LIVRO DO PROFETA JONAS

  
   LIVRO DO PROFETA JONAS

PASTOR  CARLOS C DA SILV CEL. (11)946754007
1)    O Sono da Fuga (Jonas 1:4-6)

2)    A Tempestade Provocada (Jonas 1:7-12)

3)    A Calmaria da Decisão Necessária (Jonas 1:13-16)

4)    O Sinal de Deus (Jonas 1:17)

5)    Viagem da Oração – Mergulho no Ser (Jonas 2:1-10)

6)    Deus Sempre Concede uma Segunda Oportunidade (Jonas 3:1-2)

7)    O Reencontro com a Missão (Jonas 


                                                    PRIMEIRAMENTE  AGRADEÇO  A  DEUS                                               QUE  TODOS IRMÃOS POSSA SER  ABENÇOADO EM NOME DE JESUS.


   

                               ESTE LIVRO FOI FETO POR PASTOR CARLOS C DA SILVA


              1 O Sono da Fuga (Jonas 1:4-6)
                                   Deus comissionou Jonas para uma missão especial (Jn 1:1-2):
·                      Falar para Nínive, capital da Assíria, a Mensagem de Deus sobre o Juízo Divino que estava para se abater sobre ela em consequência     de seus muitos pecados (v.2); 
·                                                                                                                                            Jonas resolve fugir para Társios (v.3) (sul da Espanha, próximo a Gibraltar, 4 000 Km a oeste de Israel e da Palestina):
·                      É o lugar mais remoto em relação à Terra Santa em direção oposta a Nínive;
·                      Társios é um símbolo da fuga de Deus e de si mesmo;
·                     Seja qual for a distância ninguém consegue fugir da Presença do Senhor (Sl 139:7-12)
·                     Jonas tinha consciência da ameaça que os Nínive  representavam (nazistas daquela época) pirâmides de crânios humanos, meninos e meninas queimados vivos, homens esfolados, mulheres cativas;
·                     Jonas foi um profeta do Reino do Norte (Depois da Teocracia, o povo de Deus se divide em Reino do Sul [Judá] e Reino do Norte [Israel]) e sabia que sua nação odiava os assírios, inimigo mortal de Israel;   
·                     A missão precisa ser forjada pela reflexão de nossas mentes, há de ser medida pelos nossos corações, e finalmente, ser executado por nós;
·                     A tempestade fazia parte do plano de Deus para resgatar Jonas em sua fuga;
·                     Fugir de Deus é sempre ir pra baixo: Desce à Jope    e toma um navio;   Desce uma pouco mais, vai para o porão do navio e dorme e sono da fuga.
·                     Jonas, em sua desobediência, nada ouve;
·                     Ele fechou os “ouvidos espirituais” ao clamor da alma humana;
·                     Todos do navio tinham algum tipo de crença, tinham religiosidade (v.5), porém, sem conhecimento do Verdadeiro Deus 
·                     Jonas apenas dorme. Que insensibilidade – fruto do afastamento de Deus e da missão;
·                     Ele cometeu o que eu e você cometemos freqüentemente :naufrágio na fé (I Tm 1:19);
·                     O mestre do navio (um ímpio) questiona a atitude de Jonas;
·                     Às vezes construímos muros de indiferença, quase impenetráveis, mas Deus nunca desiste de nós. Ele não desistiu do profeta “fujão”;
·                                                                                                                                      Deus usará tempestades, ímpios, monstros marinhos, vento oriental, seja lá o que for para nos sacudir, para nos acordar (do sono espiritual – Rm 13:11), para nos ensinar, nos convencer que obedecer é a melhor opção (I Sm 15:22);
·                     Deus fará tudo por você, moverá céus e terra com o Seu Poder;
·                      Jonas é o símbolo de alguém que quer permanecer deitado, adormecido em si mesmo e no seu comodismo. Seu modo de vida lhe é útil e não precisa de mudanças. Ele prefere ficar com seus preconceitos, fugindo de si mesmo e de seu chamado; 
·                     Ir a Nínive significa: Ir ao encontro de si mesmo. Ir ao seu interior: revendo conceitos e valores. Ir ao encontro de seus inimigos. Voltar ao primeiro amorCumprir sua missão, primeiro para consigo mesmo, depois para com o outro;
·                      O profeta não queria cumprir sua missão por que:  Tinha uma visão errada sobre o amor de Deus para com todos os povos; Não queria que o Senhor tivesse misericórdia de nenhuma nação, exceto Israel; Reflita sobre alguma situação em que você tenha “fugido” de Deus para não lhe obedecer!
·                      
       2)             A Tempestade Provocada (Jonas 1:7-12)
·                     Tempestades são fenômenos naturais (causadas por temporal com um estado climático de curta ou longa duração  marcado porventos fortes como nos tornados e ciclones tropicais, trovoadas, e precipitação forte)
·                      No Mar Mediterrâneo, as tempestades ocorriam com muita frequência.
·                      A fuga de Jonas põe em perigo o navio e toda a tripulação que estava nele
·                     Jonas não tinha como escapar de Deus. Até mesmo na Teoria dos Jogos, no Jogo de azar (pedrinhas ou pedaços de madeira marcados colocados num vasilhame), Deus controla a escolha, de modo que a sorte recaiu sobre Jonas que foi identificado como o culpado.
·                      Azarado é quem está em desobediência a Deus.
·                     Essa tempestade foi intencional e fazia parte do Plano de Deus para resgatar o “profeta fujão” de sua atitude de desobediência; 
·                     Quantas tempestades por atitudes de desobediência poderiam ser evitadas em nossas vidas;
·                     Quando contrariáramos a vontade de Deus ocorre medo, problemas, depressão, desespero, inconsciência, fuga e sofrimento;
·                     A tempestade revela quem somos  assim como revelou quem era Jonas (v.8 – povo e ocupação); 
·                     Nesses momentos, quase sempre, não há coerência entre o que fazemos e o que dizemos (v.9);
·                     Se Jonas realmente temesse a Deus não teria tentado fugir Dele  era um conhecimento teórico. Ele se contradiz: afirmando crer no poder de Deus e ao mesmo tempo fugindo Dele :
      Como confessar servir a um Deus tão poderoso e o desafiá-Lo com sua desobediência? 
·                     As razões que Jonas podia eventualmente alegar para sua desobediência eram razões até explicáveis, porém não justificáveis;
·                     Mesmo conhecendo o poder de Deus Jonas se esconde no porão de um navio (lugar de solidão, lugar de escuridão, lugar de morte e de angustia, último lugar para estar, lugar de ratos);
·                      V. 10: ... “Que é isso que fizeste”?... Será essa a pergunta que as pessoas nos fazem. Será que ninguém acredita em nosso testemunho? Qual o nosso circulo de influência? Como está o meu testemunho?
·                     Precisamos de tempo para cuidar de nós. Jonas teve tempo para aliviar sua alma, mas preferia dormir profundamente:
·                      Jonas era um homem frustrado. Viveu uma época muito ruim, sob um rei que fazia o que era mal diante do Senhor (2 Re 14.24). Era um tempo de extrema pobreza, o­nde não havia diferença entre escravo e livre, ou seja, a pobreza estava socializada.
·                     Jonas se julgava melhor que os Nínive . Era orgulhoso e preconceituoso:
      A falta de perdão e o orgulho estavam destruindo a vida e o ministério de Jonas, mas Deus queria trabalhar na vida dele e vê-lo cumprindo sua missão.
·                     Jonas perdera a vontade de viver. Estava estressado; oprimido; angustiado; deprimido. A desobediência à vontade de Deus nos faz perder a vontade e a razão de viver.
·                     Precisamos cuidar dos problemas que afligem nossa emoção (I Tim 4.16).
·                     Muitas são as razões e justificativas que podemos ter para irmos ficar no “porão”, mas o certo é que Deus não nos quer no porão. Deus nos quer no convés, lutando para sobreviver no mar da vida.
·                                                                                                                   No v. 12 vemos que Jonas se predispõe a morrer. Ele diz: "tomai-me e lançai-me ao mar..." - a morte é a sua primeira opção. Sem perspectiva, ele desiste de tentar, de lutar, de crer.
·                     Ele não tinha nenhum motivo para achar que Deus o resgataria quando os marujos finalmente o lançaram no mar. Todavia, Jonas estava disposto a pagar com a própria vida para que os marinheiros não morressem. Não vemos nisso as qualidades de coragem, humildade e amor, tipificando o Senhor Jesus?
·                      
    3)  A Calmaria da Decisão Necessária (Jonas 1:13-16)

·                     O próprio Jonas pede para ser lançado ao mar, pois ele sabia ser a causa da tempestade: 
      Lance fora tudo que é prejudicial e que cause tempestades à sua vida
·                      Os marinheiros estavam apavorados em meio à tempestade;
      De todas as formas possíveis, os marinheiros tentam salvar o navio e suas próprias vidas (inclusive a de Jonas) (v.13)
      Quanto mais eles remavam, mais os mar se “enfurecia”. Não se pode lutar contra Deus. Não se pode fazer o navio retornar à  terra sem a presença de Deus
      O mar não se acalmará enquanto não jogarmos fora o nosso “Jonas”
·                     Jonas havia declarado estar fugindo do Deus Criador;
·                     Jonas reconhece sua culpa em função de sua fuga e sabe que tem que deixar o navio para que outros não “afundem” junto com ele
·                     A tempestade só aumenta, e os marinheiros deixam de lado suas crenças, seus falsos deuses e clamam pelo Deus Verdadeiro (v.14):
      Qual tem sido o seu comportamento quando se está no meio da crise;
      Você sabe em quem você tem crido (II Tim 1.12)? Mostre aos seus problemas o tamanho de sua fé e do seu Deus;
·                     Os marinheiros clamam a Deus e reconhecem Sua soberania e Poder para salvar suas vidas e não querem ser culpados pela morte de Jonas
·                     Quando Jonas mergulha dentro de si mesmo, o mar se acalma e as pessoas ao seu redor desfrutam paz
·                     Jonas é lançado ao Mar e ocorre uma calmaria inusitada:
      Nenhuma tempestade é eterna, quando nos dispomos a lançar fora nossa incredulidade, nossos preconceitos, nossos erros, aquilo que julgamos ser importante. O mar cessará quando obedecemos a Deus!...
·                     Porque o próprio Jonas não se lançou ao Mar?
      Ele não tinha força ou não tinha coragem para ser lançar ao mar sozinho;
      Também pode ser evidente que sempre precisamos uns dos outros
·                     A ação de Deus foi evidente e os marinheiros tiveram suas vidas marcadas para sempre (v.16);
·                     O poder de Deus nos causa temor e a necessidade de adorar a Deus por aquilo que Ele é:
      Quais tipos de votos podem ser feitos quando somos salvos da tempestade (v.16). (Sal 104:33); Garantiremos servir ao Senhor enquanto vivermos?
·                     A decisão de nos lançarmos dentro de nós mesmos leva - nos a consciência do nosso eu, de nossos orgulhos e de quem realmente somos:
      Conhecemos muito pouco de nós mesmos. Temos muito atitudes e intenções ocultas.
·                     Deus sabe de nossos erros e nos convida e mergulhar dentro de nós mesmos (a volta é interior):
      Deus não tratou Jonas na superfície (Ele mergulhou nas profundezas do mar – no ventre do grande peixe);
      O Senhor nos convida a aprofundarmos no Mar de nossas vidas, no nosso próprio ser. Não podemos resistir a esse convite de mergulhar no mais “íntimo momento de nós”. Nesse contexto, o “mar” representa o nosso “eu”;
      A realidade de nosso mundo interior pode mudar radicalmente nosso mundo exterior – quando aprendermos a ouvir a “voz do coração”
·                     O perfil de Jonas é o de alguém que perdeu o sentido da vida:
      Jonas perdeu o sentido da vida quando achou que a solução dos seus problemas vinha de fora e não de dentro de seu coração;
      É um homem em processo de auto-  destruição
·                     A intenção de nosso coração facilmente é revelada?
*       Onde está o seu coração? (Mt. 6.21)
*        
                4)  O Sinal de Deus (Jonas 1:17)
·                     É interessante notar que Jonas, ao receber a ordem divina, não disse nem sim nem não. Ele simplesmente fugiu para outro lugar. Deus esperava uma resposta dele, e ele fica em silêncio, e ao fugir, ele se omit 
·                       Na obra de Deus, no que diz respeito à Sua Santa Vontade, é melhor errar por ação do que por omissão;
·                     Durante todo o livro de Jonas percebemos a atuação de Deus. Na verdade, o próprio Deus é a personagem principal desse livro;
·                     Ele acalma a tempestade, antes que toda tripulação do navio fosse destruída (1:5);
·                     Providencia um grande Peixe para preservar a vida de Jonas no seu interior e ordena a esse peixe que vomite Jonas no dia, na hora e no lugar determinados por Ele;
      Só Deus marca o tempo, o dia, a hora e o lugar
·                     A solução para o problema de Jonas não estava em mudar as circunstâncias externas, mas em mudar o seu coração.
·                     O problema não era a tempestade, o excesso de peso do navio, a força dos ventos ou a tempestade em si com suas ondas agitadas - o problema era o seu coração.
      As circunstâncias eram apenas um reflexo da atitude do seu coração em não obedecer à vontade de Deus;
·                     A designação grande peixe ou monstro marinho é a melhor explicação, tendo em vista que no Mediterrâneo  existem baleias e que as baleias também têm a garganta muita estreita;
·                     Esse fato não é um mito ou uma impossibilidade. Demonstra apenas uma das inúmeras ações de Deus sobre a Natureza;
·                     Deus fará o impossível por nós, para ter Sua Vontade realizada:
·                     Sua vontade sempre é: a) Boa; b) Agradável; c) Perfeita (Rm 12:2);
·                     A grandiosa experiência de Jonas é uma tipificação do Senhor Jesus Cristo (Mt 12.38-41):
·                     O profeta Jonas, como missionário, é um exemplo de Cristo – que veio salvar todas as nações;
·                     Jesus denuncia a dureza de coração por parte daqueles que “acham” conhecer muito de Deus, desprezando os Nínive  (aqueles que não conhecem a Deus); 
·                     Esses “doutores da lei” na reconhecem a missão de Jesus nem demonstram arrependimento e conversão (Lc 11.29-3)
·                     Ainda hoje vivemos em uma geração que busca sinais e maravilhas:
·                     Por que a necessidade de sinais? Precisamos deles?
·                     Sem dúvida, o maior sinal que devemos buscar é a transformação gradativa do nosso ser
      Cada um de nós sabe quais são seus próprios medos;
      O sinal seguro e certo se dá quando, mesmo com nossos muitos medos, obedecemos a ordem de ir ao encontro de nós mesmos e do outro – no mergulho no mais intimo momento de nós – na liberação do cárcere da emoção.
·                     É no ventre do grande peixe que Jonas articula sua melhor teologia:
·                     Na escuridão ele se entrega completamente a Deus como nunca tinha feitos na claridade das suas opções e escolhas;
·                     Jonas como cada um de nós viveu situações contraditórias:
·                     Ouviu e ensurdeceu-se; acolheu e rejeitou; encarou e fugiu; orou e dormiu, obedeceu e reclamou, pregou e se calou;
      Deus tratou com ele, do fundo do oceano, libertou sua alma cativa, liberando tudo em sua vida
Ø  Qual tem sido a sua motivação em buscar a Deus?

     5) Viagem da Oração – Mergulho no Ser (Jonas 2:1-10)

·                     No lugar mais escuro, a visão mais clara; no lugar mais apertado, a visão mais ampla; no lugar mais solitário, a visão mais solidaria;
·                     É interessante notar que Jonas, ao receber a ordem divina, não disse nem sim nem não. Ele simplesmente fugiu para outro lugar. Deus esperava uma resposta dele, e ele fica em silêncio, e ao fugir, ele se omite;
·                     Talvez Jonas quisesse se suicidar quando mergulhou no mar. Ele tinha perdido a esperança, oportunidade e talvez a salvação;
·                     Longe da vontade de Deus, não temos esperança, não vale a pena existir e Jonas sabia disso (v.6) 
·                     A morte é a sua primeira opção. Sem perspectiva, ele desiste de tentar, de lutar, de crer.
·                     Jonas perdeu o sentido da vida quando ele, sabendo da verdade, preferiu persistir no erro (1:12). Jonas preferiu morrer a mudar de atitude. Em outras palavras, ele estava dizendo: "podem me jogar na água, mas eu não mudo, não volto atrás". Persistiu no seu erro até as últimas  consequência
·                     Aquela angustia fez com que Jonas enxergasse o que antes lhe era muito difícil de perceber:
·                     Ele mesmo, sua necessidade de Deus, seu egoísmo, intolerância, indiferença, problemas, depressão, desesperos, preconceitos e seus muitos medos;
·                     Jonas fez a viagem mais importante de sua vida – a viagem de oração. Foi uma oração feita em grande aflição, e num lugar esquisito; (não há como não clamar ao Senhor - seja onde for  em que tempo for)
·                     O conhecimento de nós mesmo precisa ser mediado pela presença do Espírito Santo (Tt 3,5);
·                     Quando nossa alma desfalece, lembramos (v.7): Do que já ouvimos a respeito de Deus; Do seu santo templo; Da disposição de Deus em ouvir nossas orações
·                     Jonas reconhecia que cultuava a si mesmo, ao seu orgulho (v.8),havia abandonado a fidelidade de Deus;
·                     Deus exige fidelidade; É misericordioso e capaz de perdoar fraquezas, fugas, enganos, omissão, desde que haja sinceridade em buscar o Seu socorro (Is 57.15).
·                     O autoconhecimento e o conhecimento de Deus são faces de uma mesma moeda:
·                     Depois da experiência do fundo do poço (ventre do grande peixe), Jonas escolhe romper para a sua verdadeira vocação: ser instrumento de Deus;

      Jonas percebe que ser servo de Deus é tornar-se uma ponte e fazer a travessia de si mesmo para ir ao encontro do outro;
      A verdadeira liberdade produz coragem e lucidez; produz vida e energia na superação de obstáculos que nos impede de ir em busca do “elo perdido” – da volta ao primeiro amor;
·                     Precisamos entrar no deserto, mergulhar dentro de nós mesmos, para podermos receber a graça de Deus;
·                     No deserto, no ventre do grande peixe, afastamos tudo aquilo que não é de Deus:
·                     Precisamos penetrar no silencio – na viagem da oração – para percebermos que o olho só é olho se for transparente - e Deus se dá assim: transparente e invisível.
·                     Na transposição de obstáculos – ao fazermos a viagem de oração – Deus nos faz ver a vida com outros olhos;
·                     Depois dessa viagem de oração vemos novo Jonas, arrependido e disposto a cumprir o mandado missionário:
      Tudo pode ser mudado pela oração – (Ed 8.23) – Ela é a moeda que o Senhor utiliza aqui na Terra;
·                     Finalmente Jonas sai do ventre do peixe agora ainda mais fedorento, seu estado é lastimável, Jonas precisa de um banho, precisa passar pelas águas, e ter um renovo. 
·                     Água simboliza vida, simboliza Espírito Santo, (como precisamos Dele !).
Busque um encontro com o Espírito Santo de Deus, você será outro. (A plenitude do Espírito é para todos nós – At. 2:17).
6) Deus Sempre Concede uma Segunda Oportunidade (Jonas 3:1-2)

·                     Vivemos numa geração cada vez mais superficial e instantânea. Há pouco espaço ou ambiente para buscas mais extensas, pouco profundidade na oração, na adoração, na pregação;
·                      É a chance de Jonas: após ter “desembarcado” em algum “porto desconhecido” Deus concede a Jonas uma segunda chance para:
·                     Cumprir a missão que fora confiada: ir a Nínive e falar do amor de Deus;
      Deus sempre nos dá a oportunidade de recomeçar;
·                     Sempre esse  recomeço se dá quando somos mais conhecedores de nós mesmos (nossa natureza, fraquezas e limitações  - sensíveis  aos sofrimentos e fraquezas dos outros)
·                      A mudança precisa ocorrer em nós mesmos – a volta é interior;
·                     Jonas estava preso, em seu próprio cativeiro, sem liberdade:
·                     Seu orgulho o controlava, impedindo-o de romper as barreiras e avançar:
      Estava vivendo num deserto espiritual, seco, sem vida
      Jonas estava cativo às suas próprias idéias do que significava ser justo, ser santo e servir ao Senhor;
      Estava tão ocupado com seu próprio crescimento, sua própria libertação e sua própria benção que não tinha tempo para os outros – desprezava totalmente os Nínive ;
·                     Deus não mudou o chamado: a missão é a mesma, o povo é o mesmo, a cidade é a mesma;
·                     Deus não se enquadra em nossos objetivos, somos nós quem precisamos   nos enquadrar nos NEle;
·                     A experiência nos faz recomeçar de novo, desta vez, na perspectiva de Deus
·                     Deus manda Jonas levantar-se (v.2). Sempre é assim:
·                     Num momento, no tempo certo, há uma inundação incontrolável da presença de Deus que arrasta tudo que há na nossa frente – e nós, só temos vontade de obedecer!....
·                     A segunda chance deve ser suficiente para nós:
·                     Deus nós concederá as oportunidades necessárias para nos voltarmos a Ele;
      De quantas oportunidades precisaremos? Quantas mais teremos?
      Nem tudo está perdido: um novo tempo vai nascer
      Uma nova reedição de nossas vidas vai começar;
·                      É muito complexo tentar entender o amor de Deus pelo ser humano
·                     Deus mostrou a Jonas o quanto ele era pequeno e não entendia o significado do amor incondicional de Deus;
·                     Deus fez Jonas se esvaziar de si mesmo mostrando que:
·                     Não posso chorar pelos outros se tudo que ocupa minha mente é a preocupação com minha própria benção, minha própria prosperidade, meu próprio ministério;
·                     Temos que ser descentralizado:
·                     Na segunda chance:
      Temos a liberdade para entrar na presença de Deus, no oceano do Espírito, no clamor do coração pelos desejos de Deus;
      Podemos enfrentar e expulsar o monstro do egoísmo, até que sejamos verdadeiramente quebrantados e dispostos a cumprir o “chamado” que temos.
·                     Não teremos uma mensagem que alcance o coração das pessoas enquanto o nosso coração não for completamente de Cristo.
·                      
            7) O Reencontro com a Missão (Jonas 3:3-4)

·                     É possível redescobrir a missão:
·                     Na misericórdia do Senhor aprendemos e crescemos;
·                     A vida só tem sentido quando somos habilidosos em compreender as "sinalizações" de Deus que servem para nos aperfeiçoar; caso contrário, a vida se torna um tremendo naufrágio.
·                     Jonas é um homem que perdeu o sentido da vida. Um homem sem eixo, sem centro, sem perspectiva - literalmente jogado de um lado para o outro pelas ondas da vida. Todavia, na segunda oportunidade:
·                     Jonas resolve obedecer (v.3)
·                     A atitude de Jonas deve ser a nossa também:

      Levantar-se e partir ao encontro da missão que Deus nos confiou;
·                     Jonas estava impactado por seu mergulho no fundo do mar, no fundo de si mesmo e, resolve obedecer ao chamado divino
·                     Por todas as Escrituras, a figura de águas ou chuvas é usada para representar uma visitação de Deus que invade um povo ou naçãos
·                     Finalmente, Jonas vai a Nínive falar da Palavra de Deus;
·                     Essa cidade era muito importante por causa do povo que nele habitava (seu perímetro era aproximadamente 96 km e ela tinha cerca de 600.000 habitantes (3 vezes população de Itabuna);
·                     Qual foi a pregação que Deus entregou a Jonas? “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida” (v.4). O conteúdo da mensagem de Jonas só comporta justiça (v.4); Jonas não fala em nenhum momento sobre o perdão de Deus – ele, de fato, odiava os Nínive  ,
·                     Não era uma mensagem de misericórdia, mas uma sentença de condenação. Era o anúncio do juízo de Deus sobre a cidade. A destruição viria quarenta dias depois da pregação. Todavia, o povo tinha tempo para analisar o conteúdo e, se quiserem,   se arrependerem. 
·                      Deus estava rompendo barreiras eclesiásticas e alcançando pessoas que para Jonas não eram “santificadas”
·                     Deus contempla às pessoas. No caso de Nínive, pessoas sanguinárias que mereciam uma oportunidade de arrependimento antes de destruição iminente;
·                     A Igreja precisa cumprir sua missão integral, na dimensão vertical (Deus) e horizontal (pessoas):
·                     Deus está nos dizendo que precisamos ir alem de nossa posição atual;
·                     Devemos esperar nele até que nossos corações sejam quebrantados, até que sejamos conduzidos a uma nova dimensão (vivermos na dimensão do Espírito);
·                     Precisamos edificar o Edifício de Deus aqui na Terra;
·                     Para cumprir a missão, é preciso sacrifício, esforço:
·                     Jonas inicialmente preferiu o sono, o comodismo. Não quis romper para a vida;
·                     Preferiu dormir a amar: A recusa em conhecer a nós mesmo, provoca “algemas” na alma
·                     Jonas perdeu todo sentimento espiritual. Orou apenas duas vezes em todo seu livro: Uma no ventre do peixe, numa atitude de extremo desespero, e outra quando estava ressentido e magoado por Deus ter poupado Nínive.
·                     A verdade é que quando deixamos de buscar ao Senhor, e deixamos nossa vida de devoção a Ele, é um péssimo sinal. Precisas dar uma resposta à Deus...
·                     Cumprir a missão apenas por obrigação, não acrescenta nada em nossas vidas (Lc 17.9-10)
·                     Jonas continuou percorrendo aquela grande cidade proclamando a simples mensagem de arrependimento e o resultado foi sem paralelos em toda a história humana:
·                     A Palavra de Deus nunca volta vazia, ela sempre realiza seu trabalho (Is 55.11)
·                     Temos que ir ao encontro do outro, mesmo que seja em Nínive.


                                                                        ASSEMBLÉIA DE DEUS
                  

                                                           AGRADEÇO  A  DEUS  

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