um Obreiro confiável.
2 8.
Honestidade
Esta atitude inclui o
procedimento de ser verdadeiro, integro e sincero com todos e com tudo que lhe
é confiado. O Obreiro tem que ser um referencial, esta qualidade e atitude não
pode faltar na sua vida; pois assim agindo estará inspirando uma credibilidade
por parte de todos os que com ele convivem. A verdade e a integridade precisam
fazer parte do desenvolvimento do ministério de cada obreiro, o Apóstolo Paulo
orienta a “procedermos honestamente” 2ª Co 8,21 “Pois o que nos preocupa é
procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos
homens”.
2
9. Asseio
É o cuidado com a higiene e com
outros fatores que influenciam na apresentação pessoal do Obreiro. Portanto,
devemos observar o seguinte:
- Roupas: devem estar sempre
limpas e passadas e devem ser adequadas à cada ocasião.
- Calçados: devem estar limpos e
engraxados.
- Estética corporal: a barba deve
estar bem feita, o cabelo bem cortado e penteado, as unhas , aparadas e limpas.
As roupas devem estar alinhadas e bem vestidas.
- Higiene: tomar banho, escovar
os dentes, usar desodorantes, perfumes, etc.
Cuidado, sua aparência revela
muito da sua personalidade.
3. A conduta do Obreiro
A conduta sendo a manifestação do
comportamento da pessoa necessita ser desenvolvida e composta; na vida do
obreiro a sua conduta conduz a formação do seu referencial pessoal lhe
identificando perante o público que ele atua.
Para o comportamento ser
aperfeiçoado e ser alcançada uma conduta ideal, se faz necessário que haja uma
disciplina por parte do obreiro, onde é preciso se auto-negar e ser diligente,
prudente e constante para que venha ser alcançado o alvo que é nesse caso a
conduta ideal, vejamos então a seguir, quais são as qualidades que deve o
obreiro adquirir a fim de compor essa conduta:
3.1. Hospitalidade
Essa qualificação compõe o
caráter cristão, sendo considerado o princípio básico para colocar a si mesmo e
seus recursos à disposição dos seus irmãos de fé e desconhecidos. Vejamos o que
disse Jesus concernente a prática da hospitalidade por aqueles que muitas vezes
até não são considerados: “Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os
teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para
que não suceda que também eles se tornem a convidar, e te seja isso
recompensado. Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados e mancos
e cegos e serás bem aventurado; porque eles não tem com que te
recompensar; mas recompensado serás na ressurreição dos justos” (Lc 14.12 a 14).
O obreiro deve ser hospitaleiro, vendo tudo que possui como um meio de atender
as necessidades do próximo.
3.2. Moderado
Este termo indica aquele homem
que possui uma mente com pensamentos de salvação, controlando sua mente e sendo
prudente. O obreiro que adquire essa qualidade se torna imparcial, cuidadoso
nos seus julgamentos, sendo discreto, reservado e sábio. Avançando assim para o
perfeito equilíbrio espiritual.
3.3. Amigo do bem
O obreiro deve ser comprometido
com as boas ações e com tudo que a Deus é bom, pois isto não só demonstra a
bondade do obreiro como sua dedicação a tudo que é bom e deve ser praticado
como diz o Apóstolo Paulo em Fl 4.8: “Finalmente, irmãos, tudo que é
verdadeiro, tudo que é respeitável, tudo o que é justo, tudo que é puro, tudo
que é amável, tudo que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum
louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.”
3.4. Corajoso
A coragem é uma qualidade
determinante, pois na obra de Deus se faz necessidade. As lutas, oposições e
desafios são muitos; surgindo na nossa jornada constantemente; e isso requer
coragem do obreiro para enfrentar não recuando por motivo de um entrave. É
preciso saber enfrentar as oposições e vencê-las, Jesus atuou com coragem em
sua missão e outros que foram instruídos a agirem com coragem, ex: Josué, Js
1.6, Davi era corajoso e instruiu isso a seu filho, 1ºCr 28.20, Paulo, At.
23.11. Portanto, o obreiro deve ao assim agir entender que essa qualidade não
implica ser bravo, mas sim atuante e determinado.
3.5. Justo
Esta atitude apresenta a conduta
que se adequa ao padrão ideal para um servo de Deus, esse termo indica que a
pessoa conseguiu se adequar a uma vida de prática da justiça. O Obreiro que é
justo é aprovado por Deus e conhecido por todos, pois seus procedimentos são
retos e sua vida irá florescer como está escrito: “O justo florescerá como a
palmeira, crescerá como o cedro do Líbano”. Sl 92.12. Este versículo indica que
a vida do justo terá êxito e será aprovada.
3.6. Auto-Controle
Esta qualificação é também
conhecida como domínio próprio e considerada um fruto do espírito como está
escrito em Gl 5.22 e 23. Esta virtude é saber se auto-controlar, não vindo a
perder o domínio das situações diárias, controlando as suas atitudes para não
desequilibrar em nenhum dos seus procedimentos; mantendo sempre sua vida no
eixo. Aquele que em tudo se domina é considerado um vencedor, vejamos o que diz
o Apóstolo Paulo: “Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma
coroa corruptível; nós, porém a incorruptível” 1º Co 9.25.
3.7. Diligência
Não deve haver no ministro o
menor sinal de preguiça; e cada parcela de suas energias deve ser dedicada à
sua tarefa, portanto deve haver empenho em toda obra, aproveitando assim o
tempo para cumprir todas as atividades, sendo um obreiro esforçado e constante,
fazendo tudo que lhe for entregue para fazer (Rm 12.8,11; Pv 22.29; Ef 5.16).
3.8. Tato
Outra qualidade de grande valor
para o ministro. Nas maneiras inconvenientes de fazer o trabalho de Deus, o que
pode frustrar os propósitos pretendidos ou desejados. Por exemplo, em corrigir
uma desordem na igreja, ao impugnar uma declaração feita por alguém
publicamente e com a qual não se pode concordar, deve-se usar do máximo cuidado
evitando escolher palavras pesadas. As crianças podem ser chamadas à
ordem sem criar ressentimento por parte dos pais, os quais podem mesmo chegar a
sorrir com a observação.
3.9. Manso
Um espírito irritável e
antagônico não faz parte da vida de um ministro. Um temperamento controlado
pelo espírito Santo, que evita contendas, sim; é imprescindível ao homem de
Deus. Ser manso não é só ser brando, mas também não ser colérico e que fique
nervoso facilmente, aliás, o obreiro deve evitar se irritar e se envolver em
contendas, mas sempre conciliador, pois assim agindo estará demonstrando uma
vida de mansidão (II Tm 2.24; Ef 4.15; 5.11; Mt 5.5-9).
3.10. Humildade
Humildade não quer dizer complexo
de inferioridade. Humildade quer dizer, não querer parecer mais do que se é;
não se “inchando” quando elevado a alguma posição e não se sentir magoado ou
ofendido quando se perder alguma posição, vindo a ter consciência de que tudo
que temos e somos vem através da atuação de Deus em nossas vidas, sabendo se
situar em todas as posições sem se exaltar ou vangloriar, mantendo-se sempre
humilde (Fl 2.5;Jo 13.1-17).
3.11. Paciente e Perseverante
Essas duas qualificações andam
juntas sendo simultâneas, analisando primeiramente a paciência, nós vemos que o
obreiro deve ser paciente para suportar os mais fracos, para ensinar os mais
novos, para esperar a semente da Palavra germinar e crescer (Hb 10.36; Gl 4.19;
I ts 5.14; Rm 5.3). Atuando sempre também com perseverança, sendo assim
persistente em alcançar a meta que lhe for proposta, o obreiro jamais deve
desistir da jornada, mas persistir até o fim; pois assim fazendo estará
alcançando a aprovação do Senhor da Seara; em meio às provações e aflições
devemos sempre ser perseverantes, e isto nos concederá como diz o Apóstolo
Paulo “experiência” e “esperança” Rm 5.3 e 4.
4 – Posicionamentos Éticos no Ministério
4.1 – Relacionamentos Ministeriais
4.1.1. O Obreiro e seu Pastor
Esse relacionamento deve ser
desenvolvido sobre um bom código de ética, pois ele é o anjo da Igreja, ungido
e convocado por Deus para estar nesta posição e com esta responsabilidade. O
Obreiro deve demonstrar o máximo de consideração pelo seu Pastor, aceitando
suas orientações, conselhos e lhe sendo submisso. O Obreiro e seu Pastor devem
viver em harmonia desenvolvendo assim uma comunhão, pois o ministério da Igreja
é convocado por Deus para também viver em perfeita unidade; e assim a obra de
Deus irá avançar.
4.1.2. O Obreiro e seus companheiros de Ministério
Esse é considerado um importando
desenvolvimento da Ética Ministerial, pois dentro de um ministério deve existir
harmonia e companheirismo. E para que essa harmonia venha fluir, é preciso ter
um cuidado e total vigilância, para não se praticar alguns procedimentos que
não devem existir dentro do ministério, vejamos então quais são:
- Porfia: (teima, disputa, competição). É
um esforço, uma luta para alcançar os objetivos, muitas das vezes de forma
ilícita, prejudicando muitas vezes um companheiro de Ministério, para conseguir
a posição que almeja.
- Inveja: (desgosto ou pesar pelo bem ou
felicidade de outrem. Desejo de possuir o bem alheio). É um mal que tem afetado
a muitos, dentro do ministério e da Igreja isto não deve existir; essa prática
é a contrariedade que alguém nutre ao ver outro ser bem sucedido, renegando as
virtudes alheias e acentuando constantemente defeitos na pessoa ao qual se
nutre a inveja; essa atitude causa males irreversíveis.
- Cobiça: (busca por bens materiais). A
cobiça é um desejo por aquilo que pertence ao outro, isto implica avareza, a
cobiça frequentemente é acompanhada pela prosperidade e pode conduzir ao crime.
A Bíblia nos diz em Tiago 4.1 e 2: “Donde vêm as guerras e contendas entre vós?
Porventura não vem disto, dos vossos deleites, que nos vossos membros
guerreiam? Cobiçais e nada tendes; logo matais. Invejais, e não podeis alcançar;
logo combateis e fazeis guerras, nada tendes porque não pedis”.
- Rebelião: (ato ou efeito de rebelar-se,
revolução). Sendo rebelião uma decisão de não acatar as ordens ou a autoridade
de um poder constituído. Portanto, deve-se haver um total cuidado para que esse
mal não venha surgir e em ser semeado, somos chamados como já disse para a
submissão e não para contrariar ou não aceitar ordens superiores.
No ministério é preciso ter um
relacionamento de onde venha fluir o entendimento, a união, compreensão, o
apoio mutuo; cumprindo assim o que está escrito em Isaías 41.6 “Um ao outro
ajudou e ao seu companheiro disse esforça-te”.
4.1.3. O Obreiro e os Membros da Igreja
O Obreiro precisa manter uma boa
comunhão com os membros da Igreja a qual atua e com todos, pois no exercer de
seu ministério deve ser conciliador. O Obreiro deve inspirar aceitabilidade da
Mem brasia, para que todas as suas
tarefas sejam cumpridas com êxito. Nós Obreiros somos chamados para ministrar
ao corpo de Cristo, visando o “aperfeiçoamento dos santos” como disse o
Apóstolo Paulo em Efésios 4.12, assim sendo, devemos conduzir nossas atividades
na Igreja, mantendo uma harmonia com todos os membros, a fim de que todos
cresçam em perfeita unidade.
4.1.4. O Líder e seus liderados
O relacionamento de um líder para
com seus liderados dentro da Igreja e fora, deve ser de entendimento e mútuo
respeito, o liderado deve ser submisso ao seu líder, porem com isso não deve
subjugar o seu liderado; a cada momento deste convívio é preciso que os dois exerçam
as suas funções com dedicação e nenhum ultrapassando os seus limites, pois
assim a consideração fluirá entre os dois, e a obra que o líder e seu liderado
está desenvolvendo irá avançar com a bênção de Deus. As posições que Deus
entrega os seus filhos, não são para nós virmos a nos sobrepor sobre as
pessoas, porem, vir a auxiliá-las a desenvolver seus talentos.
4.1.5. O Obreiro e a Sociedade
Todo cristão é chamado para ser
“sal da terra e luz do mundo”, o Obreiro como representante de Cristo,
embaixador do reino de Deus; tem que em suas atitudes resplandecer a presença
de Cristo, ou seja, a sociedade precisa ver Cristo na vida de um obreiro. Por
isso que o relacionamento com os que não são cristãos deve ser exemplar, para
que estes sejam impactados pelos testemunho pessoal deste obreiro; para isso é preciso
ser: atencioso e prudente; atuando com sabedoria, para que a Igreja venha ser
bem representada. Precisamos conduzir as nossas responsabilidades dentro da
sociedade com cautela, não devemos exigir uma consideração e atenção, pois isso
vira naturalmente conforme o nosso procedimento dentro da sociedade.
4.1.6. O Obreiro e a Família
O relacionamento familiar de um
obreiro precisa ser desenvolvido com harmonia para servir de referencial para a
Igreja; pois devemos atuar primeiro como obreiro no lar, sendo um exemplo em
seu convívio com filhos e esposa; desenvolvendo uma vida de amabilidade, para
com a esposa e os filhos; os apóstolos Paulo e Pedro orientam como deve ser
conduzido o lar em Ef. 6.1 a 4 e 1ª Pe 3.1. Como está escrito nestes textos, a
consideração deve ser mútua, pois a responsabilidade não pertence somente ao
obreiro, mas a sua família também precisa cooperar vindo a ter procedimentos
adequados tendo assim um testemunho exemplar, a esposa e os filhos precisam
considerar a posição que o esposo e pai, possui perante a Igreja auxiliando-o
no cumprimento de suas atividades, lhe apoiando.
O obreiro não pode dedicar-se
tanto as suas responsabilidades dentro da Igreja ao ponto de esquecer a sua
família, é preciso dedicar um tempo diário para estar dando atenção à esposa e
aos filhos; pois antes de ser um obreiro é esposo e pai, a família deve ser
amada e zelada, 1ª Tm 5.8. A família de um obreiro que flui o amor familiar e a
comunhão contagiará a Igreja.
4.1.7. O Relacionamento com as Autoridades
As autoridades foram constituídas
por Deus e, portanto, devemos considerá-las e respeitá-las. O Apóstolo Paulo
diz assim sobre esse assunto: “Todo homem esteja sujeito às autoridades
superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades
que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à
autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmo
condenação, Romanos 13.1-3. Este texto nos elucida, a importância de
sujeitar-se as autoridades; portanto devemos atentar para essas instruções,
quando estivermos em um relacionamento com uma autoridade seja no seu gabinete,
departamento, local público e outros lugares. Quando convidamos uma autoridade
para estar na Igreja, precisamos recebê-la com a consideração que lhe é devida;
isto não quer dizer que devemos entregar-lhe a Igreja, mas honrá-lo, pois
exerce autoridade sobre nós como cidadãos. E assim procedendo estaremos
cumprindo a palavra de Deus, sendo prudentes e vindo a seguir o exemplo de
Jesus que também assim procedeu como está escrito em Mateus 17.24 a 27.
4.2. No tratamento de Causas Pessoais
Deve guardar assuntos lhe foram
confidenciados. Não devendo fazer público, questões particulares ou específicas,
a não ser quando extremamente necessário ( 2ª Tm 2.16); vejamos alguns
procedimentos a serem tomados quando estão sendo tratadas essas causas:
- Não atuar de modo precipitado
enquanto não estiver de posse de todos os fatos, para fazer um julgamento correto.
- Ser exemplo de coluna
espiritual e moral ( 1ª Tm 4.12).
- Ser sempre imparcial nas
decisões e posicionamentos, não se envolvendo com grupos, facções e famílias,
para manter assim a sua autoridade ( 1ª Tm 5.21).
- deve manter um bom relacionamento,
ser acessível e devotar atenção a todas as camadas da igreja como, crianças,
adolescentes, jovens, adultos, anciãos, etc ( 1ª Tm 5.1-2.
4.3. Na sua Linguagem ou Comunicação
O falar, as expressões
pronunciadas e as conversas, pertencem a esse assunto; exercendo uma influência
muito grande na conduta do obreiro. O Apóstolo Paulo alerta o obreiro Timóteo
sobre isso em 1ª Tm 4.12; neste texto o apóstolo enfatiza sobre a maneira de
falar e as conversações diárias; não devendo Timóteo ter conversas impuras e
frívolas. O obreiro como Paulo, instrui que Timóteo deve ter sim, dar
testemunho da presença de Cristo em sua vida, o obreiro deve refletir sobre
aquilo que fala, pois precisa ser atento naquilo que fala afim de que as
pessoas recebam dele conselhos sábios, orientações precisas, palavras que
edifiquem para que as pessoas que lhe ouvir recebam graça. O Apóstolo Paulo em
Ef. 4.31 assim adverte: “Toda a amargura, e ira e cólera, e gritaria e
blasfêmias e toda a malícia seja tirada de entre vós”. Portanto, o obreiro como
Paulo, está instruindo neste versículo que não se deve pronunciar blasfêmias e
nem expressões que indiquem malícia. As palavras do obreiro em tudo deve
indicar que este é um homem de Deus.
5. O Obreiro e Seu Ministério
5.1. Pregador
Existem certas tarefas e
objetivos específicos que um ministro deve exercer em seu ministério.
Destaca-se antes de qualquer coisa a pregação da palavra. O Senhor ordenou que
através da loucura da pregação os homens seriam salvos (I Co. 1.21). Ele
manifesta a sua palavra mediante a pregação (Tito 1.3). Paulo pregou desde
Jerusalém até o Ilírico (Rm 15.19), e foi livrado de Nero afim de que, por seu
intermédio o evangelho se tornasse plenamente conhecido (II Tm 4.17) Há um
poder extraordinário da palavra de Deus quando ela é transmitida do pregador
aos ouvintes. Essa palavra efetua primeiramente a conversão (Tiago 1.21; I Pe
1.23), capacitam os recém nascidos espirituais a crescerem (I Pe 2.2). É dotada
de poder santificador (Jo 17.17) “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a
verdade”. Mediante a palavra é que somos resguardados do pecado (Sal
119.11). A palavra revela os pensamentos do coração (Hb 4.12) e realiza o
propósito para o qual o Senhor enviou (Is 55.11).
5.2.
Mestre
Como paralelo e complemento da
pregação do evangelho, deve haver o “ensino da palavra de Deus”. O Senhor Jesus
neste mundo era chamado de “mestre” mais do que por qualquer outro título. Quando
Ele ministrava ao povo com palavras de simpatia, sabedoria, conforme está
registrado, percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas e
pregando o evangelho do reino (Mt 9.35). Quando Ele entregou sua grande
comissão aos discípulos, esse incluía a ordem de ensinar (Mt 28.19,20), bem
como pregar o evangelho (Mc 16.15). Esse duplo ministério foi fielmente
realizado pelos primeiros discípulos, porquanto eles “não cessavam de ensinar,
e de pregar a Jesus Cristo”. O ministério de Paulo consistia em pregação e
ensino (Col 1.28), e o último quadro que o Novo Testamento nos fornece sobre
ele, mostra-o em uma casa alugada às suas expensas, em Roma, pregando o
evangelho do reino de Deus e ensinando as coisas concernentes ao Senhor Jesus
Cristo (Atos 28.31).
5.3. Os Propósitos da Pregação e do Ensino
Pode-se dizer que mediante a
pregação, os homens são levados a pertencer ao reino em que, mediante o ensino,
são firmados e estabelecidos na fé. O nascimento de um bebê é uma grande
maravilha. Uma nova criatura é trazida à existência. Mas isso é apenas o
princípio e não o fim; esse bebê precisa ser alimentado para que não fuja a
vida ainda vacilante. Quão grande, portanto, é a importância do ensino diário
da palavra de Deus aos novos crentes para que cresçam! Se cada igreja fosse tão
cuidadosa em preservar os convertidos, pela arte aprimorada do ensino
sistemático e fiel, como se mostra zelosa em levar as pessoas ao reino, então
não haveriam tantos desviados, os quais impedem a outros o caminho para o céu, enquanto
eles mesmos se endurecem em relação ao evangelho e finalmente se perdem. Que os
líderes das igrejas se atentam para isto – que obedeçam cuidadosamente as
instruções do Senhor e apresentem uma bem equilibrada mensagem do evangelho,
tanto de pregação quanto de ensino da maravilhosa palavra.
5.4. O Pregador e a Igreja
Quando esse caudal de verdade
divina flui no coração do povo, a responsabilidade do pastor consiste em zelar
cuidadosamente pelos cultos da Igreja. Esses cultos devem ser mantidos em atmosfera
espiritual.
A fidelidade à Palavra de Deus
requer que reiteremos o ensino dado pelo apóstolo Paulo: não apagueis o
Espírito. Não desprezeis as profecias… Procurai com zelo os dons espirituais,
mas principalmente que profetizeis… e não proibais o falar em outras línguas”
(I Tess 5.19,10; 1ª Co 14.1,39). Os dons do Espírito Santo são dádivas
graciosas de Deus, provenientes dos céus, e não devem ser desprezadas ou
rejeitadas.
5.5. O Obreiro e a Unidade da Igreja
Outra incumbência do obreiro é
manter sua congregação em paz, amor e unidade. Uma das táticas favoritas do
diabo é romper a unidade do Espírito Santo e semear a inveja e a dissensão. E
então, onde isso se instaura, só há confusão e toda obra má (Tiago 3.16). É de
responsabilidade do obreiro obter contato intimo com o rebanho e fazer o máximo
para apagar as primeiras chamas da dissensão e da contenda.
Uma chama é mais facilmente
extinta do que uma grande fogueira. Quão sábio é o obreiro que envida todos os
esforços possíveis para destruir a pequena labareda, antes que ela consuma a
casa inteira e ele próprio!
5.6. A Visão Espiritual
O pastor deve ser homem de visão.
Cumpre-lhe lançar os olhos pelos campos ao redor, sentido que estão maduros
para a ceifa, esperando apenas a foice. É necessário que inspire a Igreja no
desejo de grandes realizações para Deus e a salvação das almas perdidas. Para
Deus tudo é possível, e Ele mesmo recomendou que pedíssemos , afim de que a
nossa alegria fosse completa. Não temos porque não pedirmos. Mas, é da vontade
de Deus que prossigamos ao seu lado. O desafio lançado por Guilherme Carey:
“tentai grandes coisas para Deus, esperai grandes coisas da parte de Deus”, soa
aos nossos ouvidos até hoje, e nos acena, convidando-nos a avançar.
Grande é a diferença em ter alguém
a visão espiritual e ser um visionário (que tem idéias extravagantes,
ituitivo). No planejamento das conquistas futuras a imaginação espiritual deve
ser equilibrada e de bom senso… Deve-se tentar aquilo que está dentro do
terreno das possibilidades, para em seguida lançar-se a maiores
empreendimentos. Esse modo de agir, via de regra parecerá mais de acordo com a
orientação dada pelo Senhor e com o plano relativo às Igrejas locais, quando
prudentemente damos um passo de cada vez em novos projetos. Se o próprio Deus
concedeu ao pastor a visão, a fé para tais realizações, então inspirará
igualmente a outros, com a mesma visão e fé, para que o acompanhem em tempo
oportuno, garantindo o sucesso.
5.7. O Ministério e o Crescimento
Os elementos principais do ministério
do pastor já foram esboçados, e, juntamente com eles, há duas considerações
gerais a frisar:
- “… que mediante a grandeza da
obra de Deus, devemos ter consciência da nossa própria incapacidade e total
insuficiência”. … não que por nós mesmos sejamos capazes de pensar alguma
coisa, como se partisse de nós…” ( II Co 3.5). “…sem mim nada podeis fazer…”
(João 15.5).
- Em contraposição a essa falta
de aptidão pessoal, temos, todavia, a bendita certeza que diz: “… pelo
contrário a nossa suficiência vem de Deus” (II Co 3.5) disse o Senhor: “A minha
graça te basta…” (II Co 12.9). A confiança nessa exortação inspirou o apóstolo
Paulo a exclamar: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4.13). “Somos mais
que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rom 8.37).
6. A Ética no Culto Cristão
O culto é como uma gota de
orvalho em busca do oceano do amor divino; é uma alma faminta diante do celeiro
espiritual; é uma terra sedenta clamando por chuva; é uma ovelha tresmalhada
(afastada do bando) no deserto, balindo em busca do Bom-Pastor; é uma alma
buscando sua contraparte; é o filho pródigo correndo para a casa de seu pai.
Enfim, é o homem subindo as escadas do altar de Deus. Dada a preciosidade que é
o culto, procuremos conhecer suas bases e sua essência, bem como, a necessidade
da reverência ética do culto.
6.1. As bases Bíblicas do Culto Cristão
A confissão da Igreja cristã tem
por objetivo principal a glorificação a Deus e alegrar-se nele (Sl 112.1). Isto
faz do culto o ato mais importante, mais relevante, mais glorioso na vida do
homem (Sl 84.1-4). Contudo, quantos crentes sabem distinguir entre a verdadeira
e a falsa adoração? (Jo 4.23-24) Será que você tem cultuado de modo que agrada
a Deus? Hb 11.5 “Mas está chegando a hora, e de fato chegou em que os verdadeiros
adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade. Deus é Espírito e os que
o adoram devem adorar em Espírito e em verdade”.
6.2. Palavra que designa adoração
Para alcançarmos uma visão
correta sobre o culto cristão, é mister examinarmos alguns termos usados pelos
escritores: “Latreia” cujo significado principal é
“serviço” ou “culto”. Denota o serviço prestado a Deus, pelo povo inteiro ou
pelo indivíduo. Em outras palavras, é o serviço que se oferece à divindade
através do culto formal, ritualístico e através do oferecimento integral da
vida (Ex 3.12; Dt 6.13; Mt 4.10; Lc 1.74; 2.37; Rm 12.1).
6.3. Bases Teológicas do Culto
A adoração cristã se fundamenta
na nova aliança ( Hb está franqueada ao crente a
comunhão com Deus, pelo novo e vivo caminho aberto por Jesus Cristo (Hb
10.19-22). “Portanto, ofereçamos sempre por Ele a Deus, sacrifício de louvor”
(Hb 13.15ª).
6.4. Os requisitos Éticos do culto
O cumprimento de um ritual não
basta para que haja culto. É indispensável à aceitação, por Deus do culto
oferecido (Sl 20.3). Deus estabelece condições para aceitar a adoração de
homens (Jo 5.41). A ignorância dessas condições ou sua violação transforma o
ritual do culto divino em exercício unilateral com sérias conseqüências para os
participantes. No culto devemos alcançar a plena comunhão com Deus, através da
fé (Hb 10.38; 11.6).
6.5. As Bases Éticas no Culto a Deus
“O tédio religioso” sempre foi um
dos maiores inimigos do cristão, no que se refere à sua vida espiritual. O
tédio é um estado mental resultante do esforço para manter interesse por uma
coisa pelo qual não temos o mínimo interesse. Este fato tem levado a Igreja, em
nossos dias, a oferecer certos atrativos ao povo, no que tange ao culto.
6.6. A Necessidade do Culto
O culto é necessário, pois tem
por finalidade o homem (Ex 19.17). No culto, o homem acha a razão da sua
existência, (pois ele foi criado para a adoração (Sl 96.9). O fim supremo e
principal do homem é glorificar a Deus. Fora da posição de adorador de Deus o
homem não encontra o sentido para a vida (I Cor10.31; Rm 11.36). O culto foi
instituído e ordenado por Jesus Cristo. Quando a Igreja se reúne para louvar,
orar, pregar a Palavra e celebrar os sacramentos, ela simplesmente o obedece
(Mc 16.15-16; At 1.8; 20.7; I Co 11.24-25).
6.7. A essência do Culto
Em meio às múltiplas maneiras de
cultuar, há um elemento imprescindível à adoração: o amor. A essência da
adoração é o amor. É totalmente impossível adorar a Deus sem o amor. E Deus
nunca se satisfez com menos que “tudo”, “amarás o Senhor teu Deus de todo o teu
coração, e de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt 6.5). “Sem o incentivo
do amor por Deus, o culto não passa de palha, pura casca, isento de qualquer
valor. Pode até se tornar em culto a Satanás”.
6.8. Ação intelectual de Adoração
A adoração também envolve o
exercício da mente. “Dianóia”, em grego significa capacidade de pensar e
refletir religiosamente (I Jo 5.2,10); Ef 4.18; Mt 24.15). Este entendimento é
dádiva divina (Lc 24.25; Ef 1.17,18). Portanto, a adoração deve ocupar a mente,
de maneira a envolver a meditação e a consciência do homem. Em romanos 12.2,
Paulo estabelece que o culto deve ser racional.
6.9. A reverência como prioridade no culto
São muitas as bênçãos que podemos
receber de Deus durante o culto, mas a apropriação de tais bênçãos deveriam ser
o objetivo de todos quantos participam do culto. A maneira correta de
participarmos do culto deve ser com espírito de reverência. “Sirvamos a Deus
agradavelmente com reverência e santo temor” (Hb 12.28).
6.10. Razões para reverência
Servimos a um reino de poder.
“Pelo que, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a
graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade” (Hb
12.28). esse reino é impossível de ser abalado, do grego: “asauleutós”,
irremovível. Não existem sistemas, ordens ou poderes que superam esse reino;
pois o Senhor dos senhores é o seu comandante.
6.11. Atitudes Reverentes
É necessário que durante o culto,
mantenhamos uma atitude reverente com o local de adoração, uma vez que Deus
está no templo. “Pois onde acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no
meio deles” (Mt. 18.20). Temos, neste texto, a garantia da presença do Senhor
em qualquer reunião em que o seu nome seja cultuado. E, uma vez que Deus se faz
presente em nossas reuniões, necessário se torna que o reverenciemos.
6.12. Indicações Bíblicas para um Culto Reverente
Sem a verdadeira adoração a Deus,
não há verdadeiro culto (Jo 4.23). Na presença do Altíssimo demonstremos, com
toda sinceridade de alma, a nossa profunda humildade e reverência em face da
sua santidade absoluta (Lc 6.5). Evidenciemos nosso amor e dedicação a Ele, e
demonstremos confiar no cuidado que Ele tem para conosco ( 1ª Pe 5.7). Sem que
o nosso coração esteja a transbordar desses profundos sentimentos em sua
presença, não estaremos cultuando verdadeiramente ao nosso Deus.
6.13. As atitudes antiéticas no culto a Deus
Há, infelizmente, muitos crentes
que não sabem manter uma atitude Correa perante o Senhor, no seu santuário.
Esquecem-se de que o culto é o encontro de Deus com o seu povo (Hc 2.20), é
necessário reverência. São meros assistentes; e, por conseguinte, jamais chegam
as bênçãos que o Senhor reserva aos que realmente o cultuam em espírito e em
verdade (At 2.43).
6.14. Desatenção no culto
A falta de atenção é o mesmo que
falta de consideração, descortesia, referindo-se ao culto divino, escreve o
seguinte: “É preciso que haja ambiente próprio para que ele seja proveitoso.
Isso é fácil de se entender. A atitude mental de quem cultua a Deus é diferente
daquela de uma pessoa que esteja numa festa tumultuosa, entregando-se à alegria
mundana (Dn 5.2,3).
6.15. Movimentação desnecessária no recinto do Culto
Observamos, infelizmente, a falta
de reverência em muitas de nossas igrejas, não só por parte das crianças, mas
de pessoas adultas na idade que deveriam ser também adultas no comportamento
cristão (I Co 13.11) Entretanto, por não terem ainda atingido a maturidade
espiritual é que são assim irreverentes (Lv 26.2).
6.16. Outras atitudes irreverentes
Temos, infelizmente, o exemplo
dos crentes de Corinto. Eram tão irreverentes, durante o culto, que chegavam a
se embriagar durante a celebração da Ceia do Senhor! Daí a enérgica advertência
do apóstolo Paulo: “Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e
muitos que dormem” (II Co 11.30). Ainda hoje o pecado da irreverência é o
responsável pela debilidade espiritual de grande número de membros de igrejas.
O crente que não mantém uma atitude correta perante Deus durante o culto não cresce
espiritualmente, além do que prejudica sensivelmente o trabalho, com sua frieza
e indiferença ( I Co 14.15).
6.17. Reverência e Ordem no culto
A reverência e a ordem no culto
divino são assuntos dos quais se ocuparam vários dos escritores da Bíblia (Ex
3.5; Js 5.15; Ec 5.1; Sl 93.5; Hc 2.20). No contexto da recomendação de Paulo
quanto ao procedimento no culto divino, recomenda o apóstolo: “Faça-se tudo
para edificação”, uma vez que “Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como
em toda a igreja dos santos” ( I Co 14.26-33).
6.18. Pontos a considerar
Há determinados pontos básicos
que devemos considerar se quisermos compreender o significado da reverência e
ordem no culto a Deus, dentre os quais destacamos os seguintes:
- Deus é um Ser excelentemente
santo, digno da mais absoluta honra e louvor (Is 6.1-3);
- O culto divino é o ponto de
encontro da criatura com o Criador, do salvo com o Salvador, numa expressão de
comunhão e de reverência (Sl 148);
- Somos falíveis criaturas de
Deus, pelo que devemos agir reverentemente diante d’Ele, lembrando-nos que até
mesmo os serafins se têm por imperfeitos diante da Sua augusta face, pelo que
têm de encobrir os rostos e os pés quando estão diante d’Ele (Is 6.2).
6.19. A Santidade do Templo
Aplicada a nós, hoje, a ordem
divina dada a Moisés e a Josué, em oportunidades distintas, “…tira os teus
sapatos de teus pés; porque o lugar em que está é terra santa” (Ex 3.5;
Js.5.15), fala da necessidade de policiarmos o nosso comportamento diante da
presença de Deus.
II Cor. 6.3 - “… não dando nós
escândalos em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado.”
O candidato ao
Ministério é necessário ter CARÁTER. E em muitos casos eu posso citar esta
frase NÃO BASTA TER CARISMA, TEM QUE TER CARÁTER…, “Uma liderança ou um obreiro
que não se sustenta no alicerce da integridade, não permanece: sempre vai
entrar em colapso e, geralmente, mais cedo do que se pensa”.
O
CARÁTER CRISTÃO
Assim como o avião depende das duas
asas para se manter no ar, o Obreiro depende de carisma e de caráter para
exercer com sucesso duradouro. O Líder que ninguém esquece, tem as duas asas:
carisma e caráter. O que é carisma? É a habilidade de atrair pessoas em
torno de si. Por isso, as multidões seguiam a Jesus. O que é caráter? É
um conjunto de hábitos adquiridos ou desenvolvidos ao longo do tempo, que
define quem “é” a pessoa. Jesus foi testado, tentado e provado em tudo e
concluiu sua missão como “homem” irrepreensível tinha profundidade de
caráter. O comportamento e as atitudes de uma pessoa em tempo de lutas,
provações e de tentações, diz muito sobre o seu caráter. Isso porque a melhor
maneira de se conhecer o substrato do ser de alguém, é na hora da tentação, do
deserto ou da crise. Ao ser tentado pela mulher de Potifar , José do Egito manifestou a profundidade
do seu caráter. Se ele não tivesse passado por esse teste de fogo, no qual saiu
vitorioso, sua história seria mais uma dentre as muitas (Gn 39). São de
Geoffrey Wilson as palavras: “As ações dos homens formam um indicador infalível
de seu caráter”. A grande preocupação de Jesus, no Sermão da Montanha, era com
o caráter dos seus discípulos. Eles não poderiam ser mundo do mundo, nem terra
da terra, mas sim luz do mundo e sal da terra, pois foram chamados para fazer a
diferença. Mt 5.13 a 15. Ao concluir, o sermão, no capitulo 7, Ele diz que o
único projeto de vida que resistiria em tempos de provações, seria Aquele que o
construtor levou a sério a Sua Palavra, e a colocou em prática. Estes são os
que se preocupam com a integridade, a santidade, a honestidade, a verdade, a
pureza, enfim, com a profundidade do caráter. Eu
particularmente, gosto muito de um pensamento anônimo que diz: “Reputação é o
que os homens pensam o que você é; caráter é o que Deus sabe o que você é”.O
obreiro deve zelar pelo seu caráter, temos “A minha vida tem que falar mais
alto do que a minha voz”. Não pode haver incoerência entre o que eu prego, o
que faço e o que sou. Deus não me avalia pelo que eu tenho ou faço, mas sim
pelo que eu sou; e o que sou é determinado pelo meu “caráter”. Eis o porquê de
um obreiro buscar sempre o equilíbrio entre o SER e o FAZER. O fazer, sem ser
não tem valor para Deus.
1 Formação do Caráter
Pessoal e Ministerial
O apostolo
Paulo movido pelo Espírito Santo disse, que o ministro “não seja neófito, para
não suceder que se ensoberbeça, e incorra na condenação do diabo” I Tm 6.6.
Originalmente “neófito” significa recém-plantado, novo convertido,
inexperiente, imaturo e etc. A Bíblia Viva assim traduz o referido texto em “o
pastor não deve ser um cristão novato, pois poderia ficar orgulhoso de ter sido
escolhido tão depressa”.
A experiência
MINISTERIAL não se aprende na escola teológica ou secular. Aprende-se na escola
da vida diária caregando as muitas (MALETAS) dos grandes líderes. Assim,
compreendemos que alguns servos de Deus passaram por muitos sofrimentos, pelos
quais tornaram-se preparados para realizar o trabalho para o qual foram
designados.
2 Ética
Ministerial
O nosso intuito neste assunto visa tratar de algumas verdades éticas,
completamente voltadas para o
ÉTICA MINISTERIAL. Vamos ocupar-nos com aquilo que faz parte do
nosso cotidiano na vivência cristã do dia a dia.
A Ética como ciência filosófica é uma matéria de grande envergadura, pois ela é
estudada em todas as faculdades do mundo inteiro. Trata-se de uma ciência de
grande valia em várias áreas profissionais, sendo que cada profissão tem o seu
próprio código de ética o qual deve ser observado pelos respectivos profissionais.
No âmbito cristão não é diferente.
A Ética sempre foi
uma ciência de natureza filosófica, portanto, está incorporada nos seis sistema
tradicional da filosofia..e, a saber:
A Política que é a conduta ideal do estado.
A Lógica que afirma ser o raciocínio quem guia o
pensamento.
A Gnosiologia que é a teoria do conhecimento.
A Estética que é a teoria das belas-artes.
A Metafísica que estuda a verdadeira natureza na
existência.
A Ética que estuda a conduta ideal do indivíduo.
Como já vimos, a
ética é um ramo da filosofia, porque examina e investiga uma parte da
experiência humana, a que concerne à vontade responsável e à conduta moral. É
bom lembrar que o mero estudo da Ética não é o suficiente para tornar alguém
ético. A ciência lança luz na mente do homem, mas só o Espírito de Deus lança
poder na alma do homem.
A Ética só produz efeitos duradouros na vida de qualquer indivíduo quando é
praticada voluntariamente, radiantemente. Mas quando sua prática se torna algo
compulsório, prova que é hipócrita e está à beira da falência.
A etiqueta ensina o
homem a se comportar gentil e elegantemente. O estudo da etiqueta é o esforço
para ensinar o homem a se comportar com estilo e elegância. A prática da
etiqueta pode impressionar e agradar aos homens, mas ainda está muito longe de
agradar a Deus. Mas pode um homem, mesmo sem conhecer rigorosamente etiqueta,
pela sua ética agradar melhor aos homens e a Deus.
3 Exigências
para fazer a Obra de Deus.
Sempre que Deus quis
usar alguém com um dom especifico, Ele exigiu que este alguém preenchesse
alguns requisitos. Isto é o que podemos ver na sua Palavra de acordo com os
exemplos nela explicito, por isso, iremos mostrar essas exigências tanto no Antigo
como no Novo Testamento.
No inicio Deus
exigiu de Abraão que ele saísse da sua terra, do meio da sua parentela, Gn
12.1. Depois Deus exigiu que ele andasse em sua presença com uma vida perfeita,
Gn 17.1.
Jesus também fez
esta exigência aos seus discípulos Mt 5.48; esta exigência não é outra coisa se
não uma vida de santificação. A santificação do OBREIRO deve ser total, ou
seja:
·
Do espírito, da alma e do corpo I
Ts 5.23.
·
Do coração Mt 5.8; Sl 24.4.
·
Do pensamento Fp 4.8; Cl 3.1 e 2.
·
Dos Lábios Cl 3.8 e 9; Sl 141.3;
Ef 5.4.
·
Dos olhos I Jô 2.15 a 17; Mt
5.28.
·
Das mãos Sl 24.4; Hb 12.12; I Tm
2.8.
·
Dos Pés Ec 5.1; Ef 6.15.
·
Dos ouvidos Dt 28.62; Pv 21.13;
Is 50.4 e 5.
·
Em toda maneira de viver. I Pe
1.15 e 16.
A pessoa que
deseja abraçar a obra de Deus, deve ter em mente que o OFÍCIO MINISTERIAL é uma
chamada de sofrimento, conforme o apostolo Paulo falara para Timóteo II Tm 2.3
“Participa dos meus sofrimentos…”, e ainda devo alertar que é um caminho sem
volta, só tem ida! E somos cobrados por isto. Tito 2.7 e 8
4 Condições
para exercer o Ofício Sacerdotal
“Todos levitas, mas nem todos sacerdotes”
“Faze chegar a tribo de Levi, e põe-nos diante de
Arão, o Sacerdote, para que o sirvam”; eles cumpriram o que é devido a ele e a
toda a congregação, diante da tenda da revelação, fazendo o serviço do
tabernáculo” Nm 3.6 a 7. Os primeiros oito capítulo de Números mostra a
organização do povo de Israel e as funções da tribo de Levi, separada para o
serviço do tabernáculo de maneira direta Nm 1.50 a 54. Arão e seus filhos
exerciam o sacerdócio Nm:3 1 a 4, e os demais integrantes da tribo de Levi
encabeçados por Gérson, Coate e Merari Nm 3.17, eram responsáveis pelo
transporte, pela guarda e manutenção do tabernáculo Nm 3.7 e 8.
Interessante é que os gersonitas, os coatitas e os
meraritas eram como estranho ao tabernáculo arônico Nm 3:10. Isto é, mesmo
sendo consagrados para o serviço do tabernáculo, não podiam desempenhar os
ofícios de sacerdotais.
Olhando para o que está em Levítico 21.17 e 18b,
vemos alguns requisitos para o Ofício Sacerdotal, pois se o obreiro atual não
buscar a santificação para a sua vida torna-se uma pessoa desqualificada para a
obra.
VEJAMOS:
I.
1 )CEGO (pode um cego guiar outro cego?).
A cegueira fala-se de uma das nossas faculdades que é a visão, sem a qual o
candidato não serve para o ofício Ap 3.18, posso aqui mencionar um exemplo: -
Um determinado pastor reúne alegremente seus obreiros, claro com a revelação de
Deus em sua vida e menciona que irá abrir mais um trabalho em um campo, alguém
dentre os obreiros diz: onde vai ser pastor? O pastor responde: em tal
lugar, o obreiro diz: mas logo ali pastor! Vejo que não vai dar certo, estou
avisando!
II.
2) COXO - São aqueles que não possuem
andar firme, por qualquer motivo ou tropeço logo caem, Hb 12.12 e 13, o obreiro
deve andar firme em toda e qualquer situação Jr 17.8.
III.
3) NARIZ CHATO - É um
dos defeitos que o inimigo usa no meio cristão, é os que entram ou gosta da
vida alheia. I Pe 4.15
IV.
4) MEMBROS DEMASIDAMENTE COMPRIDOS - Este defeito atualmente é denominado de atrofiamento, são aqueles que
crescem inconvenientemente fora da graça e adquirem todas as deformidades II Tm
4.14; Tt 1.11. Oram mais do que jejuam ou crescem só teologicamente e esquece
da oração, o obreiro deve estar balanceado, pedir ao nutricionista de Deus o
(Espírito Santo) que o ajude. Estes são os neófitos (grandão bobão).
V.
5) PÉ QUEBRADO - Uma
vez o pé de uma pessoa estando quebrado, esta é impossibilitada de andar, e
quando assim consegue deve se locomover pulando, dependendo se for um pé,
porém se for os dois deve ser carregada,
espiritualmente falando refere-se as pessoas que andam indignamente na presença
de Deus. Estas são denominadas também de parasitas, segunda a ciência as
formigas é dividida em três classes: 1ª classe as que cortam as folhas; 2ª
classe as que carregam as folhas e a 3ª classe é a que sobem nas costa das
outras. Assim é o crente do pé quebrado.
VI.
6) MÃO QUEBRADA -
Significa a inatividade de servir, de trabalhar. O obreiro não pode ser uma
pessoa improdutiva, pois aquele que não da fruto é cortado da videira que é
Cristo Jô 15. 1 e 2. E ainda posso dizer que é o que não gosta de contribuir
com os dízimos e as ofertas.
VII.
7) CORCUNDA - Os
que sofrem desse defeito não tem condições de olhar para cima, mas somente para
baixo, e no sentido espiritual são os que não busca as coisas de cima, onde
Cristo está assentado à destra de Deus Cl 3:1, mas somente o que é desta vida.
I Tm 6.9 e 10; Lc 12.17 a 21.
VIII.
8) ANÃO - São os que não crescem, e no
campo espiritual simbolizam os que não crescem convenientemente no conhecimento
de Cristo II Pe 3.18; Hb 5.13 e 14.
IX.
9) BELIDA NO OLHO - A belida no olho é uma névoa ou mancha embranquecida na córnea do
olho, e que pouco a pouco vai enfraquecendo a visão. Os que têm visão curta e
só enxerga de um lado e somente ver as
coisas que estão perto. Simboliza os que só andam por vista e não por fé II Co
5.7.
X.
10) SARNA - A sarna é uma doença
contagiosa, por certo fala os semeadores de contendas e são murmuradores que
contaminam os outros Pv 6.16 a 19; I Co 10.10.
XI.
11) IMPIGENS - As impigens são um mal estático, imóvel, e
representam a impureza de mente e de coração Tt 1.15; Lc 11.39 a 41; Sl
24.3 e 4; Ef 5.3 e 5.
XII.
12) QUEBRADURA (ou Testículos quebrados) - Fala
dos defeitos ocultos na vida da criatura, são roturas e quebraduras internas.
Em tais pessoas não se pode confiar, Rm 16.17 e 18. Este defeito nos fala de
obreiros improdutivo ou estéril, não gera mais, isto é, que não gera ovelha, Jo
15.16; Dt 23.1.
ministerial cristão, é necessário ter ética, caráter e
santidade ao Senhor nosso Deus, pois todos que Ele chamou, exigiu
SANTIDADE em toda maneira de viver. Precisamos estar dispostos a sofrer pelo
Evangelho de Cristo Jesus, pois o que o Apostolo Paulo falou a Timoteo foi: PARTICIPA DOS MEUS SOFRIMENTOS, ou seja oficio ministerial é sofrimento e
exige do candidato os requesitos acima.
Que Deus os abençoe em nome
de Jesus.
Tenho sofrido muito com a falta de.etica do meu marido, ele nao compreede ninguém e fala ofendendo nas pregações, eu alerto digo onde tem que melhorar mais ele.ver como ofensa e diz q nunca apoio o.ministerio.dele.
ResponderExcluirSocorro me ajudem!!!